por Night's Lord Qua Out 14, 2020 7:16 pm
O Mortea Ilusora bailava com as águas, como se o cenário tivesse sido criado justamente para eles.
Nem todos gostaram das ordens do capitão, mas já esperavam por algo parecido, e como o respeito e a admiração pelo capitão era tamanha, eles estavam dando o máximo de si pelo mesmo.
As chuvas castigavam ferozmente o navio e todos dentro dele, obrigando os marujos a derramarem um segundo barriu de areia para evitar que os marujos escorregassem a todo momento.
Com esforço e maestria o navio é virado em direção ao navio inimigo e começam a se preparar para a batalha. Como o morte ilusorea é um navio mais leve do que as Nau Capitanias, eles ganhavam vantagem em mares mais agitados, pois a mira em cima deles era mais difícil, ao contrário dela que seus marujos aprenderam a mirar com essa variância de dificuldade.
O Navio Inimigo quando começava a se preparar para a batalha, uma onda enorme juntamente com um raio que pareceu atrapalhar e muito a preparação dos marujos do Navio Espanhol, tendo com isso o morte ilusorea uma primeira passagem tranquila, causando um certo estrago no inimigo, mas o profissionalismo dos espanhóis também era dignas de aplauso, pois mesmo com alguns mortos e danos no navio, que pareceu não sofrer tanto quanto previsto, eles conseguiram se aprumar para uma segunda passagem, onde conseguiram uma boa saraivada. Porém o Ravnos era um capitão que sabia
o que fazia e em sua segunda passagem também conseguiu castigar bem o navio inimigo.
Cadáveres eram vistos em ambos os conveses misturados com pedaços de madeira do navio, e aquele cheiro horrível de pólvora com sangue, tripas e vómitos era sentido por todos geralmente aquele velho desconforto das batalhas, e o cheiro já começa a atrair as gaivotas e outros pássaros a procura de um banquete fácil.
Quando os navios terminam suas segundas passagens, aparentemente em estados iguais de depredação, os dois navios encontram os barris com óleos e por um acaso do destino ou uma brincadeira dos deuses, um pedaço de madeira flamejante cai perto de um dos barris que haviam se partido e um fogo começa a se propagar entre os dois navios e nos mesmos, obrigando os mesmos a mudarem suas estratégias para combater o fogo.
Nesse intervalo de tempo em que os navios precisam apagar os fogos e começar a se preparar para a batalha novamente, uma onda enorme volta a arrebentar, agora atingindo os dois navios, que despreparados realmente para uma onda com quase o triplo do tamanho das que normalmente se esperaria em uma tempestade dessas, acabou por jogar alguns marujos nas águas de ambos os lados.
Fogo controlado, agora a decisão caberia aos comandantes de navio.
Vainne sabia que sua melhor chance era não deixar o navio inimigo aborda-los, pois o número de marujos era muito maior lá e aí toda a sua vantagem estaria perdida.
O capitão inimigo sabia que sua melhor chance seria abordar o navio que estava caçando, pois o capitão do navio provou ser um adversário muito mais perigoso do que o informado a ele.
Tudo isso fora ao clima anormal que se apresentava que tornava tudo muito incerto e perigoso.
Se os deuses queria poupar o navio inimigo, que assim fosse.
Vaine e Kotrina: O Navio foi muito danificado na segunda passagem do navio espanhol. Eles eram praticamente tão bons quantos vocês. O fogo realmente foi algo inusitado e extremamente perigoso, pois vocês haviam controlado o fogo dentro do navio, mas havia fogo no mar ainda e alguns barris de óleo ainda estavam flutuando perigosamente perto dali. Uma bomba prestes a explodir, ainda mais com essas ondas monstruosas que os assolavam.
O Navio espanhol começava a se preparar para ir embora, não querendo mais enfrentar essa situação. O que pareceu também agradar seus marujos, que olhavam para a Kotrina com olhares divididos, pois ao mesmo tempo até poderiam agradecer ela pelo resultado, mas também ninguém gostava realmente de pessoas que tinham alguma proximidade com os Deuses.
Atacar ou recuar? Essa era uma decisão que cabia somente o capitão do morte ilusorea...