London Victorian Age

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Quando um homem se cansa de Londres, ele está cansado da vida; porque há em Londres tudo que a vida pode trazer. - Samuel Johnson


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    Introdução Bartholomeu Salazar

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    Mensagem por Night's Lord Qui Jan 18, 2018 10:08 am

    O antigo capitão pirata, querendo completar sua vingança, mas ao mesmo tempo querendo fugir dos caçadores implacáveis do Saba, havia fugido para o norte da Europa, mais precisamente para a Finlândia, terra dos Gangrel, onde não haveria problema um Lasombra fugindo do Sabá poderia arrumar um refugio temporário ou permanente, dependendo da situação...

    Ao chegar para desembarcar, o experiente capitão, percebe o porto cheio de barcos, para um local que não era de grande importância comercial, era algo inusitado...

    E não demora para conseguirem informações sobre o acontecimento, pois em Londres e outras regiões da Europa, fenômenos estranhos estavam ocorrendo por toda a Europa, que haviam feito muitos neófitos entrarem em torpor e muitos Ancillae fugirem dos grandes centros...

    Em Londres havia um agravante, que era a disputa política na cidade com o sumiço do lendário Mytrhas, que havia deixado a vaga de regente da cidade aberta, e Rosa e Cetro disputam com unhas e dentes a cadeira, e também sobre alguns assassinatos que estavam ocorrendo. Como mesmo depois do abraço, a maioria queria viver sua vida de forma tranquila, não queriam problemas, por isso fogem em busca de algo mais tranquilo...

    Agora você e seus lacaios terão muito o que pensar...
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    Mensagem por Viggo Sutherland Qui Jan 18, 2018 5:56 pm

    O frio implacável produzia um notório incomodo nos homens sob aquela bandeira. Algo que deveria repetir para evitar atrair demasiada atenção em um porto de pouco movimento. Mas estava errado.

    A quantidade de navios naquele entreposto lhe rouba a atenção e causava um certo incomodo. Tinha ouvido falar de fofocas em outros portos e tavernas mas estava começando a duvidar se isto era apenas conversa.

    - Amarrem estes cordas direito! Caso isto solte, o saco de estrume responsável vai dormir de cabeça para baixo após uma dose de azeite! - era como ameaçava e conseguia bons resultados apesar de apenas ter feito istô uma única vez e foi com um "rato" que procurou lhe roubar.

    Os homens atravessavam o convém, de um lado a outro, amarrando as cordas, recolhendo mas velas e preparando para o desembarque. Uma balbúrdia de sons e vozes, cada qual com seu papel.

    Com um olhar a Madalena, ela já sabia o que deveria fazer. Desce em meio a trupe, acompanhada de Katherine, tal como duas damas, em companhia de Attatu, como guarda-costas.

    Athilla e Helena vinham junto à Adrian e seu livro-caixa. O óculos pendia pelo nariz, enquanto ele se esforçava a colocar em posição.

    - Meus queridos.. Vamos ajudar o jovem Adrian a fazer sua mágica. - e sorria ainda olhando o formigueiro no Cais.


    ...

    Conforme a noite prosseguia, as notícias escorriam pelas sombras e confirmam os eventos na Corte Londrina e os turbilhões sobrenaturais que assolavam o velho mundo.

    Sentado em sua sala, na companhia de suas duas crias que retornavam após também circularem pelo Cais.

    O silêncio dura alguns instantes enquanto saboreava o cheiro dos mapas sobre a mesa.

    - Imagino que o passeio pelo Porto tenha sido... Proveitoso, meus queridos. Conseguimos uma bela quantia de ouro pela carga e o adicional pela velha Bruxa, veio a calhar. Agora digam, o que pensam sobre Londres? - diz as duas crias enquanto entendia a carta aberta sobre a mesa.

    Gostaria de ouvi-los, pois não cometeria o mesmo erro de antes.


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    Mensagem por Night's Lord Qui Jan 18, 2018 9:31 pm

    Ambos os lacaios olham um ao outro, dando de ombros... eles te seguiriam não importa a onde, pois você os havia dado a vida, era o Pai deles, aquele que os guiava, por isso para eles tanto faziam para onde iriam... mas uma coisa parecia certa ali... eles não estavam felizes com aquele frio glacial... mesmo as noites mais frias nos oceanos, eles ainda tinham como se esquentar no porão dos barcos, e essas noites gélidas eram raras, visto o inverno mais se passava em terra do que em alto mar... Mas ali era outra coisa... um vento gelado que não parava nunca, um povo frio e rude... sentiam falta do calor do Sul e das pessoas mais alegres... por isso, a mais velha fala:

    - Iremos segui-lo não importa para onde... mas esse frio que parece não incomodar o senhor, nos incomoda demais... e isso porque estamos na Primavera ainda... imagina no inverno? Quanto a Londres, bom, se fosse possível, as terras de Andaluzia seriam melhores, mas a presença do Sabá nos impede de ir para muitos países, e como o senhor mesmo nos disse, nem todos os regentes aceitam nosso clã...

    Londres pode ser uma boa ideia... esse caos político pode ser uma boa oportunidade para o senhor oferecer seus serviços, e até onde ficamos sabendo, os membros da coorte de lá não são ruins, mas ninguém quer ficar no meio de uma disputa politica que pode vir a se tornar sangrenta demais...

    Mas é justamente essa disputa que poderá nos facilitar a vida, ainda mais, se os rumores forem verdade, não há presença da tal seita por toda a ilha... portanto, entre Londres e aqui... bom, preferiremos Londres...


    Você será um recém chegado, mas pode conseguir mais informações sobre a cidade, caso deseje ficar mais alguns dias nesse país gelado... e uma coisa é certa, esse fenômeno estranho, macabro, com certeza haverá membros do clero atentos a isso, e podem ser uma boa fonte de informações... e quem sabe com essa sua sorte você não encontrar alguma coisa realmente de útil...
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    Mensagem por Viggo Sutherland Sex Jan 19, 2018 6:53 pm

    Ouvia atentamente aquelas palavras, enquanto olhava o rosto dos cinco. Já havia se decidido desde que ouviu
    falar do Caos mas gosto de ouvirefúgio as possibilidades, sempre havia algo de proveito.

    - Não é sorte.. - e sorri discretamente antes de continuar.

    - Tendo os melhores ao meu lado, as coisas tendem a fluir.

    Tamborilando os dedos sobre a mesa, enquanto as sombras ondulam,  acompanhando a dança da chama da lamparina; o vampiro seguia a falar.

    - Estas terras são hostis e pouco cresce neste frio dos infernos... Logo, uma ótima oportunidade para elevar os preços e esvaziar as algibeiras destes pinguins.

    Balançava um saco de couro enquanto o tilintar da prata ecoava pelo ambiente, com as sombras bruxuleantes pela dança da chama da lamparina.

    - Vocês são mesmos uns malditos que adoram uma boa contenda! Vamos comemorar! Hoje, vocês merecem. - e levanto tirando uma garrafa da última gaveta, junto com alguns copos.

    Deixo-os sobre a mesa enquanto os observo se servindo do melhor rum que dispunha. Dizia que era seu, mas apenas o utilizava em ocasiões especiais para eles. Um bônus.

    - Sirvam-se... Do álcool e da prata. Espalhem informações sobre contratos para a tripulação, mantenham os ouvidos abertos para os bêbados, fanfarrões e suas malditas bocas enormes! As meninas podem exercitar os sorrisos e gracejos para os "perucas-brancas" e vejam o que conseguem arrancar de proveitoso. Estava até interessado em quem sabe aumentar nossos negócios... Quem sabe não é o momento para adicionarmos mais um navio aos negócios... - e um sorriso afiado marcado pelas sombras era evidente em Salazar.

    Levanto um copo e brindo com eles, enquanto admiro seus rostos sendo aquecidos pelo efeito do álcool em seus corpos vivos. Viro o copo, sentindo o ardor tocando os lábios,  mas sem verter, goela a baixo, nenhum volume daquela bebida que já não mais me satisfazia.

    - Adrian e Athilla.. Avaliem assim embarcações e seus respectivos capitães. Podemos decidir depois quais adicionar... Madalena, você venha comigo... Vamos à Igreja. - diz já saindo de sua sala, deixando o copo sobre a mesa, tomando-a pelos braços e seguindo pelo convés.

    O cheiro de maresia, peixe e sujeira. Ah, estava em casa.
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    Mensagem por Night's Lord Sáb Jan 20, 2018 9:20 am

    Cada um da sala sai para os devidos afazeres, o tempo havia melhorado, não ventava tanto, mas um sensação maligna pairava no ar... Coisas ruins aconteceram ou estavam por acontecer... e nada mais comum que em tempos como esse, que houvessem pessoas em demasia indo as igrejas...

    A igreja do porto ao qual vocês se dirigem era uma pequena catedral com 2 torres, mas que caberiam no mínimo o dobro nas sombras de inúmeras igrejas que vocês conheceram pela Europa...

    Um padre acompanhado de 2 coroinhas conversava com uns senhores, de aparência rústica, que poderiam intimidar uma pessoa comum... mas o padre sorria de forma amigável e parecia que isso irritava os senhores a sua frente... e após algum tempo, eles saem com cara amarrada e o padre ainda sorria...

    Ao te verem, ele acena com a cabeça e volta sua atenção aos fieis da igreja e começa a preparar as coisas no altar e assim que todos entram ele começa a fazer a missa, começando com um discurso sobre não temer a escuridão dentro de todos, que Deus há de iluminar a todos, principalmente as que demonstrarem boas intenções ao próximo...

    E após o discurso a missa continua de forma comum, mas com um tom mais leve do que o normal, o que deixava o clima um pouco mais leve do que o normal... e ao fim todos saem conversando de forma mais animada, alguma senhorinhas agradecem o jovem padre, ajudam a arrumar toda a igreja no final e depois vão embora...

    Se quiserem falar com ele, esse era o momento...
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    Mensagem por Viggo Sutherland Dom Jan 21, 2018 4:56 pm

    Bartholomeu Salazar escreveu:Tentava disfarçar o arrepio que sentia na nuca, enquanto atravessava aquele lugar, com o sabre na cintura e os olhos já esperando algo. Se ainda tivesse coração,  com toda a certeza, este estaria bem agitado.

    Não era o único,  tendo em vista como todos buscavam o espirituaL,  em busca de amparo e segurança para aquilo que assolavam a todos. Contudo, a pequena construção ainda se elevava, como pequeno fragmento de esperança.

    Sua atenção foi raptada pela figura sorridente do clérigo da paróquia. Instintivamente, deixo a mão esquerda descansar sobre o punhos do sabre enquanto observava a discussão, tentando captar sobre o que falavam. Aproximo os lábios de Madalena e sussurro.

    - Cuidado aqui. - e toca seu rosto, em um tímido beijo.

    Quando recebo o cumprimento, também respondo com um largo sorriso e convidativo para o senhor. Gravando o rosto daqueles homens. Mais tarde, quem sabe, poderia sentir a necessidade de fazer com eles.

    Sento no meio dos bancos, buscando desaparecer em meio às ovelhas ali, apesar da dificuldade que se ocultar em um pequeno grupo. Tanto atento ao discurso,  quanto aos indivíduos ali. A paranoia era intrínseca aquele cainita.

    Quando, por fim, o ritual se finda e todos seguem seus próprios caminhos, sussurro para a lacaio.

    - Preciso falar com o pároco. Procure as mulheres e veja o quanto as consegue retirar delas, meu bem.

    Deixando-a, sigo até o pároco e, ao mesmo aproximar o suficiente o cumprimento.

    - A Sua Benção, Padre. - com sua voz, doce e suave.
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    Mensagem por Night's Lord Dom Jan 21, 2018 5:13 pm

    Visivelmente esperando que você viesse até ele, o sorridente e pálido sacerdote o recebe lhe dando uma bênção, e logo depois o chama a cabine do confessario...

    Cada um vai para seu lugar devido, e logo após o padre faz a reza costumeira, e depois diz:

    Estávamos a sua espera... Foi me dito pelos anjos que um outro sacerdote viria aqui, e com ele iríamos embora para a capital Inglesa para que pudéssemos espalhar as bênçãos da Igreja naquela terra acomedida pelo malnisso ele baixa a voz e diz:-Não que nesta terra escura o mal não perdure, mas pelo menos os lobos sabem o que fazem... voltando ao tom normal Vós fostes escolhido para nos guiar até nossa nova casa abaixado o tom de voz de novonão aguento mais esse local e toda essa gente fanática... Quando os espíritos me disseram que vossa senhoria viria, dei graças aos Deuses...

    Após o termino de todos os preparativos para a missa do padre de amanhã cedo, gostaria de te encontrar em um lugar melhor para conversarmos melhor... Pode ser?
    voltando ao tom normal

    agora que vossa senhoria confessou, peço que reze 3 ave maria e 3 pai nosso comigo...

    De certo foi tudo muito estranho... Um padre que lhe parecia crer realmente na Igreja, que fazia um sermão muito bom como aquele, acreditasse realmente em anjos ou esouritos ou Deuses... Esse cara é no mínimo um cara atormentado... Mas que parecia ter conhecimentos que você não tinha a respeito dos acontecimentos que assolavam a Europa...
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    Mensagem por Viggo Sutherland Dom Jan 21, 2018 7:22 pm

    Aquilo cada vez mais se torna estranho e suspeito. Sigo o clérigo até o confessionário, enquanto ao longe se via o que restava de pessoas ali tratando dos seus afazeres.

    "Muito nteressante..." - pensava enquanto recebia as palavras do pálido padre.

    - Podemos, Hermano. - sendo a última palavra em espanhol tão baixo para apenas o pároco ouvi-se.

    Já era notório que lhe seria avisado o lugar e o momento oportuno. Agradeço com um sinal da cruz, e cumprimento com um movimento rápido da cabeça aqueles que ali trabalhavam.

    Deixando a casa do Senhor e, antes de sair, ajoelho e, novamente, faço o sinal da Santa Cruz. Ao sair no frio, puxo o casaco ao corpo, como se procurasse manter o melhor possível o calor dentro do corpo. Enquanto seguia, meus olhos variam o ambiente, principalmente procurando aqueles brutamontes ou alguém que estivesse interessado demais em um pobre marujo sozinho e com frio.

    Sigo em direção à taverna, tendo o cuidado de atravessar pelo quadro de avisos da cidade. Talvez estive algo de interessante.
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    Mensagem por Night's Lord Dom Jan 21, 2018 8:20 pm

    O vento gélido aumenta agora que o Sol se pôs... um vento que doía a alma... No quadro de avisos, para sua surpresa ou não, há descrito um toque de recolher após as 22h, quando o Sol realmente se põe... faltava 15 minutos para o toque... mas as pessoas do porto não pareciam ligar para o mesmo... e os guardas tão pouco... não faziam muita questão de saírem de suas guaritas para patrulhar ou punir alguém... e você adentra a taverna mais próxima... no caminho não vendo nada demais...

    A Taverna não estava tão cheia quanto parecia estar por fora, devido ao barulho lá dentro... e o barulho vem da discussão de um grupo de umas 10 pessoas, que provavelmente são membros tripulantes de algum navio atracado... e a discussão era se ficavam para honrar um acordo de comércio que tinham pego com um nobre local, ou se quebravam o acordo e iriam embora...

    Eles estavam bêbados e visivelmente irritados... o que talvez justificasse os poucos integrantes na taverna... e não demora após você entrar que alguns já saiam, e uma pequena olhada pela rua... se percebe uma diminuição drástica da movimentação... então realmente as pessoas levavam a sério o toque de recolher...

    E pelo canto você percebe um sujeito vestindo um sobretudo marrom, com um chapéu de pelo de castor, andando pelas ruas em modo imponente, mas porém alerta... parecia estar realmente patrulhando as ruas... e nesse momento você vê o padre e sua "filha" entrando... Ambos olham para a discussão, que se mantinha acirrada ainda, dão de ombros e vão em sua direção...

    Chegando, sentam-se lado a lado em sua frente, dão uma ultima olhada para os briguentos e voltam sua atenção a você...

    -Pois bem meu amigo... acho que não nos apresentamos de forma correta... me chamo François de Champagne, e essa é minha filha Elizabet Morrogrande, muito prazer em conhece-lo...

    Casos como esses aí que estamos presenciando, não foram os primeiros e não serão os últimos... Principalmente aqui pelo Norte...

    Engraçado que os mortais em outros países ao Sul, não tem a mesma percepção que os mortais aqui do Norte... esse seria um bom estudo para quando estivermos seguros... e em falar em segurança é que viemos discutir...

    Aqui somos bem tratados, mas somos refugiados, não teremos espaço na política deles, e na verdade nem quero... são um povo rude e frio... levam tudo a sério em demasia... e há pouco espaço para uma mudança... por isso queremos sair daqui e Londres... ali está uma grande oportunidade... a tal Anne é bem menos tradicionalista que seu mentor... e rumores falam que todo aquele que lhe jurar lealdade será bem vindo... e coitado daquele que jurar e a trair... seus Algoz tem fama de serem cruéis...


    Ele deixa a ultima palavra no ar e começa a olhar pela janela... a escuridão completa que lá se formou e o silêncio que de lá provinha... em contraste com o barulho da taverna...
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    Mensagem por Viggo Sutherland Ter Jan 23, 2018 11:38 pm

    Agora começava a entender o por que do padre estar odiando aquelas terras. Com um toque de recolher daqueles, não se admirava que um estrangeiro tivesse muita dificuldade em se adaptar ali. Um mecanismo eficaz de controle dos membros que não dispunham de um farto rebanho. Ou, talvez, as noites ali estavam cheias de "surpresas". Haveriam muitas mortes recentes?

    Sentado em um canto, observava atentamente a conversa enquanto trabalhavam um cachimbo recheado de tabaco e outras ervas, interessado nas motivações mundanas daqueles mortais e do quanto aquilo lhe parecia providencial. A fumaça parecia envolver-me. Acreditava até mesmo que o padre nao viesse, de fato, até o momento em que ambos os sujeitos adentravam na taverna. De certo modo, aliviado, apago o cachimbo que usava, enquanto recebia os cumprimentos dos dois.

    - Muito prazer conhecê-los. Sou Bartholomeu Salazar. - eu fato do outro grupo discutir inflamadamente, ajudava a disfarçar a presença do trio que gostaria de assim passar.

    Ouvia atentamente as palavras do padre enquanto via da janela o homem de chapéu de castor se afastar, patrulhando o local. Enquanto os demais evitavam a todo custo o Porto. O frio não lhe parecia um problema.

    "O controle por estas terras anda pesado..." Pensava consigo.

    - Compreendi quando observei a conversa antes da Missa.. Os malditos podem torcer o nariz e bater o pé, mas no final, somos o melhor seguro que eles podem ter contra a "Espada". Bom, pelo menos não podemos nos queixar de uma existência morosa! - e sorrio calorosamente aos dois, após a brincadeira, apesar de que sentia em seus olhos um receio e ânsia de deixar estas terras o mais depressa possível, um pouco suspeito, na verdade.

    - Percebo os impedimentos que levantam contra os recém-chegados.. Imagino que aquele seja um dos "braços-fortes" do principado, correto? - digo apontando com o olhar o homem que patrulhava em meio aos ventos pouco amistosos e o frio como nenhum igual.

    "Acredito que se eu não me apresentar ao Senhor daqui, logo também terão motivos para mais do que narizes tortos.."

    - Bom, já tínhamos ouvido falar dela e até mesmo uma carta-convite.. O que me assusta é sobre os eventos que circulam... Torpor... Desmaios... O que acabou expulsando os sanguessugas e toda sorte de coisas, como ratos em um navio a naufragar... Algo grande parece estar acontecendo quando o "gato" saiu de férias... - referia indiretamente de modo que, mesmo se estivessem lhes ouvindo, não pudessem fazer qualquer ligação caso não soubessem sobre o que falavam, protegendo a Máscara.

    - Por falar em Algozes... Precisarei me apresentar ao Principado e de mais dois dias para descarregar e recarregar meu navio. Conseguem resolver tudo que precisam até lá? - já sabia até mesmo a reposta deles.

    - Ah! E outra coisa... O nobre que eles pretendem romper contrato... Quem é? - parecia uma pergunta despretenciosa, mas havia um olhar ferino do cainita ali.





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    Mensagem por Night's Lord Qua Jan 24, 2018 1:57 pm

    O padre não perde tempo para te responder...

    -Aqui não há Algz, quem patrulha tudo é o Xerife e sua cria, que vossa senhoria está a ver ali fora... E em conjunto com os seres dos ratos de esgoto, sabem de tudo o que ocorre ou deixa de ocorrer por aqui...

    Aqui também não há toda essa formalidade de apresentação ao regente, a não ser quem queira ficar mais que dois dias aqui e se você sair da região do porto... Aí sim terá que ter com o regente... Um sujeito honesto, porém frio como iceberg e tão duro quanto...

    De resto é tranquilo...

    Quanto ao nobre em questão,  dever ser Lord Vraktus, um ambicioso comerciante de materias primas raras... Madeiras, mármores,  até mesmo pedras preciosas...

    Não é um sujeito que perdoaria uma quebra de contrato tão facilmente,  pelo contrário...

    Bom, o tempo urge, então amanhã final de noite venho ter contigo para zarparmos...
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    Mensagem por Viggo Sutherland Qui Jan 25, 2018 3:23 pm

    - Ele é um Membro? De qual Clã é este tal de Vraktus? - dizia em sussurros.

    "Seres do esgoto? Entao aqui tem Nosferatu forte!? Interessante...." - já imaginava a resposta, mas poderia se surpreender.


    - Só o fato destes infelizes estarem a debater isto abertamente já supunha-se motivo suficiente para ele considerar uma ofensa... Acredito que eles venham a precisa, eu imagino, de um benfeitor novo... - dava de ombros como se fosse algo de trivial.

    - Eu sei que tem pressa para evitar confrontos com o poder local...Acertamos o restante amanhã... Quem sabe até me diga se também é um LaSombra! - digo com um sorriso jovial no rosto, em uma maneira descontraída de também perguntar seu clã.

    - Até mais ver, Padre. - e pego em sua mão, beijando-a, em sinal de respeito; teatralmente para caso houvesse ali curiosos.


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    Mensagem por Night's Lord Qui Jan 25, 2018 6:29 pm

    O padre sempre com seu sorriso simpático, olha para os bêbados falantes de forma discreta e depois sorri para sua filha, até então quieta... E ela quem lhe responde sobre o nobre...


    -Não. Rss ele não é um membro... Talvez até rendesse uma boa cria, se alguém tivesse coragem e o poder de faze-lo... Ele não sabe nada sobre nós, até onde eu sei...

    Mas lhe digo que ele me bota mais medo que muitos membros que vi por aí...

    Não te conheço bem o suficiente, mas lhe digo para não procurares encrenca com esse homem... Ele vai querer caça-lo até o fim dos tempos...

    Quanto ao nosso clã, sim... Somos servos da sombra sim... E como você, também fugimos da espada... Gostamos da liberdade... Somos dois pensadores e estudiosos... Ele fora padre e eu freira... Se bem que eu era mais uma mancha no convento do que uma ovelha desgarrada... Eu venho de uma família de bruxas, sacerdotizas pagãs, mas com a morte dos meus pais na fogueira, me colocaram no convento, onde conheci um jovem padre que alegrou meu mundo idiota kkk ele foi abraçado, e logo após ele me abraçou e fugimos pelo mundo até chegar aqui...

    Agora devemos partir já, o taverneiro é conhecido nosso,
    mas não gosta muito da nossa presença, fala que espanta freguesia... Como se houvesse alguma esses dias... Rsss

    Bom até amanhã meu senhor..


    Após todas as formalidades, a menina deixa uma moeda de cobre na mesa e todos saem para a gélida noite de primavera...
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    Mensagem por Viggo Sutherland Sex Jan 26, 2018 9:32 pm

    Aquela conversa sobre o nobre era quase um convite ao pirata e sua ousadia. Afinal, quantos não foram os homens tempestuosos e de fama que acabaram se partindo como galhos secos, na crueldade do tempo? Poderia simplesmente viver até que o desgracado não passasse de ossos em uma lápide requintada. Apesar de que, como ela própria havia dito, poderia ser uma bela cria para alguém disposto. Mas sentia que ali, devia guardar um pouco seu ímpeto, considerando o conselho dos dois, e até mesmo a necessidade que ambos detinham de manter-se ocultos ali. Ainda mais às vésperas de sua saída.

    Eram pensadores, estava claro.

    Respeitando o conselho, os acompanho para fora. Em silêncio, sigo os dois até o mundo gélido, preparando o cachimbo. Aproveitando a ausência de ventos para acendê-lo dentro do lugar. Como daria uma saca de ouro pelo gosto de uma bela tragada... Aquilo, não passava de teatro e hábito. A única coisa que realmente importava, era o que corria nas veias do taberneiro e dos trabalhadores, em sua festiva libação alcoólica.

    - Boa noite, senhores... Agradável dividir alguns momentos com Vossas Senhorias. - e agradeço puxando ainda mais o casaco, em volta do pescoço, disfarçando o frio que não sentia, intensificando a com que emanava da ponta do cachimbo.

    A passos firmes, sigo passando pelo quadro de avisos. Vejo se algum dos malditos já havia colocado o aviso que pedi, caso contrário, fixo oferencendo serviços de transporte e contratando. Aquele maldito frio desgracado ia acabar com suas provisões de rum. Os homens tendiam a beber mais conforme o frio se intensificava. Conforme andava em direção ao navio, com um ponto rubro iluminando as sombras denunciando minha presença, fico refletindo sobre o que diabos conseguiria nesta terra esquecida por Deus de custo baixo e revenda certa é lucrativa.

    Maldito toque de recolher..

    Bom, quem sabe não acabasse encontrando o Xerife... Gostaria de pelo menos seguir os protocolos naquela banheira gelada, apesar de que, dificilmente voltar ali nos próximos cinco anos mas quem sabe?

    - Maldito inverno... - praguejava ao vento, como um mortal faria naquela situação exposta.

    "Como os malditos Gangreis prosperam aqui, afinal?" - somente o ouro havia lhe trazido para lá.
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    Mensagem por Night's Lord Sáb Jan 27, 2018 9:22 am

    Quando você pragueja contra o vento, parece que em resposta ele aumenta sua intensidade e um frio percorre sua alma...

    Não havia ninguém na rua, nem mesmo os costumeiros bandidos e prostitutas que haviam em praticamente 100% dos portos...

    Você estava no final da primavera e começo de verão... então essa temperatura era anormal, até mesmo por ali... Mas uma coisa te chama a atenção... o céu... você nunca tinha visto um céu como aquele... limpo mas cheio de luzes... era sinistro e lindo ao mesmo tempo... como um anuncio do principio do fim dos tempos... como se a gehenna ali estivesse mais perto que em qualquer outro lugar...

    Você fica fascinado pela beleza... pela junção do belo com o sinistro... essa beleza única... e em quanto você tirava alguns minutinhos para apreciar, você ouve uma voz grave ao seu lado... e um cara barbudo e grande chega até você olhando para o céu também e dizendo:


    Vejo que nunca antes havia visto esse nosso tesouro... A aurora Boreal... Uma pena que a maioria tenha medo dela... e por isso não conseguem apreciar esse fenômeno que só ocorre aqui no Norte...

    Vossa senhoria parece perdido... parecia procurar por algo, ou alguém... como posso ajuda-lo?


    O "gigante" ao seu lado estava acompanhado de um cachorro tão grande como ele,
    que se mostrava alerta a qualquer som que ocorresse por ali... e as vezes você o via cheirando o ar também... um cachorro daquele daria trabalho para um vampiro fácil fácil...
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    Mensagem por Viggo Sutherland Dom Jan 28, 2018 9:24 am

    Sentado sobre uns caixotes, admirava o fenômeno luminoso que acendia no céu. Seria obra de um poderoso feiticeiro?

    Enquanto elocrubava, sou apanhado de surpresa por uma voz grave mas sequer fazia jus ao tamanho daquele ao qual ela pertencia. Ajeito-me sobre as caixas que rangem diante do peso, enquanto os olhos iam do homem ao cão que lhe acompanhava.

    - Não sei na verdade como me referir a tal coisa... Apesar de acreditar que não fosse sequer natural.. Ainda sim, posso dizer que é belo.... - dizia de modo suave enquanto deleitava, até esquecendo em fingir frio.

    - E este bezerro? Pelos Deuses, como é grande! - buscava quebrar o gelo, apesar de entender que ali, isto dificilmente seria possível.

    E enquanto falava, ganhava tempo analizando a aparência do homem. Pálidas ou não, traços animalescos ou alguma coisa que identificasse aquele homem como um Membro.

    - Sou Salazar. Bartholomeu Salazar. - e movendo sobre os caixotes, volto meu tronco em direção aos dois.

    - O Senhor é o Xerife deste lugar, correto? Perdoe minha audácia, não foi proposital minha permanência além do por do sol... Jamais tive a oportunidade de presenciar tal coisa... - e, voltando-se novamente, permito ser arrastado pelas sensações que aquela imagem proporcionava.
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    Mensagem por Night's Lord Dom Jan 28, 2018 11:16 am

    O gigante o olha com um olhar divertido quando você falava que achava o fenômeno algo não natural, mas é um olhar atento também, ele te analisava analiticamente, e quando você o chama de xerife, ele abre um verdadeiro sorriso, e esse sorriso modificava a feição da enorme pessoa ao seu lado, deixando-o mais humano se assim pudesse ser...

    - Não senhor, não sou o Xerife, eu sou sua cria... meu senhor está na cidade hoje... ele pediu que eu viesse ver os piratas que chegaram hoje... e muito me espantou você ter feito amizade com aquele padre estranho... mas ele tem feito muito bem aos moradores locais, pena que ele irá embora,
    e pelo visto com o senhor...

    E esse filhote aqui ao meu lado é o senhor Oberon, meu fiel companheiro nas longas noites de vigia...

    Quanto a apresentação ao regente, nós não exigimos a quem ficar no porto e por uma única noite...
    e quanto ao toque de recolher, esse é para os Humanos... não para nós... muitos ficaram louco com esses estranhos acontecimentos que ocorreram para a Europa, e até esses bastardos virem para cá,
    ainda não havíamos sentido nada de estranho...

    Bom, só tome cuidado, alguns ficaram loucos realmente e como o rebanho está confinado, eles procuram presas fáceis a noite para se alimentarem...

    Por mim botava todos que não são daqui para correr, pois eles não nos querem perambulando pelas terras deles ao sul, por que iriamos querer eles aqui ao norte agora?

    Mas fique tranquilo, comerciantes sempre são bem vindos, portanto que logo após comercializarem o que pretendiam, voltem ao mar...

    Aproveite a noite e cuidado... e mais uma coisa... o Sol amanhece cedo por essas regiões, nessa época do ano...


    Ao dizer isso ele volta a sua vigília e o deixa sozinho com a belíssima aurora boreal... que nessas horas da manhã, começava a adquirir um brilho mais claro e colorido... mas era visível que começava também a perder parte do brilho...

    Sozinho agora, você começa as vezes a virar a cabeça por causa de um outo ou outro barulho que você ouvia... barulhos que poderiam ser de cães ou gatos revirando lixos, ou até mesmo o vento derrubando algo... mas mesmo assim lhe assustava um pouco... e isso o fazia desejar que seus lacaios tivessem ido ao navio para evitar contato com os loucos citados pelo filho do xerife...
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    Mensagem por Viggo Sutherland Ter Jan 30, 2018 12:34 am

    Havia entendido o recado.

    Recolha seus homens e mulheres. Fique apenas o necessário e vá embora. Como disse o padre - típica cordialidade nortenha.

    Com um sorriso, retiro o chapéu lhe agradecendo a paciência. Nisso, levanto e sigo até os pontos onde eles estariam.

    Pelo menos uma coisa erara certa. Madalena e os demais estavam seguros, mas temia por Adrian e Athila. Que Deus tivesse misericórdia da alma que violasse seus brinquedos.


    Deste modo, caminho a passos rápidos entre as embarcações, desejando não ter motivos para desembanhar minha arma naquele lugar. Não queria ofender a Criança do Xerife apesar de ter certeza que seus animais lhe seguiam a todo momento, apesar de não os ver. O padre já tinha tratado disto.
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    Mensagem por Night's Lord Ter Jan 30, 2018 10:16 am

    O Lasombra chega em seu barco, e seus lacaios estão todos lá, acompanhados pela filha do Padre, que lhe sorri quando lhe vê... seu lacaios estavam contentes com ela ali... e um olhar atento se percebe o porque. Sua filha Salazar estava machucada e um tanto quanto assustada perto da lareira do barco.

    - Sua filha errou ao tentar andar sozinha pela cidade, e após nos despedirmos na taverna, tive uma sensação que sua filha aí poderia estar em perigo, já que ela não estava com o senhor na Taverna mas estava com o senhor na Igreja, por isso após nos despedirmos sai em procurar dela... e a achei sendo atacada por 2 neófitos sedentos de sangue... ela até que conseguiu lidar bem com eles, visto que eram 3 no começo, mas somente 2 sobreviveram a fúria dela... mas infelizmente adagas e facas não são armas tão úteis contra nós. Dei sorte de chegar antes que eles começassem a se alimentar dela...

    Eu matei os outros dois, e a trouxe para cá o mais rápido possível através das sombras... havia outros por perto que não perderiam a chance de atacar-nos...


    Sua filha concorda com a cabeça as explicações dada pela Lasombra, e seus outros filhos/lacaios pareciam não duvidar da história visto parecerem terem fugido da cidade também ao se sentiram perseguidos... mas como estavam em grupos e portando espadas curtas bem afiadas,
    para eles havia sido mais fácil fugir...

    Um terra sem lei... ou os nativos faziam isso para que não houvesse forasteiro... um terra perigosa...
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    Mensagem por Viggo Sutherland Ter Jan 30, 2018 11:31 pm

    Guardando a espada, ainda sério, aproximo da cainita, olhando-a por alguns instantes, dentro dos olhos. O tímido sorriso vai surgindo aos poucos nos lábios pálidos até que suave e tenro, toco-lhe o rosto, amável.

    - Obrigado, pela preocupação. - tão doce quanto o gesto
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    Mensagem por Viggo Sutherland Ter Jan 30, 2018 11:40 pm

    Guardando a espada, ainda sério, aproximo da cainita, olhando-a por alguns instantes, dentro dos olhos. O tímido sorriso vai surgindo aos poucos nos lábios pálidos até que suave e tenro, toco-lhe o rosto, amável.

    - Obrigado, Senhorita. - tão doce quanto o gesto, foi minha voz.

    Deixo então sua pele, para voltar-me até minha criança, enquanto a examinava por cima em busca de lesões.

    - Vocês precisam descansar.. - dizia a garota e aos demais.

    - Vamos dividir os turnos, eu próprio supervisionarei enquanto ainda está escuro. Tentem dormir. Amanhã,  Tentem achar couro e animais exóticos para vender na Inglaterra. Acredito que isto seja o mais sensato e de melhor revenda que possamos tirar daqui! Agora mexam-se! - dizia a trupe de homens que estava ali, admirando o show.

    A alimentaria para que as feridas se curasse mas não ali na frente de todos. Nao seria sensato.

    - Senhorita Morrogrande, poderia me conceder sua companhia está noite? - e a convidava para ficar.

    Uma conversa França talvez ajudasse aquele tempo a avançar enquanto permanecia nesta terra esquecida por Deus.
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    Mensagem por Night's Lord Sáb Fev 03, 2018 7:30 pm

    Você conversa um tempo curto até com a Lasombra, pois logo ela pede para se retirar para um local seguro no Barco, e o pouco que conversaram foi sobre como foi difícil para eles fugir dos caçadores do Sabá.

    O motivo para eles terem fugido da Itália, foi que ela foi abraçada de forma diferenciada da costumeira pelo Sabá e o Bispo local exigiu que ela fosse destruída, e por isso após matarem o Bispo, eles fugiram da região de Toscana, mais precisamente de Florença.

    Você vai dormir, e tem um sono cheio de pesadelos, e um sono bastante conturbado.

    Ao acordar percebe que a Lasombra sua visita também estava assustada, e seus lacaios muito pouco,
    estavam conversando entre eles, e quando você se dá conta, ainda está bastante Sol, mas nada de preocupante devido aos vidros escuros do barco, e também percebe que estão longe do porto. mas rápido para voltar.

    Um dos seus lacaios explica que uns caras tentaram invadir o navio a noite, por isso eles após jogarem o cara no mar, desamarram as cordas e mantiveram o barco a 5min do caes, para ficarem em maior segurança.
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    Mensagem por Viggo Sutherland Ter Fev 06, 2018 1:01 am

    Enquanto coletava informações sobre os dois, mantinha os sentidos, captando a veracidade daqueles fatos. Estava surpreso pela forma como ela dizia sobre terem sido do Sába e sobre terem matado um Bispo. Aqueles dois, na pior das hipóteses, podiam lhe arrancar a cabeça facilmente e, ainda sim, eram estudiosos? Apesar de sempre ter escutado que eles abraçavam sem qualquer conceito, sequer respeitando números. Bom, confiava desconfiando.

    Após o romper da aurora, parto para as profundezas do barco, convidando-a a me seguir. Não tentaria nada com ela, tendo visto se tratar do Paramour daquele imortal e respeitava os pertences de outro irmão. É o dia seguiu como em um piscar de olhos. Conturbado e turbulento.

    Acordando de súbito, sentia que até mesmo as presas haviam brotado, inconscientemente. E até mesmo a adaga que guardava de baixo do travesseiro está na mão, como se estivesse esperando um algoz. Estava ofegante, apesar de sequer precisar respirar. Sentia um incômodo ímpar. Recompondo-me, utilizo o balde de latão e a jarra para me lavar. Não havia necessidade de admirar-me pois isto sempre fora inútil. Mais uma maneira que poderia usar para testar os dois.

    Assim, sigo a área comum encontrando-a já desperta e, junto à tripulação. Posso sentir que seu olhar estava assustado enquanto a conversa paralela transcorria a toda. Abro um pouco de rum, e coloco no copo, de modo a fingir velhos hábitos, molhando a barba que não havia feito enquanto escuta sobre o invasor da noite anterior.

    - Bem pensado, homens! Apesar de que poderíamos ter mantido o desgracado amordaçado... Gostaria de ter tido a oportunidade de lhe interrogar pessoalmente.. Vocês têm plena convicção de tê-los matado antes de os atirarem ao mar, certo? - mais uma vez virando o copo, e molhando a barba.

    "Estes bastardos podem estar agarrados ao casco e deus sabe tentarem adentrar a noite! " - a paranoia era quase sua companheira.

    - Mudando de assunto.... Fico feliz em ver que o carregamento de charque, grãos e roupas já foram vendidos! Poderíamos aproveitar o que tem de excessos aqui e levar para Londres. - depósito o caneco que já havi enchido pouco, depositando ali. Alguém terminaria o que eu sequer havia começado.

    - Imagino que peles sejam um item fácil revendas. Poderíamos também aproveitar os minérios e revende-los as industrias! Também existe alguns animais, mas sao itens exóticos e que recomendo cautela... A viagem pode ser difícil com tal.. - dizia Adrian, enquanto também bebia e comia.

    - Consegui contato com uns dois senhores de peles, Querido... - dizia Madallena, toda trabalhada em rendas e um sorriso afiado. - O primeiro tem materiais de boa qualidade mas tem apetite pelo ouro maior que o segundo. Acredito que o senhor vai precisar dobra-lo. Já o segundo, tem olhos demais para decotes e consegui fazer seus preços caírem. - ela dizia, ajeitando os seios.

    - Encontrei um vendedor de animais que poderíamos usar de guarda. São ótimos exemplares e de dentes bem conservados. Eles têm até ursos que poderíamos levar ao zoológico, mas garanto que a travessia vai-se difícil. Também tem três homens que se disponibilizaram anos acompanhar. Tem braços fortes e pouca preguiça, pelo que pude constatar. Também tem alguma experiência com sabre. Alem de trabalharem por um preço baixo. Imagino que os desgracados estão fartos de gelo e pedras! Há há!- Dizia Attallu rindo e praguejando aquele maldito frio.

    - Existe também dois casais que pediram trânsito para Londres e até mesmo ofereceram uma ótima quantia pelo serviço. Confesso que até mesmo acima do que costumava pedir. Vão embarcar ainda amanhã no meio dia. - dizia Pappilon.

    - Consigam os produtos e digam que encontrarei ele amanhã dentro do navio para selar o acordo. Sempre um por vez para que seja possível fechar bons acordos.. Melhor mantermos distância mas precisarei ir no final da noite até o cais. Temos de buscar o Padre. Quantos botes precisarei levar para que todas as suas coisas sejam carregadas, senhorita Morrogrande? Al disto, posso ter-lhe à sós! se dirigia a acompanhante, pedindo para que lhe acompanhasse até sua cabine, deixando os humanos com seus afazeres.

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    Mensagem por Night's Lord Ter Fev 06, 2018 1:06 pm

    O mar estava mais agitado do que o normal nesse começo de noite. Lua cheia geralmente causava esses transtornos, mas ali estava um pouco demais... e como vocês não conheciam os mares do norte, talvez fosse assim mesmo... vocês não tinham certeza... a certeza agora era que não daria para atracar desse jeito, teriam que esperar o mar se acalmar, e pelo "andar da carruagem", não seria tão cedo.

    Uma de suas crianças, uma das mais agitadas e falantes, estava aquieto. Estava pensativo, e alguma coisa o incomodava, e após algum tempo, ele diz:


    - Meu senhor, e senhorita... estive pensando no ocorrido... Se realmente fosse um vampiro que nos atacou, por mais fraco que seja, ele com certeza teria levado um de nós facilmente,
    se não todos, pois já presenciamos vampiros em frenesi, e eles são selvagens a ponto de atacar qualquer um e qualquer coisa...

    O que vimos, não era bem isso. Mais parecia uma criatura sem espírito, sem inteligência, e sua agressividade apesar de ser um pouco selvagem, ele mais parecia perdido sem saber o que ou quem atacar... e seus movimentos eram lentos... o que talvez fosse por estar indeciso... mas essas não eram caraterísticas de alguém em frenesi... sei lá...


    A Lasombra ficou "pálida", parecia ter visto algo que a deixou amedrontada.


    - Você está me descrevendo, Zumbis... Nisso o lacaio concorda freneticamente com a cabeça!!Eu já ouvi falar em uns pergaminhos antigos... se isso está ocorrendo, estamos lidando com coisas muito mais sinistra do que havíamos pensado.

    Meu pai investigou um caso de Zombi uma vez no leste Europeu, mas sem sucesso, mas descobriu pergaminhos extremamente antigos, dos Tzmisce com relação a isso.

    Quando ele chegar, nós podemos ter com ele, mais sobre isso... a não ser que o senhor, senhor capitão, esteja a par disso também...
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    Mensagem por Viggo Sutherland Qua Fev 07, 2018 12:44 pm

    Sentado em minha mesa, com as mãos unidas à frente do rosto, observava atentamente o que cada qual dizia, processando aquilo tudo.

    Zumbis?!

    "Não pode ser..." - pensava enquanto franzida o rosto.

    - Já ouvi falar de coisas semelhantes... Confesso que Tzimisce podem ser responsáveis mas... Vejo aqui dedos de Feitiçaria Negra... Coisa Setita! Aquelas cobras. . -  e golpeia com o punhos fechado a mesa, dando vazão a raiva crescente.

    Como se cogitando algo, meu semblante de espanto da lugar a Fúria e, com olhos profundos, encaro a jovem feiticeira nos olhos antes de continuar.

    - Conte-me, Morrogrande.... Você se recorda do sonho diurno?  - aparentemente não havia correlação mas sentia que aquelas narrativas em outros portos não poderia ser mera coincidência.

    - e vocês?  Tem sentido a noite mais agitada do que de costume? - parecia que ele via alguma lógica ali.

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