London Victorian Age

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Quando um homem se cansa de Londres, ele está cansado da vida; porque há em Londres tudo que a vida pode trazer. - Samuel Johnson


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    La vie en Rose (A vida em Rosas)

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    La vie en Rose (A vida em Rosas) Empty La vie en Rose (A vida em Rosas)

    Mensagem por Night's Lord Qui Out 22, 2020 12:54 pm

    La Vie en Rose é uma casa noturna muito famosa, frequentada por quase todas as classes sociais, pois o tamanho do prédio permitia uma boa separação das pessoas de classes sociais mais baixas das mais altas.

    Discórdia é uma Toreador que dirige a sua casa com mãos de ferro cobertas do mais fino veludo, e poucos são aqueles que tem a autoridade e até mesmo a coragem de enfrenta-la, pois como é comum no mundo dos seres humanos, o dinheiro pode comprar praticamente tudo, e ela conseguiu comprar muita gente.

    Mas seu maior tesouro são as informações que suas "filhas e filhos" coletam durante a noite. Nada melhor um bom vinho para soltar algumas línguas travadas.

    O casarão possui 2 andares e ocupa uma área muito grande de área construída, fora todo o terreno ao redor que também a pertence.
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    Última edição por Night's Lord em Sex Out 23, 2020 8:59 pm, editado 1 vez(es)
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    La vie en Rose (A vida em Rosas) Empty Narração Kotryna e Gniewko

    Mensagem por Night's Lord Qui Out 22, 2020 1:16 pm

    Os cainitas chegaram a La vie en Rose quase com o sol batendo as portas deles, e foram muito bem recebidos na "casa de descanso", e como se sabendo de quem realmente eram, algumas mulheres os levam a um local diferente dos Marujos de Vaine.

    Ambos ficam em um mesmo quarto, já que não tinham pudor com relação a isso e nem iriam fazer nada dos costumes de quando humanos, e sim deitar e "morrer" durante o dia para renascerem na próxima noite, como o seres amaldiçoados que são.

    A noite, acordam um pouco mais tarde do que habitual, mas pouco importava, principalmente ao guerreiro Tzmisce. Tinham muito o que conversar, pois ambos estavam sendo guiados pelos Deuses, mas não sabiam realmente o que Eles queriam com os dois cainitas, mas sabiam que não poderiam ignorar.

    Eram ambos jovens, a procura de seus caminhos nessa vida. Talvez Gniewko estivesse mais ciente do que queria, mas mesmo assim, será que ele realmente queria aquilo? Será que ele realmente queria seguir as ordens do velho carvalho? Ele gostava do campo de batalha, da adrenalina de subjugar seu adversário ou ser subjugado. Encontrar alguém como ele...

    Em quanto Kotryna, passou a maior tempo de sua vida e não-vida fugindo de seus algozes, que em sua maioria eram pessoas de seu próprio clãs, que os caçavam de forma incansável... Um clã que deveria ser unido. Então será que finalmente encontrou alguém que pudesse chamar de amigo? Alguém que pudesse ser um companheiro? Vaine está em seu caminho, seus destinos estão interligados, mas ele jamais seria como ela. Alguém temente e crente ao poder dos antigos Deuses.
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    La vie en Rose (A vida em Rosas) Empty Re: La vie en Rose (A vida em Rosas)

    Mensagem por Gniewko Konietzko Qui Out 22, 2020 2:40 pm

    *O General tinha levantado de seu estado de morte um pouco mais cedo que a Sacerdotisa, por alguns poucos minutos ele ficou a encarar a pessoa ao seu lado, seu pensamentos como tempestade dentro de sua cabeça.

    Ele se levantou devagar com sua destreza como de um Lince que vivia nas Montanhas dos Cárpatos, ele deixou o ar da noite preencher o local, seus olhos fechados eram recebidas por lufadas fracas da noite chuvosa de Londres, era quase uma caricia de uma mulher.

    Abrindo os olhos ele se dirigiu para onde estava uma grande banheira com água quente aguardando o mesmo, suas lacais já sabiam o procedimento de despertar de seu senhor, ele era extremamente asseado e logo se pôs a se despir para banhar seu corpo morto.

    Enquanto estava dentro da banheira com agua tão quente que saia fumaça da mesma, o mesmo lembrou de uma canção que Shaagra lhe ensinou quando soube do destino que seu filho teria. Cantando baixo ele dizia:

    - Te blizny od dawna tęskniły za twoją czułą pieszczotą. Aby związać nasze fortuny, cholera, co mają gwiazdy. Otwórz moje serce, a potem wyznaj swoją miłość. Kręty, splątany los, za który oboje odpokutowaliśmy (Estas cicatrizes há muito anseiam por seu carinho gentil. Para unir nossos destinos, azar o que as estrelas possuem. Lacere meu coração aberto, então seu amor professa. Um destino sinuoso e esquivo ao qual ambos expiamos)

    Seu corpo tinha inúmeras cicatrizes, troféus de suas batalhas quando mortal, ele apesar de grande, bruto e intimidador, sabia como ser cortes quando era necessário, esse era algo que tinha chamado a atenção de sua senhora, ele era completo, Seu Dragão como ela o chamava. Se lembra quando seu avô o conheceu e a aprovação em seus olhos. Finalmente do cômodo ao lado estava seu destino, sua vida e não vida de sangue e morte era divido com o poder e o estudo da magia de seu clã, era um guerreiro e um feiticeiro ao mesmo tempo, tinha extrema facilidade em lidar com os espíritos da natureza e de sua terra. E ele tinha certeza que tudo poderia ser arranjado se assim Kotryna ouvisse sua historia e a possibilidade dela ter que parar de fugir dos Usurpadores, ter alguém para ajudar na proteção, para finalmente eles poderem ter uma carta na manga contra os Tremere.

    Ele se banhava lembrando de que estava em Londres e que provavelmente teria que se adequar ao local, vestimenta, rosto, maneirismos, ele era um camaleão, seu clã tinha o dom de poderem ser quem eles quisessem, ele pensaria nisso depois que Kotryna acordasse, eles tinha muito que conversar.*

    Musica que ele tava cantando:
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    Mensagem por Kotryna Cotterell Qui Out 22, 2020 6:41 pm

    Kotryna desperta lentamente no leito que havia adormecido, abre os olhos e não reconhece o lugar, bruscamente pula da cama, e olhando ao redor e se lembra onde estava e com quem estava. Totalmente desperta, ela se dá conta que tinha décadas que seus sonhos não lhe atormentavam, nenhum pesadelo e nenhum sussurro dos Deuses. Aquieta sua mente, até mesmo seu subconsciente sabia que ela estava segura naquele momento.

    Sente o ar frio que tinha entrado pelo quarto, mais uma noite em busca de seu redenção. Sente falta do General, eles tinham adormecido juntos, sem muito conversar pois a maldição tinha feito eles apagarem assim que se deitaram lado a lado.

    Antes de buscar por seu companheiro, a Sacerdotisa inicia um pequeno ritual de consagração aos seus Deuses para pedir proteção por aquela noite. Ela se despe do vestido de tecido fino. E nua vai até um aparador próximo a parede. Pega sua adaga ritualística, evocando um cântico em sua linguá Natal, fura seu dedo e com ele faz pequenas runas que somente ela entenderia, runas da proteção. Ao mesmo tempo evocando a presença do Deus superior Letão, DEVIAS!



    Terminando seus rituais agradece ao supremo Deus, com uma reverência onde curva todo seu corpo, de frente a um pequeno altar, com as poucas coisas que carregava. Eram todos os seus pertences. Agora ela poderia iniciar sua conversa com o Eslavo.

    Não precisava ter sentidos aguçados para perceber que ele estava, em outro cômodo, de onde saia o vapor do banho, não sabia se poderia interromper, podia estar em seu momento pessoal, mas a curiosidade dela a impediu e a faz entrar pela porta:

    _ Você sabe quem eu sou … Por onde estive nas últimas décadas … Mas …

    Ela se aproxima da banheira desnuda, por trás de sua cabeça e sussurra:

    _ Quem é você Guerreiro dos Deuses Antigos e amigo dos espíritos? Como sabia a reverência da minha família? Somente uma pessoa poderia ter lhe ensinado!

    Nesse momento ela entra na banheira juntamente com o General, ficando no lado oposto olhando fixamente para ele. Ela caminhava desnuda por entre os Mundos, cultuava o corpo feminino como sagrado! Não iria ter pudor naquele momento, já que seu corpo era o casco que servia a sua vontade e a dos Deuses!
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    La vie en Rose (A vida em Rosas) Empty Re: La vie en Rose (A vida em Rosas)

    Mensagem por Gniewko Konietzko Sáb Out 24, 2020 10:35 am

    *O Tzimisce estava concentrado em seus pensamentos, o vapor dava na sala o ar místico, as ervas na qual ele tinha trago de sua terra natal, dava o aroma forte de terra antiga, negra, forte. Quando a porta se abriu ele não olhou para ver quem era, ele já sabia, ela caminhava como se fizesse parte da terra na qual ela pisava, a Sacerdotisa tinha notado o aroma, os grãos de terra sob seus pés descalços, ela parecia estar em sua terra natal, afinal vinham praticamente das mesmas origens. Era como estar em casa novamente.

    Ele a ajuda com segurando uma mão para que a mesma se juntasse a ele em seu ritual de inicio de noite, ele a observava com admiração, curiosidade e desejo. Por 60 anos a perseguiu por diversos territórios e cá estava ela, na sua frente, desnuda de qualquer dúvida, qualquer fraqueza, ali eles eram praticamente um, apesar de serem de famílias completamente diferentes, mas o poder de controlar/comunicar com os espíritos os uniam. Ele vindo de uma família que tinha se unido a terra dos Cárpatos como nenhuma outra, eles eram uno com aquela terra. Ela vinha de uma tribo que compartilhava dessa essência dessa mesma terra, escolhidos por Usurpadores e traídos pelos mesmos, fadados a perecerem se não fosse por essa representação que nem tudo morre.

    Ela quebra o silencio, quando a voz dela chega aos ouvidos do Dragão, o mesmo fecha os olhos mesmo com a dor da cobrança do Antediluviano em seu corpo, ele consegue focar e ignorar a dor que o corrói por dentro. Ele ouve com atenção o sussurrar as palavras e então responde.*

    - Nós somos uma antiga árvore com flores frescas, nos estendemos em direção ao sol em busca de crescer. Lá nas raízes e nos ciclos dos anos cantam a antiguidade. Lá nas raízes e nos ciclos dos anos
    sob a casca, há feridas. Elas atestam honra. Elas atestam crime.

    - Nós Sacerdotisa somos os poucos de uma casta em declínio, chegando a essa cidade posso notar que as coisas são diferentes por aqui, nossa ligação não é a mesma quando estamos em espaços abertos na qual nossos pés tocam a terra, aqui o homem destrói para o progresso, aqui os espíritos são diferentes, apesar de termos muitos conhecidos nossos, mas o progresso cobra o seu preço.

    *Ele ousa se aproximas mais um pouco da mesma, a cortina de vapor que envolve o local se dissipa pouquíssimo entre os dois agora, ela pode ver os olhos azuis vivos do General, eles quase brilham quando encontram com os dela, atrás dela ela pode notar uma silhueta por alguns poucos segundos.*

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    - Olhe dentro de meus olhos tão azuis, você tem que entender, se lembrar que tudo partirá no futuro.
    Na Noite que virá eu lhe dou sua herança e esperança se você quiser, ela não irá deixar de existir mas pesado é o seu peso. Lembre-se, não leve mais do que pode carregar.

    *Ele a toca em sua mão, ela pode sentir e ver que por vezes a pele do General reage e as vezes se meche como se fosse a agua que esta banhando os dois, ele então começa a pegar os sais e começa a limpar a mão e o braço da Sacerdotisa enquanto ele continua.*

    -Me chamo Gniewko Konietzko, Filho de Shaagra A Deusa da Fertilidade, A  Líder Da Guerra, Neto de Triglav , O de Três Cabeças, Sou o Dragão Dos Cárpatos, O Tocado Pelo Antigo. Sou o escolhido pelo Carvalho para lhe oferecer segurança, poder de vingança, uma chance de parar de fugir e poder revidar.

    *Ele então toma o outro braço da Sacerdotisa e começa o mesmo procedimento e continua a falar na língua nativa dos dois.*

    - Når du ved helgrindi står og når laus deg må rive skal eg fylgje deg yver gjallarbrui med min song ( Quando estiver diante do portão de Hel, quando você tiver que se libertar, eu irei lhe seguir sobre Gjallarbrú, junto com minha alma)
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    Mensagem por Kotryna Cotterell Sáb Out 24, 2020 4:14 pm

    A voz profunda do Dragão e as palavras que saiam como um poema declamado na fogueira no início do rituais, a levam para um tempo antigo. O toque daquele homem, a água e ervas, a limpeza da alma que um dia ela tivera, a pureza e inocência, da preparação para o rito de iniciação. Seus olhos se fecham e ele pode perceber que se mexiam freneticamente, tinha sido levada pelas lembranças doces e amargas, o sabor da dor de ver os seus morrerem, da perseguição, dos gritos de serem queimados vivos, sua morte e do renascimento para a verdadeira vida dedicada aos Deuses.

    Ao tocar o outro braço no rito de limpeza, Kotrynna abre os olhos e ele pode sentir toda a força que ela carregava, como se mil fantasmas estivessem os rondando, a força profana da morte, o domínio dela. O negro de seus olhos o fitavam e com a voz rouca, diferente da voz doce e macia da outra noite, falava para ele:

    _ Sou CRIA da Terra … Sou a fênix que renasce das cinzas e por mil vezes renascerei até que Giltinė me leve para a sua morada …

    Ela se cala pegando em uma das mãos do General e apertando forte não tanto quanto poderia, e continua falando:

    _ Sua missão é um grande fardo Dragão, carrego a marca da traição, sou perseguida por todos os magos, por Viena e pela Igreja … Querem acabar com os últimos de minha linhagem, querem absorver os domínios dos espíritos e da Terra … Os ensinamentos do Grande Carvalho não podem morrer comigo …

    Uma pausa para que ele absorvesse todas as palavras ditas:

    _ Meu destino foi decidido nas runas, antes mesmo de existir tudo o que o homem construiu, quando andávamos descalços e livres … Onde os espíritos eram cultuados … E se estamos unidos de alguma forma, se nossos destinos se entrelaçaram …

    _ Precisa saber que não descansarei até que os verdadeiros Feiticeiros possam andar livres!!! Levarei os usurpadores acorrentados para as profundezas do inferno … E dançarei por sobre seus cadáveres … E suas almas serão escravas das minhas vontades … Até que eu as liberte … Sou a Sacedortisa da Morte Gniewko Konietzko, sou Kotrynna e posso ser sua morte ou sua libertação …

    Nesse momento as duas mãos estavam entrelaçadas, por muito tempo ela andou e lutou sozinha para sobreviver, ter alguém que a ajudasse contra seus algozes seria algo extraordinário e assim ela poderia desenvolver sua magia e finalmente ter paz.
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    Mensagem por Gniewko Konietzko Dom Out 25, 2020 11:41 am

    *O Tzimisce ouve com atenção tudo que a Telyav falava, sentia os espíritos se agitarem a cada palavra saída da boca da Sacerdotisa, a cada palavra ele tinha certeza que ela era a carta na manga contra os Usurpadores e a Torre de Marfim.*

    - E Morte você irá trazer aos Usurpadores e aos Traidores do sangue se assim você aceitar minha oferta Sacerdotisa. Você sabe que o seu sangue não pode morrer, os ensinamentos do Carvalho realmente não podem morrer e devem ser passados para os merecedores e é por isso que eu venho a 60 anos procurando por ti. Você é importante demais para vagar sozinha.

    *Finalmente ele se aproxima mais dela, seus corpos se tocavam, estavam entrelaçados como o Ouroboros, a energia dos dois apesarem de serem diferentes, a dela tão pura como a natureza e a dele tão duvidosa quanto a lábia de uma prostituta, se uniam em uníssono. Os olhos dos dois estavam vidrados em uma espécie de transe, quando finalmente o corpo de um Tzimisce e de uma Tremere se laçavam em uma  união profana. A voz dele era forte e determinada quando começou a falar.*

    - Venho em nome da Família Dos Dragões e da Espada de Caim lhe oferecer uma posição contra toda a traição da Torre de Marfim e dos Usurpadores, Goratrix O Traidor como os Tremere o chamam e mais umas centenas de seguidores se juntaram a Espada de Caim com o voto dos Tzimisce. A você eu estou lhe estendendo esse convite, se alie a mim e vamos juntos caminhar sobre o inferno.

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    Mensagem por Night's Lord Dom Out 25, 2020 1:44 pm

    O vapor quente que saia do elemento da vida, a essência da sobrevivência de qualquer ser vivo, ia tomando conta de todo o ambiente, que até mesmo os dois sacerdotes da Mãe Terra começam a ter dificuldades de encher um ao outro corretamente. Pelo menos aos olhos decrépitos do corpo, pois naquele momento já não eram mais dois corpos se tocando, e sim dois antigos espíritos que a muito habitam esta terra, e fizeram de moradia esses corpos amaldiçoados para o bem maior da Mãe Natureza.

    Palavras já não mais necessárias, somente as sensações transmitidas pelos espíritos falam. Infinitas imagens são passadas de um para o outro. O tempo pareceu parar. O banheiro já não era o banheiro e sim um local uma belíssima e estrondosa cachoeira bradava aos mais próximos a sua alegria e sua tristeza do que tinha vivido até ali e do que estava por acontecer.

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    Alegria, tristeza, amor, mágoas, inúmeros e infinitos podem ser sentidos pelos sacerdotes e também por todos os que estavam na casa noturna. Todos pareciam estar sendo influenciados pelo nirvana causado do contato espiritual daquele momento sublime.

    Naquele momento eles não tinham mais sexo ou gênero, eram apenas um perante o infinito saber. De todas as emoções e sentimentos exclamados pelos espíritos, o que mais se sobressaia era a  Esperança. A esperança de que as coisas podiam mudar. A humanidade estava perdendo a fé em Deus, pois todos os Deuses são um, e todos eles são filhos da grande mãe. Mãe essa que chorava por seus filhos perdidos.



    A visão assusta os imemoriais espíritos ali. O que eles estavam fazendo com Gaia, Grande Mãe Terra

    E uma mensagem é percebida por todos: Orem!




    Antes do senhor tempo voltar ao normal aos dois cainitas, uma última imagem é demonstrada somente aos dois. Uma imagem de um clã. Um clã que nenhum dos dois já tinha visto, porém lhes parecia extremamente familiar, como se sempre tivessem feito parte desse clã.

    Quando os dois cainitas voltam "ao normal" de pouca coisa eles se lembram. Somente as lembras das emoções vividas, mas nenhuma imagem, som, nada... só sabem que jamais haviam ouvido falar sobre o que acabara de acontecer.
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    Mensagem por Kotryna Cotterell Seg Out 26, 2020 11:25 am

    Kotrynna se deixa levar pela união profana, seu corpo respondia a cada carícia que o Dragão fazia em sua pele fria e pálida, eles não eram mais dois e sim um unico ser, unidos pelo espírito que habitava aquela casca e no momento que os lábios dela encontram com os dele, ambos são tomados pelas sensações, pelo desprendimento da alma e levados até um local, onde a energia da Mãe Gaia se manifestava de maneira plena e profunda.

    Nada ali era palpável, o fluxo energético fazia com que suas almas vibrassem, conforme cada sensação que era sentida, o gozo daquelas sensações causavam euforia e plenitude, uma manifestação real da TERRA. As almas se fundiam e suas auras compartilhavam cada momento, imagens compartilhadas, de séculos atrás, de agora e de quando a Terra era habitada por seres de luz e não por humanos gananciosos.

    A fusão era mais forte a cada momento, do momento de euforia, para a tristeza profunda, as dores físicas, o amor e a morte, tudo interligando, era um recado e era o choro dos espíritos que precisavam proteger sua morada. Eles tinham sido escolhidos para aquele fim, séculos se passaram até que se encontrassem, destino assim feito pelas mãos das três fiandeiras Cloto, Láquesis e Átropos, da mitologia.

    O corpo de Kotrynna é arrebatado pela visão da bomba, sentindo mais o impacto que o Dragão, almas perdidas que sentia dor vagavam por aquele lugar, tentam se mostrar, para a Sacerdotisa em busca de redenção, elas gritavam em desespero, a fina linha que separava os dois mundo, tremeluzia. O controle mental é refeito e a grande energia desprendida e que moviam as duas almas, se desfaz como que por encanto.

    De volta aquela banheira e aquela realidade imediata, seus olhos começam a se abrir lentamente, seu corpo ainda entorpecido pela sensação e entrelaçado completamente ao do Tzimisce, unidos em perfeição. Em silêncio ela permanece por um longo tempo para então quebrar aquela sensação única:

    _ Gniewko dos Dragões! Nossos destinos foram selados, antes mesmo de existirmos como humanos, isso é mais antigo e mais poderoso que nós! Somos os soldados de nossos Deuses e fomos forjados na dor para que fossemos fortes o suficiente, para que no momento certo nos encontrassemos, temos a benção dos superiores.

    Com uma das mãos ela toca em uma das cicatrizes do general e continua a falar visivelmente ainda tomada pelas sensações:

    _ Caminharei ao seu lado, por onde quer que estejamos, dominaremos o céu e o inferno e assim juntos conseguiremos cumprir com nossa missão, essa união é inquebrável e maior que nosso corpo humano, nossas almas perdurarão pela eternidade.

    O General pode sentir toda a extensão das sensações que ela teve durante a visão e aquela união, ele pode sentir também o estado de espírito elevado em que ela se encontrava e ele pode ter certeza de ter encontrado sua força motriz contra seus inimigos.
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    Mensagem por Gniewko Konietzko Seg Out 26, 2020 4:44 pm

    *O Tzimisce volta do transe piscando os olhos algumas vezes, a experiência experimentada foi extremamente agressiva para o Dragão, todas as visões todas as profecias. Aquilo seria demais para ele?

    Assim Kotryna começa a falar, ele usa a voz dela para se manter são e focado, observava a voz e a boca da mesma se mexer, aos poucos estava no controle novamente do seu corpo e da sua vontade. Aquele encontro era algo planejado pelos deuses a muito tempo, eles poderiam estar ali começando algo extremamente diferencial para as não vidas deles. E aquilo muito o animava.

    Quando a sacerdotisa aceitou o seu convite, o sorriso não foi disfarçado, sua missão havia sido completa, o poder e o conhecimento dela iria ajudar e muito na Jyhad e assim a Espada de Caim seria superior a Torre de Marfim. Os Usurpadores mal sabiam o que esperava por eles.*

    - Perfeito, juntos teremos muita força e habilidades para subjugar os nossos inimigos e os inimigos da Espada. Eu estava pensando em começar por essa cidade, começar como uma doença que come por dentro o corpo, vamos infectar a corte de Londres com o nosso veneno.

    *Ele tinha o olhar determinado e sagaz a qual ele sempre teve em suas empreitadas, agora com o objetivo principal de sua missão completo, ele poderia reportar para a sua família e pedir mais instruções. Teria que também verificar a informação que o Cardeal tinha pedido, ele teria que conseguir essa informação do pirata.*

    - Teremos que assumir novas identidades para colocar nosso plano em pratica. Não podemos deixar pontas soltas, temos que começar a nós mexer essa noite mesmo. Quando estiver preparada, poderemos começar mas eu aviso que não será indolor.
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    Mensagem por Kotryna Cotterell Ter Out 27, 2020 1:12 pm

    Um largo sorriso da Sacerdotisa deixa bem claro que ela concordava com cada palavra dele, levanta da banheira deixando seu corpo a mostra, a unica cicatriz que tinha, era em suas costas uma marca de queimadura, de quando atacaram sua vila. Olhando ela apenas parecia uma jovem normal.

    _ Todos os meus bens estão aqui! Não tenho vinculo com nada, nem com ninguém! Será muito fácil desaparecer nesse momento ...

    Ao lado tinha uma cadeira com um capa que ela usa para se enrolar e assim voltar até onde estava o General e lhe estende a mão:

    _ Tenho que preparar um local para que eu possar exercer as minhas artes ... Precisamos nos fortalecer ... E não podemos esquecer que estamos em terra Ventrue. Vamos! Estou preparada para o quer que queira fazer ...
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    Mensagem por Gniewko Konietzko Qua Out 28, 2020 1:28 pm

    *Tzimisce prontamente se põe em pé quando a Telyav lhe estende a mão, os planos estavam começando a ganhar, forma, logo logo eles teriam que ter um lugar para si, fortalecer todo o local com proteções para evitar a entrada de algum porquinho desgarrado.*

    - De acordo, eu ja pedi para meu braço direito tentar providenciar um local para nós. Eu espero que ele ja tenha algum local. Odiaria ter que fica passando noites e mais noites em hotel.

    *Ele então caminha até a janela, observa a cidade e depois continua.*

    - Só podemos começar a colocar o plano em ação quando tivermos nosso refugio, tenho que enviar uma mensagem para minha senhora e pedir novas instruções. Temo que teremos que encontrar com o Sr Vaine essa noite e depois cortar qualquer relação com o mesmo, sua família e sua espécie tem tendência a se vender pelo maior preço. Odiaríamos sermos vendidos com nossas novas identidades logo agora que nossa empreitada contra nossos inimigos irá começar.

    *Os olhos dele quase brilham quando ele termina a frase, ele já tinha pensado em alguns detalhes de como isso tudo seria feito. Suas habilidades logo seriam testadas, talvez uma noite inteira para cada um deles talvez!? Ele iria testar ao máximo suas habilidades na manipulação da carne. O prazer logo toma o corpo do Tzimisce quando ele ousa a pensar nos gritos de dor que logo logo estariam em seus ouvidos.

    Ele caminha então de toalha para seu quarto e depois pede que a algum lelek chame seu carniçal para saber sobrea missão que ele lhe havia dado.*

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    Mensagem por Kotryna Cotterell Sex Out 30, 2020 4:03 pm

    Kotryna estava atenta a fala do dragão, quando ele menciona Vaine, ela fica surpresa. O que ele iria querer com o capitão, e da maneira que ele falava logo ela descobre sobre a familia da qual ele pertencia.

    _ Podemos achar Vaine no porto, e caso ele não esteja lá, posso mandar uma alma localizá-lo para nós …

    Olha ao redor procurando vestimentas adequadas, mas percebe que seria um tanto quanto dificil, já que ela viajou somente com a roupa do corpo.

    _ Mas não posso sair vestida dessa maneira por Londres, e nem mesmo você. Ou chamaremos muito atenção … Vou resolver isso …

    Ela sorri para ele, revelando uma beleza delicada que encantaria qualquer pessoa, vai em direção a porta de saida para os corredores e assim que abre a porta, uma bela mulher sorridente, lhe aparece oferecendo ajuda.

    " … Poderia avisar a Madame Discordia, que preciso conversar com ela? Tenho um pedido a fazer, se pudesse me receber esta noite o mais breve possivel, eu ficaria agradecida …"

    Assim que a mulher some pelos corredores, volta atenção a seu companheiro, indo em direção a uma jarra de vitae que estava disposta em cima de uma mesa, como de costume sente o aroma da vitae para evitar possiveis surpresas e serve duas taças, oferecendo uma delas ao General:

    _ Em nosso refugio, preciso de um local reservado, onde eu possa exercer a arte da magia, e usar isso para nos fortalecer … E na primeira noite nele devemos realizar todos os rituais de proteção … Estamos em terras perigosas …

    Kotryna falava com o Dragão como se fossem velhos conhecidos, a experiência que dividiram, fez com que ela se aproximasse mais dele, sabia que os Deuses a estavam protegendo.
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    La vie en Rose (A vida em Rosas) Empty Re: La vie en Rose (A vida em Rosas)

    Mensagem por Night's Lord Sex Out 30, 2020 6:17 pm

    Não demora após o pedido de Kotryna, que a própria Discórdia aparecesse no quarto. Não pediu licença para entrar,  foi simplesmente entrando e sem muitos pormenores, com uma aparência de poucos amigos, Ela fala:

    Discórdia  - Não sei quem são vocês,  não tive a oportunidade de vos receber ontem pois a hora já era deveras avançada.  Normalmente qualquer um que queira encontrar descanso e prazer, principalmente prazer na casa de Mdme Discórdia,  será muito bem respeitado e tratado. Porém peço que realmente não façam rituais ou quaisquer outras coisas que possam chamar a atenção.  E vocês fizeram exatamente isso! E Mdme Discórdia não tem somente clientes da noite, mas também muitos humanos e gente do clero, e por isso detesto chamar atenção. Tive um trabalho dos infernos para conseguir controlar a situação lá em cima! E mesmo assim perdi alguns clientes.

    Vocês terão que me ressarcir os custos deles,  e também ficarão me devendo alguns favores para compensar todo o trabalho que tive e que irei ter! Muitos foram influenciados pelo que vocês fizeram.

    Alias, já mandei trazerem roupas para vocês, para que possam sair nas ruas imortais de Londres  sem chamar atenção em demasia.


    Mdme Discórdia estava realmente furiosa e o casal não consegue olha-las nos olhos.  Sabiam do tamanho do ritual. Apesar de não terem culpa. Mas também sabiam que iriam precisar de mais favores da cainita, e então precisavam tentar amenizar a situação e também sabiam que não seria nada bom ir contra ela.  Ela poderia vende-los ou somente entrega-los a coorte Londrina. isso seria a morte para o Dragão e muito provavelmente para a feiticeira também.
    3 conjuntos de trajes da época são trazidos a ambos assim que Mdme Discórdia sai do quarto com uma expressão muitíssima irritada, deixando os recém aliados de boca aberta sem saber o que responder realmente, pois ela os pegara desprevenidos, devido a ir entrando sem bater e já chegar falando e tagarelando como uma gralha, e nem os ter deixado se vestir primeiro. O pudor não era algo tão respeitado pelos cainitas, principalmente pelos anciões, mas mesmo assim serem pegos na banheira pelados e de mãos dadas, os deixou sem reação...
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    Mensagem por Gniewko Konietzko Dom Nov 01, 2020 5:34 pm

    *O Tzimisce observa enquanto Discórdia adentra ao local vociferando, sobre o acontecido. Ela tinha total razão de fazer isso, ele mais que todo mundo sabia o quão era sagrado o refugio. Um misto de vergonha se apossou do Dragão enquanto Discórdia falava e colocava as roupas em cima da cama.
    O mesmo se manteve quieto e até iria falar algo, quando a mesma não lhe da oportunidade e sai da mesma maneira que entrou.
    Com um olhar ele apenas observa as roupas e escolhe uma que mais lhe agrada, na saída tentaria falar com Madame sobre recompensa-la sobre o ocorrido, isso agora era questão de honra e segurança.
    Ele finalmente olha para Kortryna e diz.*

    - Terás o que quiser Sacerdotisa, o terreno será devidamente protegido por nossas habilidades, eu mesmo irei o melhor cão de guarda e ai de quem ousar tentar entrar em nossos território. Em breve teremos um local para chamarmos de nosso e que nossa vingança irá começar.
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    Mensagem por Kotryna Cotterell Seg Nov 02, 2020 2:54 pm

    Kotryna ergue a sobrancelha quando a Madame entra como um furacão pelo quarto, ao ponto de vê-la quase desnuda, mesmo aquilo não incomodandova, já que seu corpo era seu instrumento, lhe preocupava o fato de aquela mulher, saber que ambos estavam ligados de alguma maneira, aquilo poderia ser usado contra eles. Mesmo ela não entendendo ou sabendo exatamente o que vira, poderia virar moeda de troca na corte Londrina.

    Escuta atentamente o que ela esbravejava, troca olhares sem muito entender com seu companheiro, e no momento em que ensaiava sua resposta, a mulher desaparece de sua frente tão rapidamente quanto em sua chegada.

    Faz um gesto para o Dragão quando ele lhe fala, balança levemente a cabeça, tentando captar até que ponto aquele ritual tinha sido grandioso daquela maneira, que tinha arrebatado até os infiéis do Clero e os humanos, ela pesquisaria sobre isso quando estivesse em um local apropriado.

    - Gniewko você entendeu até que ponto essa ligação entre nós, interferiu até mesmo no mundo mortal, até que grau isso alcançou? Devemos explorar isso! Vou como tocar novamente e beber desse poder e dessa ligação!

    Murmura algo entre dentes pensando em Madame e em Vaine e no que o Dragão quer com ele, se veste com algo que tinha lhe agradado e calça sapatos, odiava ter que usar aquilo, mas não poderia aparecer na corte da maneira que preferia:

    _ Eu cuido de conversar com Madame, acho que consigo falar a mesma língua que ela, dinheiro e ganância com poder! Não quero ficar nas mãos de alguém volúvel a ponto de entregar nossas entranhas aos Tremeres! Ou aos Ventrues!

    __ Vamos estou um tanto curiosa para saber o que deseja com Vaine e cuidado com sua língua ou aquele esguio pirata, poderá lhe enrolar, peça que nos leve até o navio, ou tem alguma ideia melhor?


    Vai em direção a porta e quando o General se aproxima, ela estende o braço. Para sobreviver Kotryna tinha se misturado às cortes, ao subúrbio, aos mendigos e as prostitutas, se misturado com as jovens mulheres que buscavam orientações em suas runas. Portanto saberia se misturar onde quer que fosse.
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    Mensagem por Gniewko Konietzko Seg Nov 02, 2020 3:02 pm

    *O Tzimisce faz um positivo quando Kotryna falava sobre Madame, mas ele também queria falar com ela. Mas isso talvez seria no futuro. A qual ele lembra que talvez o futuro poderia ser diferente do pensado.*

    - Vamos encontrar o Cigano, o quanto antes fecharmos essa pagina, mas conseguiremos escrever no livro. Sem pontas soltas isso é primário.

    *Ele então depois de vestido se adianta com ela para fora do guardo e iria de encontro a saída, caso encontra-se com Madame no meio do caminho, ele gostaria de ter uma proza com ela, ele pensa.

    Quando finalmente saíram do quarto, descendo a escada encontraram com Madame Discórdia, se aproximando com um tom cortes e respeitoso, o Tzimisce pede para se poderiam ir para um local mais reservado. Quando Madame os leva ele então começa*

    - Madame Discórdia, venho pedir perdão por profanar e desrespeitar seu refúgio, não foi nada planejado o que aconteceu, tenha certeza que podemos chegar a uma compensação pelo ocorrido. Primeiramente gostaria de deixar uma quantia para cobrir os problemas que vossa senhora teve. Sobre os favores, tenho certeza que a senhora ira pensar em algo razoável e justo para o acontecido.

    *O Dragão retira de seu bolso uma pequena sacola com alguns materiais preciosos prata e ouro e dispôs em cima da mesa da sala.

    Se tudo estivesse resolvido entre todos, ele e Kotryna iriam sair para as ruas a fim de localizar seus lacaios para assim saber o que seria da noite.*
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    Mensagem por Night's Lord Seg Nov 02, 2020 3:54 pm

    Quando é abordada pelo Dragão e pela Sacerdotisa quase chegando ao grande salão, para que pudesse terminar de consertar o estrago feito pelo casal, ela para e com cara azeda de poucos amigos ouve o que eles tem a dizer, mas ao mesmo tempo ouvindo as conversas no salão e no restante da casa.

    Off: Rolem percepção + ocultismo, dif. 7

    De má vontade ela os leva até seu escritório, um local bastante amplo cheio com 2 janelas que davam visão para duas direções diferentes. Contava também com várias estatuetas, quadros, tapeçarias e outros itens decorativos, que na visão de ambos, era uma cacofonia sem muito nexo, sendo muito mais apreciado por pessoas com uma mente mais aberta, ou esquizofrênica mesmo...

    Ela pede que ambos sentem-se em nas poltronas estilo Luiz XIV, e em quanto ela senta em uma outra
    só que de postura mais reta. Assim que ela se senta, ela já de uma forma um pouco mais séria e controlado conferindo a ela uma áurea de mais poder.

    - Pois bem, vamos ao que interessa. Agradeço seu gesto sr. Gniewko Konietzko, mostra que você é uma pessoa de caráter, além de bons modos.

    Vocês dois pelo modo como falam e pelo jeito que se vestem, são provavelmente do leste europeu, de algum ponto talvez da Áustria, e por isso não devem estar cientes das regras da cidade, e muito menos que aqui, apesar de que muitos ouvem que a Igreja não tem poderes, ela tem sim e alguns desavisados já sumiram devido a eles.

    Outra coisa... vocês deveriam ter mais cuidado com o que falam ou deixam de falar, mesmo estando em um quarto "as portas fechadas". Vocês são recém chegados e acho que estão pouco acostumados com cidades grandes como Londres, então quando forem falar sobre a tal espada, poderiam usar códigos para isso, ou irão chamar atenção de forma desnecessária.

    Mas antes de eu continuar a minha fala, e o que pretendo ou não fazer com vocês, quero saber quem são vocês e o que pretendem fazer aqui em Londres.


    Ela estava séria, mais séria que vocês haviam imaginado que ela poderia ser. E um instinto de vocês sabia: Mexer com ela, tentar enfrentar, muito provavelmente seria a morte de vocês.
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    Mensagem por Kotryna Cotterell Seg Nov 02, 2020 4:56 pm

    A Sacerdotisa acha de extremo mau gosto toda aquela parafernália misturada de cores e estilos, não entendia como aquilo poderia parecer agradável aos olhares de outras pessoas, o conforto não era primordial, seus longos dias foram escondidos em cavernas. Acreditava que seus dias de fuga tinham acabado, e sabia que uma palavra dita de forma atravessada naquele momento, poderia colocar seus planos e sua não vida em risco.

    Escolhe bem as palavras pensando rapidamente em o que aquela mulher estranha representava em seu caminho, assim como em Londres, o Clero e a Corte estavam pelos corredores, um perigo eminente e decide pela sinceridade:

    _ Madame … Sou Kotrynna Coterrel, uma feiticeira! Que atravessou os mares, para se encontrar com um companheiro, que a muito procurava! Foi exatamente esse encontro que aconteceu em seus domínios! E nos fugiu de controle, creio que deva ter tido noites que não se lembra exatamente como aconteceu, foi esse o caso!

    Ela sorri e rapidamente volta a se concentrar em sua primordial conversa:

    _ Eu sei que nada em seus domínios passa despercebido ou lhe escapa, escutou tudo o que aconteceu e o que falamos, com seus dons inimagináveis! Mas também sinto que se fossemos algum tipo de ameaça, não teríamos saídos ilesos de nossa alcova. Se o clero e os humanos, assim como a corte Londrina se misturam sob seu teto e sua tutela, debaixo dos seus olhares, sob sua “benção”, acredito que um jovem casal de amantes, não venha lhe trazer problemas, estamos em busca de sobreviver em um mundo novo diferente, daqueles que gostam de subjugar por meros caprichos e um espírito livre como o seu Madame pode entender essa minha busca … Estamos procurando liberdade …

    Sua voz era forte, incisiva e muito franca estava de fato falando a verdade.. Ser livre e não mais fugir, era o que desejava a muito tempo, só torcia para aquele ser a sua frente fosse um algoz e sim uma aliada.
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    Mensagem por Gniewko Konietzko Seg Nov 02, 2020 5:59 pm

    *Escutando o que Kotryna tinha falado para Madame Discórdia. Ele tinha analisado toda as possibilidades ali colocadas na mesa. Discórdia era realmente alguém para se temer ou ter como aliada e isso muito interessaria o Tzimisce. *

    - Ela está certa madame Discórdia, tenho certeza que sabe que não somos bons coroinhas e devotos do marfim, estamos aqui para ter liberdade e para trazer a liberdade para a cidade. Agradeço por não ter nos denunciado em nossos devaneios, tenho certeza que no fundo algo pode ser lucrativo para nós e para a senhora, tenho certeza que podemos chegar a uma ideia. Afinal todos nós temos truques na manga e todos nos podemos sair ganhando com isso.

    *Ele continua a olhar para Discórdia com um olhar serie e compenetrado.*

    - Gostaria muito de sair de seu refugio como aliada nessas noites que viram do que inimiga. Veja bem, a cidade jamais será a mesma isso posso lhe garantir.

    *Ele se levanta faz uma reverencia e diz*

    - Sou o filho da terra antiga, agraciado com o toque da terra em minhas veias, a muito tempo procurava por Kotryna, pois nossos espíritos estavam laçados antes mesmo de existirmos e por isso tudo aconteceu sem controle. Jamais saberíamos que isso iria acontecer. Mas tenha certeza, tem muito a que ganhar conosco Madame Discórdia, muito mais do que simplesmente nos entregar, afinal todo o resultado é questionável nessa nossa não vida.
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    Mensagem por Night's Lord Ter Nov 03, 2020 12:09 pm

    Muito séria no começo da conversa com o casal, mdme Discórdia começa sorrindo aos poucos, até que mais "tranquila" se levanta e começa andar por entre os dois, resvalando se primeiro em Kotryna, depois em  Gniewko, onde se demora mais e se posicionando em meio aos dois, sorrindo de forma brincalhona e sedutiva, ela tira um pequeno relógio do bolso do casaco, um relógio inteiro de ouro e pedras preciosas, o olha conferindo as horas, parando de falar um pouco após fecha-lo, para visivelmente escutar algo na casa pois vira sua cabeça em direção a porta, e depois sorrindo começa a falar de novo:

    Mdme Discórdia: - Mon Cherries, começo a compreender um pouco a história de ambos, e acredito quando falam que o ocorrido não fora intencional, porém ocorreu e as consequência não pode ser desfeita, não tão facilmente pelo menos.

    Vocês deram sorte até... Mithras não está na cidade, e há pouquíssimos de seu clã ma belle sorcière, lhe dando mais liberdade de ação. Já você mon beau guerrier, não é a primeira vez que trato de negócios com vosso clã, mas é a primeira vez que vejo alguém a oeste do Atlântico. Aqui não tereis apoio de ninguém, pois Mithras matou todos que tentaram pisar nestas terras imortais, onde Arthur e seus cavaleiros governaram um dia.

    Em casa de Mdme Discórdia, nada precisam temer, pois como disse a bella aqui, se eu quisesse, já poderia ter-vos colocado nos braços do charmoso Xerife, que ao contrário do Senescal, possui certa competência. Mas vejam bem, há certos preços a pagar pelas informações e pela ajuda dada. E também pelas informações e ajudas que serão dadas a vós.

    Mas o preço não será pago em dinheiro. Disto eu não preciso. Mas poderiam me dar algumas respostas sobre a sua família mon cherrie, como por exemplo de quem és filho. Já vós ma trés bella amie, és uma sobrevivente e muito deve ter andado como vos me disse mesmo. Sinto que descobriste muita coisa em sua jornada, assim como mon guerrier... Me entretenham pelos próximos...
    Niss ela tira o relógio de novo, confere as horas e fala: Meia hora deve bastar, e aí vossos carniçais estarão esperando-os em vossos quarto.

    Ela volta a se dirigir a sua poltrona, num caminhar extremamente sedutivo, e senta-se olhando ambos nos olhos.
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    Mensagem por Kotryna Cotterell Qui Nov 05, 2020 5:35 pm

    Com cara de surpresa e um meio sorriso ela fecha os olhos e logo se concentra e tira de sua mente as belas paisagens do Egito, assim de como outros lugares da Europa, muita coisa para ser dita, mas teria que ser boa e deixa-la entretida tempo suficiente e que isso deixasse Madame feliz:

    _ Você tem razão Madame, estive em muitos lugares! Alguns não tão belos como sua casa, outros um tanto sofisticados, mas um dos lugares mais bonitos em minha peregrinação é o Egito!!! Tive contato com uma cultura muito diferente das que conhecemos, outros costumes, outras vestimentas e festas!!! Todo o rebanho tinha um gosto peculiar!!!

    Ela sorria abertamente, muito diferente do Dragão corpulento e grande e de Madame que também tinha suas caracteristicas, ela parecia uma criança em meio daquelas duas pessoas a sua frente, pequena e esguia mas era bela, seus olhos negros brilhavam:

    _ Conheci monumentos fantásticos, como as pirâmides e a Grande Esfinge, e uma necrópole! Você não acreditaria o quanto de conhecimento acumulei ali naquela região, as magias que envolvem as histórias dos faraós, você consegue sentir no ar o poder envolvido.

    _ As mulheres e os homens usam adornos diferentes dos que usamos! Pedras preciosas e ouro! Você ia gostar de conhecer o culto ao Deus Baco! As coisas iam ficam empolgantes, talvez em algum momento juntas podemos ir até o Egito e eu lhe mostrarei as mil maneiras de aproveitarmos essa nossa maldição!

    Ela troca olhares com o Dragão, talvez aquela conversa estivesse entediante para ele, mas era um preço muito pequeno a se pagar.

    _ Madame … Eu não tenho muitas riquezas, e nem acúmulo nada como recordação, mas ofereço esse presente a você!

    Retira de seu pulso uma pulseira fina de ouro, eram pequenas argolas que se interligavam umas às outras, como uma corrente infinita.

    _ E todo o conhecimento que adquiri nesse pequeno espaço desde meu abraço, ofereço a você em troca de sua descrição quanto a nossa presença em seu refúgio, magias sempre são bem vindas, sejam com humanos ou com Cainitas!
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    Mensagem por Gniewko Konietzko Sáb Nov 07, 2020 3:22 pm

    *O Tzimisce ouvia atento tudo que Kotryna estava falando e ao mesmo tempo observava os detalhes e o maneirismo de Madame Discórdia. Ele estava ali naquela posição por não conhecer o que o contato com Kotryna faria, mas agora ele teria que contornar isso tudo. Quando Kotryna terminou de falar ele logo depois se pós a falar.*

    - Como minha companheira aqui, eu também venho de longe, batalhei muitas vezes antes de me encontrar na posição a qual eu estou hoje. Essa posição eu fiz por merecer dentro das fileiras da minha família.

    *Ele olha para Kotryna depois de ter certeza que as coisas em volta da mansão de Discórdia estavam em ordem ele volta a falar*

    - Eu também viajei para o Egito atrás de Kotryna, por alguns anos eu fiquei por lá, entenda que magia me intriga e me chama muito atenção e aquele lugar é repleto de magia apesar de estar cercado de cobras. Mas nada que umas conexões não façam, entenda que a causa sempre será maior que a vontade. A liberdade é algo que todos devíamos ter alguns almejam mas poucos a conhecem. É um dos motivos de eu estar em Londres, liberdade.

    *Ele já tinha oferecido o que podia para discórdia, não iria oferecer mais nada, ela podia ser antiga, mas ele não iria abaixar a cabeça tão facilmente assim.*

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    Mensagem por Night's Lord Sáb Nov 07, 2020 4:19 pm

    Discórdia escutava com atenção ao que diziam, sorrindo com alguns comentários, e ficando realmente encantada com o presente dado por Kotryna. Era um presente de valor ridículo até, mas a cainita sempre acreditou que um presente dado de boa vontade, de coração, jamais poderia ser negado, e como gostava desse jogo social, a mesma tira de uma de suas gavetas, um pequeno colar feito de prata. Muito simples e bonito, algo que passaria desapercebido nas roupas, mas que sob o brilho prateado de Artêmis a Deusa caçadora, ficaria muito bonito em Kotryna e combinaria e muito com sua pele branca e o cabelo escuro como breu.

    Dscórdia: - Ma cherrie, muitíssimo obrigado pelo presente, é lindo e guardarei com carinho o mesmo nisso ela coloca o mesmo em seu pulso, tirando uma outra joia dali e a guardando em uma das gavetas. Quero que fique com esse presente que eu mesma mandei fazer para mim há nem sei quanto tempo já, mas que acabei usando muito pouco pois sentia que ele não me pertencia... e vejo que estava certa em relação a isso.

    Se virando para Gniewko, ela olha nos olhos do mesmo e sorrindo diz:

    Discórdia: - Vejo que és também um estudioso dos caminhos da magia, além de um guerreiro experiente, e tenho certeza que chegou a onde chegou por méritos próprios. E para você tenho um pequeno conselho. Não se abra tão facilmente, pois diferente de mademoiselle, sua família não pertence realmente a Torre de Marfim, e não são poucos que adorariam usa-lo como exemplo, deixando-o para conversar com Apolo e todo o seu poder.

    Agora se me derem licença, preciso me retirar, pois tenho compromissos urgentes e um negócio a tratar. Fiquem a vontade na casa de madme Discórdia, só cuidado com o que fazem.


    Dizendo isso ela começa a se retirar, e ao chegar na porta, sem se virar, o casal escutam uma voz em suas mentes:

    Discórdia: - Os carniçais de vocês já chegaram e estão a espera de vocês no quarto ao qual passaram a noite. E cuidado com o que pensam e falam, tanto nas ruas, tanto na casa dos outros, alguém sempre pode estar escutando.

    Após isso, a mesma sai em todo o seu rebolado teatral.
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    Mensagem por Kotryna Cotterell Sáb Nov 07, 2020 10:28 pm

    Levantando de onde estava, um pouco menos preocupada, estende seu braço para o Dragão para que juntos fossem encontrar os lacaios, já deveriam estar no encalço de Vaine.

    Logo na saida da sala, sua mente é atingida pela voz da Madame, já estava habitiada a esse tipo de intrusâo, mas talvez seu companheiro não, olha séria para ele e permanece em silêncio ate que chegasse no quarto, para então falar assim que fecha a porta:

    _ Devemos ter cuidado … Muito cuidado … Somos carne fresca Dragão …

    E nisso ela toca a cabeça dele na tempora e fala:

    _ Temos que usar nossa mente e sabedoria a nosso favor … Sua força e tatica aliados aos meus poderes e habilidades com humanos e Cainitas seremos uma ótima dupla …

    Olha ao redor e visualiza um espelho que poderia servir bem para que pudessem chegar mais rapido ate o navio, mas isso poderia também chamar muito a atenção:

    _ Precisamos partir em busca de Vaine, tem um meio de chegarmos mais rapido …

    Aguarda que ele converse com seus lacaios, era algo importante ou Madame não teria os avisado.

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