London Victorian Age

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Quando um homem se cansa de Londres, ele está cansado da vida; porque há em Londres tudo que a vida pode trazer. - Samuel Johnson


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    Mensagem por Kotryna Cotterell Ter Ago 18, 2020 2:48 pm

    [justify]Alguns poucos minutos depois seus lábios se movem vagarosamente, parecia em transe mas na verdade olhava do outro lado do véu, em um lugar que somente ela enxergava. Desvia do Capitão indo para perto de um espirito, perto do beiral. Um vento frio percorre naquele em volta dos Cainitas e dos marinheiros piratas.

    De onde ela estava, Vaine não podia entender o que ela falava, mas sabia que ela conversava com alguém, talvez um ex combatente de algum navio que o Capitão tenha feito um saque, ou um membro da tripulação que tenha morrido, mas ele sabia que as coisas não estavam tão normal.

    OFF: pergunta enviada ao narrador[justify]
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    Mensagem por Night's Lord Sex Ago 21, 2020 2:34 pm

    A calmaria aos poucos começa a mudar, ventos favoráveis vindo do leste começam devagar a aparecer, e a chuva que já devia estar caindo no continente parece não ter gostado de ter perdido vocês de suas garras.

    Logo após o primeiro princípio de vento, os marujos do navio se olharam rapidamente e já começaram a içar algumas velas e tirar outras e começaram a endireitar o navio para pegar o melhor vento que pudessem para voltar para um pouco mais perto da costa onde as montanhas e serras iriam ajudar no controle do vento.


    Um outro problema: Um navio de bandeira espanhola aparecia a boreste (esquerda) e bombordo(atrás) do navio, e vocês só o viram por causa de um raio extremamente forte que surgiu de forma inesperada no céu. O primeiro sinal da tempestade.

    Kotrina, você sente quando começa a fazer seus gestos ritualísticos para convocar os espíritos locais, a presença dos Deuses de novo, e logo em seguida um raio imenso caiu iluminando o navio.

    Os espíritos do barco pareciam confuso para lhe dar as respostas que queria. Alguns falavam que o capitão ainda era uma criança e nunca havia saído do barco, outros falavam que ele foi uma criança marujo e depois voltou quando adulto para assumir o lugar do antigo comandante, uns falavam uma coisa outros os contradiziam, se tornando uma cacofia de respostas contradizentes que você ficou realmente confusa. (OFF: Você deve fazer um teste de auto-controle dif. 5, 1 sucesso basta)

    Vaine, você assim como seus marujos, talvez até segundos antes, percebe a mudança do vento e percebendo claramente o que estaria por ocorrer. Já esperava por isso, mas não esperava o navio. Assim como seus marujos, que logo começaram a se dividir nas tarefas: Preparar o navio para a tempestade que viria e rápido e também se preparando para o navio que apareceu "do nada".
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    Mensagem por Vaine Sáb Ago 22, 2020 8:16 pm

    Kotryna Cotterell escreveu:
    A sacerdotisa olha um pouco mais séria, não sabia se ele estava sendo sarcástico ou se ele estava sendo realista, mas obviamente ele não esperava nenhuma resposta dos seus Deuses:

    _ Vaine ... Talvez seu ceticismo não consiga captar as nuances de alguém como eu, ou como se lida com o oculto, nem sempre vai ter uma setinha ou algo ou vozes do além me dizendo, vá Sacerdotisa siga por ali ...

    E ela mesma deu uma gargalhada com o que disse, deixando o clima mais ameno entre eles:

    _ Seria bem mais fácil não acha? Poderia até ganhar dinheiro com isso, quem sabe fazer adivinhações em troca de moedas, para as Senhoras sedentas por amor, talvez no cais de algum porto por ai ... Você me parece o tipo que elas adorariam por uma noite ...

    E então volta a gargalhar para depois falar séria:

    _ Veremos o que os espíritos dizem a mim!

    Seus olhos ficam vazios, Kotrynna parecia enxergar através do Capitão, mas seus olhos miram o nada, o vazio ou talvez o caos.
    OFF: Vou mandar minha ação pro narrador




    Vaine ouvia a Sacerdotisa ficar com um tom mais sério e isso faz o Capitão desenhar levemente um sorriso em seus lábios. Então apenas respondeu:

    -Claro, eu entendo perfeitamente, porém, pra alguém crente nos Deuses como a Senhorita, eu imaginei que talvez teria um bom palpite.

    O Capitão levanta as próprias sobrancelhas ao ver Kotrynna  gargalhar e quase automaticamente, gargalha junto e a responde de imediato:

    - HAHAHA!! De fato seria bem mais fácil se fosse assim e nossa parceria seria bem mais lucrativa.

    Quando a mesma de repente afirma que buscaria informações dos Deuses, Vaine a fita com mais atenção, como uma criança curiosa que buscasse de fato entender o que aquela Mulher faria.
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    Mensagem por Vaine Sáb Ago 22, 2020 8:19 pm

    Kotryna Cotterell escreveu:[justify]Alguns poucos minutos depois seus lábios se movem vagarosamente, parecia em transe mas na verdade olhava do outro lado do véu, em um lugar que somente ela enxergava. Desvia do Capitão indo para perto de um espirito, perto do beiral. Um vento frio percorre naquele em volta dos Cainitas e dos marinheiros piratas.

    De onde ela estava, Vaine não podia entender o que ela falava, mas sabia que ela conversava com alguém, talvez um ex combatente de algum navio que o Capitão tenha feito um saque, ou um membro da tripulação que tenha morrido, mas ele sabia que as coisas não estavam tão normal.

    OFF: pergunta enviada ao narrador[justify]




    Vaine observou os lábios de Kotrynna mexer, voltou sua total atenção para tentar entender o que estava sendo dito.

    -Vamos... Me mostre a vontade dos Deuses... *Sussurrou*

    Quando a Vampira se afasta o Capitão apenas a segue com os olhos, Vaine realmente queria ver até onde aquilo iria dar.
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    Mensagem por Vaine Sáb Set 26, 2020 6:22 am

    Night's Lord escreveu:
    A calmaria aos poucos começa a mudar, ventos favoráveis vindo do leste começam devagar a aparecer, e a chuva que já devia estar caindo no continente parece não ter gostado de ter perdido vocês de suas garras.

    Logo após o primeiro princípio de vento, os marujos do navio se olharam rapidamente e já começaram a içar algumas velas e tirar outras e começaram a endireitar o navio para pegar o melhor vento que pudessem para voltar para um pouco mais perto da costa onde as montanhas e serras iriam ajudar no controle do vento.


    Um outro problema: Um navio de bandeira espanhola aparecia a boreste (esquerda) e bombordo(atrás) do navio, e vocês só o viram por causa de um raio extremamente forte que surgiu de forma inesperada no céu. O primeiro sinal da tempestade.

    Kotrina, você sente quando começa a fazer seus gestos ritualísticos para convocar os espíritos locais, a presença dos Deuses de novo, e logo em seguida um raio imenso caiu iluminando o navio.

    Os espíritos do barco pareciam confuso para lhe dar as respostas que queria. Alguns falavam que o capitão ainda era uma criança e nunca havia saído do barco, outros falavam que ele foi uma criança marujo e depois voltou quando adulto para assumir o lugar do antigo comandante, uns falavam uma coisa outros os contradiziam, se tornando uma cacofia de respostas contradizentes que você ficou realmente confusa. (OFF: Você deve fazer um teste de auto-controle dif. 5, 1 sucesso basta)

    Vaine, você assim como seus marujos, talvez até segundos antes, percebe a mudança do vento e percebendo claramente o que estaria por ocorrer. Já esperava por isso, mas não esperava o navio. Assim como seus marujos, que logo começaram a se dividir nas tarefas: Preparar o navio para a tempestade que viria e rápido e também se preparando para o navio que apareceu "do nada".



    Vayne havia acabado de falar, quando o raio cortava o céu iluminando o ambiente, agora via um navio espanhol que se aproximava e com um sorriso no rosto, voltou seu olhar para Kotryna e disse:

    -Parece que os Deuses mandaram diversão!

    Imediatamente, voltou sua atenção para seus Marujos, que já se dividiam em suas tarefas e com um grito, o Capitão disse:

    -AOS SEUS POSTOS! PREPAREM-SE PARA POR SUAS VIDAS MISERÁVEIS A PROVA!

    Vayne correu até bombordo, colocando o pé no beral do navio e gritou:

    -VAMOS SEUS CÃES SARNENTOS, MOSTREM O QUÃO CORAJOSO SÃO!

    Vayne então gargalhou de forma frenética enquanto se preparava para o combate.


    OFF:


    Ação a seguir, será consultada a narração!


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    Mensagem por Kotryna Cotterell Qui Out 01, 2020 7:20 pm

    A cacofonia das almas que rondavam aquele navio, estava deixando a mente da Sacerdotisa confusa, ela tentava juntar as pontas, mas elas estavam confusas, imagens de Vaine novo e ele capitão se misturavam em sua mente, aqueles olhos penetravam em sua mente. Encara os olhos da imagem assombrosa dele e de seus olhos raios saem. Na verdade era o raio que a tinha tirado do transe, confusa demora alguns segundos a despertar totalmente.

    A confusão dos marujos em preparar o navio, o barulho a tempestade chegando, ela sentia estavam em perigo, o navio de bandeira Espanha representava isso, estavam sob a bandeira da pirataria, punida com enforcamento em praça, pela Monarquia, mas será mesmo que era da frota espanhola? A mente dela trabalhava rápido, procura com os olhos Vaine, mas não acha, a movimentação era grande, mas a voz rouca e forte dele, sobressai e ela prontamente estava ao seu lado. Vaine sente a presença dela como se fosse uma calmaria, em meio ao caos.

    De dentro de suas vestes, ela saca duas pequenas adagas, com cabo adornado com sigilos e grifos desconhecidos, proferindo palavras desconhecidas, um cantigo ela perfura seu pulso e gotas de sua vitae escorrem até que tocam as laminas, dando um brilho esverdeado e sombrio, o mesmo tom que seu anel estava ficando, alguns segundos depois, com os olhos negros como uma noite sem luar e estrelas mas com a voz calma de uma criança, ela diz:

    _ Essa lâmina irá lhe proteger ... Use-a e veja seus inimigos perecerem ...

    Seus sentidos estavam aguçados e seu corpo retesado, sua musculatura pronta para responder a qualquer ataque, aquele copro frágil era apenas uma aparência, Vaine duvidava e ela sabia. Sorria ia sadicamente debochando do momento, como que convidando a morte para uma dança. Um dos marujos chegou a rezar, a se benzer, parecia ver o demônio ao olhar para ela e para o Capitão.
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    Mensagem por Night's Lord Qui Out 01, 2020 7:55 pm

    Era visível que a tempestade chegaria primeiro que o navio espanhol. A feiticeira sabia que havia um navio a caça deles, mais pelo fato do que os marujos haviam contado do que ela vira pelos próprios olhos, já que ela não vira bandeira e nem navio nenhum, mas havia tido a experiência dessas façanhas de marujos, por isso acreditava neles.

    Alguns dos marujos olham para o ritual da feiticeira e até chegam a fazer involuntariamente o sinal da cruz, mas logo esquecem a cena por estarem acostumados com estranhezas sob o comando de Vaine, inclusive o contrametre chega até você e diz:

    Contramestre: Se realmente chegarmos ao nível de precisarmos de usar as armas srta, quer dizer que nosso comandante e os espíritos do mar nos abandonaram, pois lutar contra um navio de guerra espanhol com prováveis 70 canhões, em quanto temos 28, já seria difícil, se passarmos as lutas corporais... estaremos praticamente mortos e viraremos comida de tubarão. Mas por favor não deixe que nosso comandante saiba que falei isso. Ele é deveras orgulhoso para admitir isso.

    Você concordava com essa visão do capitão, Kotryna. Mas uma sensação inquietante não te abandonava... você a cada vez mais sabia que estavam lidando com forças maiores que uma navio de guerra espanhol, havia forças ocultas nessa tempestade, que tinham como intensão de repente não em afunda-los, mas sim retarda-los... ou os Deus somente estavam jogando dados e brincando um pouco com vocês. O que não era nada incomum. Mas sabia que precisavam tomar cuidado.


    Em quanto a feiticeira divagava sobre as palavras do contramestre e as intuições dela, Vaine observava com um orgulho estampado no rosto o trabalho de seus homens com o navio. Eles rapidamente conseguiram entender os sentidos dos ventos e ao invés de irem mais para o alto mar, onde poderiam ser alcançados facilmente pelo barco inimigo, e como isso também era uma estratégia óbvia, eles mudaram o curso para mais perto da costa, e nesse meio tempo, todas as luzes do navio foram apagadas, e alguns barris cheios de óleos foram lançados ao mar, com um estopim programado para colocar fogo nos mesmos a um intervalo de 1h, pois os ventos iriam levar os barris mais para perto do navio espanhol devido aos ventos soprarem da costa ao oceano. Então os barris teriam sentido duplo de identificar e atrapalhar o navio inimigo, em quanto os calejados marujos, com toda a experiência do capitão, vão beirando a encosta espanhola, em sentido ao reino de Arthur e Merlim.
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    Mensagem por Vaine Ter Out 06, 2020 7:02 pm

    Vaine observava com orgulho o trabalho de seus homens, como sempre desenpenhavam um trabalho em conjunto digna de inveja, obviamente tudo isso graças a horas de instrução de Vaine.

    ...

    Quando Kotryna lhe estendeu as lâminas o Capitão olhou para a mesma com um olhar mais sério e apenas disse:

    -Guarde para protege-la Senhorita, pois, a única lâmina que precisarei, é a lâmina forjada da vontade de viver de meus homens. Você verá o porque de tantos temerem o Moartea iluzorie.

    Vaine então voltou sua voz e atenção para seus homens, falando em um tom mais forte e de comando, era nítido que a voz do Capitão expressava liderança aos seus subordinados.

    -ATENÇÃO!! TODOS EM SEUS POSTOS! VAMOS MOSTRAR A ELES O POR QUE TEMEM O MOARTEA ILUZORIE E SUA TRIPULAÇÃO EM TODOS OS MARES CONHECIDOS!

    -PREPAREM OS CANHÕES E CASO SEJA NECESSÁRIO EXPLODAM OS BARRIS DE OLHO QUE ESTÃO NA ÁGUA QUANDO O NAVIO INIMIGO ESTIVER PRÓXIMO!

    O capitão correu para o comando do navio para conduzir pessoalmente a manobra de combate. Enquanto continuava a dar ordens.

    -QUERO AQUELE NAVIO! VAMOS TOMAR SUAS RIQUEZAS E NOS DIVERTIR FAZENDO SUA TRIPULAÇÃO ANDAR NA PRANCHA!

    O Capitão pirata sempre tinha ideias malucas, confrontos com navios era algo que fazia o mesmo sentir novamente a adrenalina de estar vivo, sua tripulação por mais maluca que a ideia fosse, sempre confiou em seu Capitão e Vaine sempre os recompensou o suficiente para que essa confiança se tornasse inabalável. Por fim apenas se manteve em alerta, bombeando seu sangue para melhorar seu desempenho, Vaine ganharia do navio espanhol, com sua inteligência e superioridade no mar.

    Off

    Qualquer teste será feito junto a narração.

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    Mensagem por Kotryna Cotterell Ter Out 13, 2020 11:53 am

    Kotryna observas as ordens de Vaine, enquanto guarda uma das adagas em seus vestes. Sabia que poderia estar indo encarar a morte, sabia que podia ser um suicídio, lembra das palavras do contra mestre e analisa toda a situação. Deveria se preparar para o pior, olha ao redor e em direção ao navio, a sensação incomoda não lhe abandonava, seus sentidos diziam que tinha algo a mais, vai até o beiral e parecia querer captar algo do ar. A tempestade repentina, os Deuses quietos. Aquele navio não era somente um navio de guerra.

    Mesmo o navio em polvorosa com os marujos seguindo as ordens, procura um local onde pudesse se concentrar, desce as escadas que levava a sala do capitão, por onde Vaine tinha ido, e acha um espaço entre o casco do navio e alguns barris com pólvora, e ali tenta usar de seus dons.

    Gasta um ponto de sangue e concentra seu olhar para o que era o local onde os marujos arrumavam as munições e tenta localizar alguns espirito para que este lhe desse resposta.

    OFF: Vou aguardar a rolagem do narrador para postar a próxima ação, e descrever o resultado.
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    Mensagem por Kotryna Cotterell Ter Out 13, 2020 5:51 pm

    Mesmo com toda a movimentação acima dos marujos e com os barulhos, o uso de seu poder é eficaz, consegue localizar a alma de um marujo que vagava, ele tinha morrido em combate para defender o navio e o capitão, a pobre alma penada fica radiante ao perceber que alguém o estava vendo, a Sacerdotisa da morte se aproveita das impressões para lhe ordenar:

    _ Em honra ao seu capitão, ordeno que descubra sobre o navio que nos ameaças !!!

    Se aproveita da devoção, para que a alma pudesse trazer maiores informações, sobre o que realmente estavam atacando eles. Com respostas em mãos, procuraria Vaine e ajudaria em uma boa estratégia ao lado dele.

    Assim que o fantasma some de sua visão, vira-se para a saida, mas é surpreendida pelo fantasma que tinha voltado segundos depois, repetindo sem parar:

    _ Não sei de nada ... Não descobri nada ...

    Ordena que ele suma até segundas ordens, aquele loop infinito tirava sua atenção do que realmente importava.

    Decidida Kotryna entra pelo local que o capitão estava, precisava manter uma relação próxima a ele, se quisesse sobreviver:

    _ Capitão Vaine! Os ventos estão a nossa favor ... Use-os ... Representamos algo que essa embarcação por algum motivo quer deter ... Não são somente um barco de guerra ... Cautela para não sermos pegos de surpresa ...

    Sabia que talvez ele gargalhasse de suas afirmações, afinal ela não era um homem do mar, suas palavras carregavam verdades que nem mesmo o Vaine poderia duvidar.
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    Mensagem por Vaine Ter Out 13, 2020 8:51 pm

    O Capitão estava no manche, algo que era visto somente em situações de combate. O modo que o Capitão movia o navio e dava ordens parecia uma dança, na qual o Vampiro era bom em conduzir.

    Por um breve momento, havia esquecido da presença de Kotryna, devido a concentração que empregava em sua manobra com o navio, porém, esse esquecimento foi breve pois logo ouviu a voz da bela Vampira gritar por seu nome.

    ...

    Vaine ouviu as palavras de Kotryna e gargalhou só ouvir suas exclamações. E sem nem mesmo a fitar em meio a um sorriso a respondeu:

    -HAHAHA! Não sabia que a senhorita entendia sobre os ventos! Fique tranquila, logo estarei provando o sangue do capitão daquele navio e seus homens serão meus escravos.

    -Você está a bordo de MOARTEA ILUZORIE e o inferno para aqueles que cruzam nosso caminho, não é apenas uma ilusão!

    Vaine voltou seu olhar brevemente para Kotryna por cima de seu ombro, porém, voltou sua atenção a frente, novamente conduzindo seus marujos.
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    Mensagem por Night's Lord Qua Out 14, 2020 7:16 pm

    O Mortea Ilusora bailava com as águas, como se o cenário tivesse sido criado justamente para eles.

    Nem todos gostaram das ordens do capitão, mas já esperavam por algo parecido, e como o respeito e a admiração pelo capitão era tamanha, eles estavam dando o máximo de si pelo mesmo.

    As chuvas castigavam ferozmente o navio e todos dentro dele, obrigando os marujos a derramarem um segundo barriu de areia para evitar que os marujos escorregassem a todo momento.

    Com esforço e maestria o navio é virado em direção ao navio inimigo e começam a se preparar para a batalha. Como o morte ilusorea é um navio mais leve do que as Nau Capitanias, eles ganhavam vantagem em mares mais agitados, pois a mira em cima deles era mais difícil, ao contrário dela que seus marujos aprenderam a mirar com essa variância de dificuldade.

    O Navio Inimigo quando começava a se preparar para a batalha, uma onda enorme juntamente com um raio que pareceu atrapalhar e muito a preparação dos marujos do Navio Espanhol, tendo com isso o morte ilusorea uma primeira passagem tranquila, causando um certo estrago no inimigo, mas o profissionalismo dos espanhóis também era dignas de aplauso, pois mesmo com alguns mortos e danos no navio, que pareceu não sofrer tanto quanto previsto, eles conseguiram se aprumar para uma segunda passagem, onde conseguiram uma boa saraivada. Porém o Ravnos era um capitão que sabia
    o que fazia e em sua segunda passagem também conseguiu castigar bem o navio inimigo.

    Cadáveres eram vistos em ambos os conveses misturados com pedaços de madeira do navio, e aquele cheiro horrível de pólvora com sangue, tripas e vómitos era sentido por todos geralmente aquele velho desconforto das batalhas, e o cheiro já começa a atrair as gaivotas e outros pássaros a procura de um banquete fácil.

    Quando os navios terminam suas segundas passagens, aparentemente em estados iguais de depredação, os dois navios encontram os barris com óleos e por um acaso do destino ou uma brincadeira dos deuses, um pedaço de madeira flamejante cai perto de um dos barris que haviam se partido e um fogo começa a se propagar entre os dois navios e nos mesmos, obrigando os mesmos a mudarem suas estratégias para combater o fogo.

    Nesse intervalo de tempo em que os navios precisam apagar os fogos e começar a se preparar para a batalha novamente, uma onda enorme volta a arrebentar, agora atingindo os dois navios, que despreparados realmente para uma onda com quase o triplo do tamanho das que normalmente se esperaria em uma tempestade dessas, acabou por jogar alguns marujos nas águas de ambos os lados.

    Fogo controlado, agora a decisão caberia aos comandantes de navio.

    Vainne sabia que sua melhor chance era não deixar o navio inimigo aborda-los, pois o número de marujos era muito maior lá e aí toda a sua vantagem estaria perdida.

    O capitão inimigo sabia que sua melhor chance seria abordar o navio que estava caçando, pois o capitão do navio provou ser um adversário muito mais perigoso do que o informado a ele.

    Tudo isso fora ao clima anormal que se apresentava que tornava tudo muito incerto e perigoso.

    Se os deuses queria poupar o navio inimigo, que assim fosse.

    Vaine e Kotrina: O Navio foi muito danificado na segunda passagem do navio espanhol. Eles eram praticamente tão bons quantos vocês. O fogo realmente foi algo inusitado e extremamente perigoso, pois vocês haviam controlado o fogo dentro do navio, mas havia fogo no mar ainda e alguns barris de óleo ainda estavam flutuando perigosamente perto dali. Uma bomba prestes a explodir, ainda mais com essas ondas monstruosas que os assolavam.

    O Navio espanhol começava a se preparar para ir embora, não querendo mais enfrentar essa situação. O que pareceu também agradar seus marujos, que olhavam para a Kotrina com olhares divididos, pois ao mesmo tempo até poderiam agradecer ela pelo resultado, mas também ninguém gostava realmente de pessoas que tinham alguma proximidade com os Deuses.

    Atacar ou recuar? Essa era uma decisão que cabia somente o capitão do morte ilusorea...
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    Mensagem por Vaine Sáb Out 17, 2020 9:36 am

    Vaine gargalhava em meio a todo o combate a muito tempo não encontrava um navio que lhe desse diversão  como aquela. Talvez se o tempo não estivesse os castigando tanto, não teria sido uma embate tão acirrado.

    Apesar de não satisfeito, o Capitão conhecia bem seus homens e apesar de saber que morreriam por ele, não queria desgasta-los ainda mais.

    Em meio a uma gargalhada Vaine voltou seu olhar para Kotryna e apenas disse:

    -HAHAHA!!!! Agradeça seus Deuses, me proporcionaram uma boa diversão!

    Voltou seu olhar então para seus homens e gritou em ordem:

    -VAMOS CONTINUAR NOSSA VIAGEM, TEREMOS OUTRA OPORTUNIDADE DE MASSACRAR ESSES CÃES!

    -MOSTRAMOS A ELES O QUE MOARTEA ILUSORE PODE FAZER! E SEREMOS LEMBRADOS POR AQUELES VERMES!


    Vaine então entregava o manche para seu contramestre, indo em direção a um barril onde havia uma garrafa de bebida qualquer, pegando-a e a bebendo, enquanto deixava seu corpo encostar em um beiral de madeira do navio, enquanto observa Kotryna.
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    Mensagem por Kotryna Cotterell Dom Out 18, 2020 11:50 am

    Em todo momento da luta travada entre as embarcações, Kotryna se manteve no mesmo lugar. Não tinha conhecimento para ajudar em algo ou opinar. O que podia fazer era se manter inteira. Sabia que ali não era sua morte final.

    Estava com suas mãos entrelaçadas em uma corda, ao lado de onde o capitão berrava suas ordens. Precisava se equilibrar para não ser levada pelas ondas que castigavam o casc, neste momento os olhares dos Cainitas se cruzam e ela encharcada se solta de seu apoio, verificando se de fato estava sem machucados.

    Se aproxima de Vaine e toma de suas mãos a bebida, cheira mas não bebe. Devolve rapidamente e fala com o olhar brilhante:

    _ Se eu tivesse que participar de uma guerra, certamente ficaria ao seu lado! As lendas em torno desse navio, são reais!

    Olha ao redor e percebe muitos homens machucados e precisando de cuidados:

    _ Não sou um marujo, mas sou uma curandeira, permita-me ajudar com seus homens!!! Precisamos estar preparados até chegarmos em Londres.

    Kotryna sem esperar por respostas acena com a cabeça fazendo uma reverência e vai em direção a um marujo que estava com a perna lacerada, seria mais fácil se usasse seu sangue para ajudar na cura. Mas seria um ato quase obsceno, já que eles eram humanos liderados por Vaine.

    Rapidamente ela some da visão dele, com um marujo em seus braços sendo ajudada por um outro. Ia praticar suas artes de cura, aprendidas através de seus ancestrais até os dias de hoje, e ele podia ter certeza que ela poderia ser uma aliada de peso e confinável, a misteriosa Sacerdotisa.

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