*O Tzimisce estava concentrado em seus pensamentos, o vapor dava na sala o ar místico, as ervas na qual ele tinha trago de sua terra natal, dava o aroma forte de terra antiga, negra, forte. Quando a porta se abriu ele não olhou para ver quem era, ele já sabia, ela caminhava como se fizesse parte da terra na qual ela pisava, a Sacerdotisa tinha notado o aroma, os grãos de terra sob seus pés descalços, ela parecia estar em sua terra natal, afinal vinham praticamente das mesmas origens. Era como estar em casa novamente.
Ele a ajuda com segurando uma mão para que a mesma se juntasse a ele em seu ritual de inicio de noite, ele a observava com admiração, curiosidade e desejo. Por 60 anos a perseguiu por diversos territórios e cá estava ela, na sua frente, desnuda de qualquer dúvida, qualquer fraqueza, ali eles eram praticamente um, apesar de serem de famílias completamente diferentes, mas o poder de controlar/comunicar com os espíritos os uniam. Ele vindo de uma família que tinha se unido a terra dos Cárpatos como nenhuma outra, eles eram uno com aquela terra. Ela vinha de uma tribo que compartilhava dessa essência dessa mesma terra, escolhidos por Usurpadores e traídos pelos mesmos, fadados a perecerem se não fosse por essa representação que nem tudo morre.
Ela quebra o silencio, quando a voz dela chega aos ouvidos do Dragão, o mesmo fecha os olhos mesmo com a dor da cobrança do Antediluviano em seu corpo, ele consegue focar e ignorar a dor que o corrói por dentro. Ele ouve com atenção o sussurrar as palavras e então responde.*
- Nós somos uma antiga árvore com flores frescas, nos estendemos em direção ao sol em busca de crescer. Lá nas raízes e nos ciclos dos anos cantam a antiguidade. Lá nas raízes e nos ciclos dos anos
sob a casca, há feridas. Elas atestam honra. Elas atestam crime.
- Nós Sacerdotisa somos os poucos de uma casta em declínio, chegando a essa cidade posso notar que as coisas são diferentes por aqui, nossa ligação não é a mesma quando estamos em espaços abertos na qual nossos pés tocam a terra, aqui o homem destrói para o progresso, aqui os espíritos são diferentes, apesar de termos muitos conhecidos nossos, mas o progresso cobra o seu preço.
*Ele ousa se aproximas mais um pouco da mesma, a cortina de vapor que envolve o local se dissipa pouquíssimo entre os dois agora, ela pode ver os olhos azuis vivos do General, eles quase brilham quando encontram com os dela, atrás dela ela pode notar uma silhueta por alguns poucos segundos.*
Silhueta:
- Olhe dentro de meus olhos tão azuis, você tem que entender, se lembrar que tudo partirá no futuro.
Na Noite que virá eu lhe dou sua herança e esperança se você quiser, ela não irá deixar de existir mas pesado é o seu peso. Lembre-se, não leve mais do que pode carregar.
*Ele a toca em sua mão, ela pode sentir e ver que por vezes a pele do General reage e as vezes se meche como se fosse a agua que esta banhando os dois, ele então começa a pegar os sais e começa a limpar a mão e o braço da Sacerdotisa enquanto ele continua.*
-Me chamo Gniewko Konietzko, Filho de Shaagra A Deusa da Fertilidade, A Líder Da Guerra, Neto de Triglav , O de Três Cabeças, Sou o Dragão Dos Cárpatos, O Tocado Pelo Antigo. Sou o escolhido pelo Carvalho para lhe oferecer segurança, poder de vingança, uma chance de parar de fugir e poder revidar.
*Ele então toma o outro braço da Sacerdotisa e começa o mesmo procedimento e continua a falar na língua nativa dos dois.*
- Når du ved helgrindi står og når laus deg må rive skal eg fylgje deg yver gjallarbrui med min song ( Quando estiver diante do portão de Hel, quando você tiver que se libertar, eu irei lhe seguir sobre Gjallarbrú, junto com minha alma)