London Victorian Age

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Quando um homem se cansa de Londres, ele está cansado da vida; porque há em Londres tudo que a vida pode trazer. - Samuel Johnson


    Introdução a Lineth Wyzar

    Night's Lord
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    Mensagem por Night's Lord Ter maio 29, 2018 8:00 pm

    Uma noite sombria, na verdade mais uma noite sombria, desde a noite fatídica que ocorreu o sinistro ritual,  não tem havido uma noite que não se sentisse sufocada, que sua besta não rugisse querendo sair para se proteger.

    Você acorda no castelo de seu anfitrião,  Barão von Histoffen, um dos poucos Brujah da região com grande prestígio na região ao qual você estava. Logo apos você se arrumar para a noite, você se encontra com o Barão, que estava armado já e pelo visto esperando companhia.

    Você tem combatido criaturas estranhas nas últimas noites, criaturas mortas que não tinham vontade própria por isso seu poder mental não funcionava contra eles, outra coisa era que eles também andavam durante o dia,  um castelo Ventrue foi atacado e dizimado antes que houvesse tido socorro.

    Por isso vocês ultimamente sempre ficam de prontidão o tempo todo durante toda a noite, pelas últimas 4 noites. Esta pelo visto não seria diferente,  com exceção que ele te entrega uma carta vindo de Londres,  de seu mentor, te convocando para ir lá.  Seu anfitrião sentiria sua falta, mas sabia que dificilmente seu mentor a chamaria sem um bom motivo, por tanto talvez essa fosse a ultima noite de vocês.

    A noite vai se aprofundando, e um cavaleiro solitário chega, todo ferido, colocando toda a guarda em máximo alerta, e ao chegar mais próximo percebem ser um amigo do Barão, um Ventrue conhecido pela sua perícia em combate, um dos únicos aos quais você havia perdido um duelo até hoje.

    Ele chega com um recado que os Ventrue tinham se unido para discutir a crise na região, mas foram atacados por um grupo de zumbis e outros vampiros, tão logo negaram apoio a um Ventrue que havia sido banido da região séculos atrás, por estar ligado aos Anarquistas e a um grupo religioso que encarava que os vampiros, principalmente os Ventrue tinham que ser tratados como eles realmente achavam que eram. Tratados como Deuses em terra! Uma atitude que nem mesmo o sabá tinha, por isso nem mesmo o Sabá o havia aceito.

    Pior, ele não o único Ventrue a se comportar dessa forma, nem tampouco os Ventrue foram os únicos a se rebelarem dessa forma. Mas vocês haviam abafado essa história toda com todas as forças que tinham, mas pelo visto não havia sido suficiente.

    Já no raiar do dia, o esperado aconteceu. Uma grande batalha foi travada, mas vocês estava preparados, e mesmo assim o estrago foi grande, pois com o Sol nascendo, lhes sobravam pouco espaço para lutar com eles fora do castelo, tendo que deixa-los entrar, e aí começou a confusão pois alguns pegaram fogo espontaneamente e aí o inferno começou.

    Ao final de tudo, com o sol já em seu ápice, você se apoia em uma cadeira que estava parcialmente chamuscada, uma cadeira que pertencera ao palácio de Versalhes. Havia custado uma fortuna, e fora estregada por uma invasão que jamais poderia ser digna, pois apesar do volume, não havia glória em abater tais criaturas. Você era uma das únicas de pé em seu entorno, e sangue parecia o que você estava vestindo, e se era seu o de seus inimigos, era difícil saber.

    Seu amigo aparece após algum tempo, todo machucado também, mas aparentemente menos do que você, e se encaminha em sua direção e se senta em uma estátua quebrada, que diziam ter pertencido ao próprio Paternon.

    Barão: - Mesmo estando preparados, tivemos inúmeras perdas, que serão difíceis de se repor, ainda mais com vossa partida. Nos organizaremos de forma mais estratégica agora, já que estaremos defasados de contingente, mas acredito eu, que eles demorarão para voltar. A perda deles também foi grande, e até a noite já teremos nos preparado melhor, e espero que um ser realmente chegue hoje, um bruxo para ajudar a desfazer essa maldição que abala nossos mortos.

    Descanse, pois sua viagem para Londres será mais perigosa do que a sua estadia aqui, pois suponho que estarão vigiando todos os que chegarem ou saírem, para tentar nos colocar em uma ratoeira gigante. Ou não, pode ser que eles queiram que pensemos nisso e entremos em panico.

    Em meu escritório há uma lista de pessoas que pertencem a essa seita, que acreditamos estar por trás disso. E um dos cabeças está em Londres, por isso talvez tenha sido obra de Baal esse pedido de seu mentor. Vá com nossas bençãos, e espero que não nos demores a ver novamente. E se der irei para Londres visitar seu mentor. Já que somos velhos amigos, apesar de você não saber rss


    Ele te leva aos porões do Castelo, onde abre uma passagem secreta que te leva a uma pequena casa cheia de feno, de uma fazendo a poucos minutos do castelo. Lá ele te aponta uma carruagem toda fechada, que te levaria para a Bretanha, e de lá para Londres.

    Mesmo sem poder ver o castelo e seu mais novo amigo, você sentia a presença dele e dos outros que você conviveu durante quase uma década. E sentiria saudades até desta terra estranha, onde a miscelânea de culturas tornava o lugar praticamente único.

    Seu orgulho queria que você ficasse, mas a razão sabia que estaria fazendo um papel mais importante no destino do mundo, indo para Londres, a Terra do Rei Arthur, a terra onde você foi criada, a terra onde havia um misticismo que em poucos lugares havia.

    O que te encontraria em Londres, após mais de 3 séculos distante? Um "aperto" no estômago, uma sensação de incerteza toma conta de você. Você por breves momentos, voltara a ser a menina que fora antes do abraço. Se isso era ruim ou não... Só o destino diria... e o destino é inexorável, como dizia Merlin, o grande arquimago.


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