Complexo Cavernas (Waltham Forest)

O Complexo de caverna próximo a Waltham Forest é um sistema de cavernas que interligam entre si, formando um labirinto que uma pessoa sem uma boa noção de como andar e explorar cavernas, poderia facilmente se perder e nunca mais sair da mesma.

Rumores dizem que ela liga vários pontos do Norte da cidade, e que já foi muito usada por contrabandistas no passado, mas a realidade é que poucos realmente conhecem esse complexo inteiro, e quem conhece, nunca detalhou o que viu lá.

Em meio a torrencial chuva, Rhun chega a entrada da caverna, onde vê todos os seus familiares a salvo e já com fogueira acesa e carne assando para começarem um janta tardia, já que em meio a chuva, não tinham conseguido comer direito, então agora queria fazer uma refeição descente e em um local descente, ou pelo menos seco.

O Gangrel deixa seus homens de prontidão em alguns corredores e na saída da caverna e segue explorando um pouco mais a fundo o complexo. Queria ter certeza de não terem companhias indesejadas.

O Complexo realmente tem vários corredores, mas o que chama atenção do peregrino é a quantidade e "salões" que havia. Rapidamente contou 3 além do qual estavam na saída caverna, e nenhum dos 3 dava para fora, e 2 deles ainda haviam corredores que saiam dele e iam para outros lugares. Somente o ultimo que viu em sua rápida explorada que não tinha outros corredores entrando e saindo, somente um outra pequena gruta, onde havia um lago, formado sabe-se lá como. Um perfeito refúgio.

Mas talvez um ponto importante, é a grande ventilação da caverna, o que permitia acenderem fogueiras sem se preocuparem em intoxicação pelas fumaças.

Como todo seu bando se refugiara consigo na caverna,  Rhun não se preocupou em deixar trilhas e sinais Rhomani afim de dar pistas de como encontrar o bando,  de modo que isso tornava toda sua família inexistente para o mundo e isso veio a calhar, dado os avisos e sinais que a noite escura Londrina lhe dera hoje, agora para quem olha de fora, era como os Rom tivessem sido abduzidos pelos seus deuses fanfarrões. Desdenha de seu pensamento por fim,  dando continuidade a sua saga vindoura que trás em seu âmago a clara vontade de usar o presente do "acaso" a seu favor.

A despeito de suas crenças,  ou a falta dela, era inegável que aquele lugar de fato era uma preciosidade, uma benção que o destino lhe dera,  e a ânsia por decifrar cada pedaço deixado por ancestrais da geração passada, ou talvez quem sabe duas ou três anteriores a sua, deixa Rhun de certa maneira distraído em seu caminhar, e quando da por si já havia desaparecido em meio às trevas daquele lugar.

-É bom,  às vezes se perder... sem ter por quê,  sem ter razão... pra que eu não viva a vida na ilusão-

Seus imensos olhos vermelhos percrutam o ambiente tentando encontrar vestígios que o tempo tentou apagar, marcas ou quem sabe linguagens deixadas nas paredes e muralhas de rocha antiga, tentando não deixar passar detalhes importantes.


A besta faminta por sua vez clamava por mais saber, mais segurança e sobretudo prioriza como era de se esperar,  o desejo de usar tudo aquilo a seu favor.

"Acalme-se Rhun, você ainda não pode chamar esse lugar de seu... AINDA" -pensa enquanto trazia a si um pouco da racionalidade humana que ainda existia em si, mas que tão logo é suplantado pela ferocidade da FERA-

De modo que desejos primitivos e por que não dizer instintivos, como por exemplo o desejo descer até o mais profundo do lago natural ou tão somente mergulhar no complexo escuro de rochedos ali existentes.

Quando da por si já havia deixado os seus para trás, onde eles se mostravam distraídos como sempre com coisas mundanas inúteis.

"Deixem que comuguem entre si e sejam seus senhores,  era seu protetor, não seu dono!" - gritava em sua mente mais uma vez a besta-

Imerso na escuridão da caverna, Rhun desejou voar e não muito demora,  voava ligeiro em seu pseudo corpo de animal mamífero alado,  onde não muito demora para encontrar um grupo de morcegos que tinham aquela caverna como lar. Ao emitir eco e silvos agudos, pretendia usar aqueles espécimes para auxiliar alcançar seus desejos obscuro de senhor da noite que era.

Os deuses da noite lhe deram essa bênção de ser senhor das feras,  o deus de Adão também lhe deu domínio sobre feras,  então se detinha a bênção dos deuses antigos e dos novos,  usaria para atingir depressa seu objetivo.

O Gangrel vaga pelos "cômodos" e fica imaginando as infinitas possibilidades que esse complexo lhe oferecia o que ele poderia esconder também, pois com certeza deveria ter sido muito usado no passado por outras pessoas, ou seres.

Na escuridão total em sua forma de morcego usando os olhos da besta, Rhun acha um ninho de morcegos em um dos salões, e se havia morcegos ali, com certeza haveria uma saída não muito longe, por menor que fosse para que eles pudessem sair para se alimentar, e aproveitando os mesmos, se utilizando do dom do animalismo, o Gangrel pede ajuda aos morcegos para saber mais sobre as cavernas.

A informação que consegue obter é que não longe dali havia uma abertura no teto da caverna por onde saiam se alimentar, e acaba por saber que os morcegos não foram tão longe para dentro do complexo. Mas uma informação importante é obtida. A muito tempo atrás (Uns 20 anos ou mais) um outro ser como o cigano havia aparecido por ali, e adentrou as cavernas, mas eles nunca mais o viram.

Rhun que sabia da segurança de sua família, resolver ir explorando um pouco mais adiante, pois em uma das cavernas encontrou runas antigas que ele desconhecia o significado, mas poderia deduzir que pertencia aos antigos druidas que um dia viveram nessas terras.

Silêncio total, nem mesmo o som do vento e da água eram ouvidos pelos corredores, o que poderia significar que um humano normal poderia morrer por falta de ar caso pegasse um caminho errado e adentrasse demais no labirinto desse complexo.

A curiosidade era imensa de continuar vagando, mas o Gangrel já havia perdido a hora. Não sabia mais quanto tempo havia passado desde o começo de sua exploração, mas algo estava diferente dessa vez... algo mexia com sua besta interior... como se a chamasse. A duvida agora consumia o Gangrel, o protetor da família. Voltava para ver como estavam ou ia em direção ao "chamado", se aventurando e "se perdendo" a cada vez mais nesse complexo, sem ter uma ideia mínima do que ele poderia encontrar.

Rhun não conhecia a caverna em seu interior,  mas sabia perfeitamente o que tinha acima e por trás daquelas rochas. Imagina ter o conhecimento necessário para se guiar, ainda mais agora que desejava abortar a missão temporariamente.

Contudo se põem a pensar naquilo que viu gravado nas paredes e daqueles mamíferos alados, que lhe alertara sobre alguém que esteve ali a algum tempo. Talvez fosse seu senhor, afinal,  a muito não o via... mas também imagina que tudo pode ser uma herança antiga, de ancestrais que viviam escondidos. Tenta decorar os simbolos vistos para uma reprodução assim que tivesse tempo de fazer, e desejava que não fosse algo feito pelos lupinos, apesar de não descartar essa hipótese, sabia que aquele território era gangrel apesar de tudo, e deles estava seguro... pelo menos se mostra otimista.

"Às vezes a família é um fardo pesado demais... Mas é nela que encontro apoio quando a situação está ruim... amigos te abandonam... pactos se quebram... Mas nunca o laço familiar... pelo sangue que nos une eu voltarei!"

O "membro" se lança em um vôo de volta aos seus,  estava preocupado com o tempo que passou e se estavam de fato seguros. Apesar de saber que não tinha como as coisas desandarem se seguissem sua orientação.

Usando seus dons das trevas para lhe auxiliar, assim como seu conhecimento de área,  retorna;  mas de tempos em tempos faz marcação em rochas na parte superior, dando preferência aos locais mais sombrios, onde só alguém muito atento e que estivesse olhando para o alto iria notar. Faz isso usando suas garras enquanto traça seu caminho de volta. A forma minuciosa e metódica é um truque adotado por Rhun, e a única chance de achar essas marcas é sendo um gangrel usando olhos da besta,  ou olhando muito bem de perto o que seria quase impossível para um humano, afinal, eles não tinham asas.

Queria voltar em uma outra oportunidade e certamente saber de onde continuar ajudaria bastante.

Nem sempre em um primeiro olhar percebemos algo, por isso em sua volta para onde a sua família estava, Rhun consegue discernir outras runas marcadas pelas paredes. Dessa vez nem todas são parecidas ou iguais as outras. Havia uma marcação rúnica na parede que nitidamente fora feita por um Gangrel. Era um tipo de runa que não se tinham mais tanto o costume de usar hoje em dia, confirmando com o tempo da marcação, pois apesar de não perito em artes rupestres, o Gangrel tinha uma certa experiência em definir esse tipo de coisa, pois sua vida muitas vezes dependia disso e a marcação do clã ali datava de pelo menos uns 200 anos ou mais, o que descartava a ideia de ser o seu mestre.

Ao voltar para sua família, Rhun os vê um pouco inquietos e de prontidão, mas não entende o porque, até que eles tem vêm voltando das sombras e relaxam um pouco.

[Patriarca da Família] - Meu senhor, nos espantamos em não ver o senhor mais por perto, mas até aí tudo bem, pois não nos deve explicação nenhuma para onde vai e nem quando volta, mas o que nos deixou inquietos foi alguns barulhos lá fora e um jogo de sombras que vimos. Se tivesse dando muitos raios e trovões ainda, poderíamos achar que era somente um jogo de sombra e luz, os deuses nos pregando peças. Mas os raios já pararam de cair algum tempo e mesmo assim vimos as sombras e os barulhos, como se algo tivesse nos procurando. Só não imagino quem poderia ser, ainda mais porque essa caverna não é do conhecimento de todos até onde sabemos.

Agora que o senhor está aqui, poderemos ficar mais tranquilo, mas de qualquer maneira apagamos os fogos, e estávamos pensando em entrar um pouco nos corredores, acender uma nova fogueira por lá, de modo que a luz não pudesse ser visto de fora, e colocar as mulheres e crianças lá em quanto os homens faziam guarda para qualquer intruso que pudesse entrar. O que acha?

A explicação ao mesmo tempo acalma e justifica a falta de iluminação maior na caverna, tendo somente algumas tochas atrás de uma parede para terem o mínimo de luz, mas ao mesmo tempo o deixa inquieto e satisfeito por ter voltado. Será que fora seguido? Por quem? A caverna não era realmente de conhecimento de muitos, então, realmente quem?

_Estava vasculhando o lugar... -diz a Polly, como se estivesse surpreso em notarem sua ausência- Achou mesmo que ficaria parado aqui congelando sem saber em que tipo de buraco me enfiei? Vai sonhando hahaha

Polly era a responsável pelo bando na ausência de Rhun e como sempre agiu bem. Se tratava de uma mulher muito forte que deu a luz a 3 crianças, distribuídas pelo bando em funções diversas... É profunda conhecedora da floresta e facilmente poderia se tornar um gangrel como Rhun dada suas habilidades... além dela tinham mais 3 puro sangue que pertencia a família original,  e votavam no conselho.

Rhun se mostra satisfeito em saber que todos cumpriram sua recomendação e acenou positivamente quanto a última indagação, revelando surpreso após ouvir do receio de seus homens, pedindo para aguardar a decisão familiar. Convocaria uma "reunião de família".

_Polly, reunião de família em 10 Minutos,  traga os cabeças para cá!

Polly era filha sanguínea de Rhun, claro,  esse era um segredo nunca revelado,  nem mesmo a ela. Quando Rhun se ausentou devido a seu abraço,  sua esposa estava grávida, de modo que Polly nunca conheceu seu pai.

Quando Rhun se uniu a família trazendo consigo a parte violenta do seu clã e restabelecendo sua força,  Polly teve nele apenas lembrança de alguém próximo o suficiente para confiar. Sabe que a descrição de Rhun bate com de seu pai e isso sempre a faz parecer favorável a ajudar.

A roda do destino mostrou que Rhun era confiável o suficiente. Afinal, era a parte perdida da família que novamente de uniu.

...

O gangrel era um viajante,  e sua desculpa para se afastar sempre é que em segredo traça planos e busca por locais para abrigar e para manter a integridade de todos. Por vezes era tido como um desgarrado,  não se dizia líder, agitarão pouco se importava quando os seua assim o desejam, mas para Rhun, seguir as tradições familiar e agir sempre seguindo as regras do Conselho era o mais importante. Contudo tinha muita influência entre os seus, era tido como um herói. Era sempre aquele que traçava planos, e tinha a astúcia para guiar a todos e mante-los vivos.

Obviamente como já conhece muitos lugares em Londres e tem os melhores refúgios em sua mente, assim como também conhece todos os caminhos e rota, facilita seu disfarce.

Era um cigano e está aqui ou não está, que isso importa?

...

Rhun passa por todos indo até sua carroça,  esperaria os 4 para reunião.

"Acho que chegou a hora de agir como criatura da noite e garantir lealdade..."

Rhun pega uma ânfora de RUM e nesta adiciona SANGUE, que dilui na bebida. Não tinha intenção de tornar a todos seu lacaio, mas deixariam a um passo disso.

Feito isso saca um baralho cigano, assim como também pega uma xícara contendo café e borra... leria sua sorte em ambos antes de tomar qualquer medida, assim como consultoria os líderes desta campana.

Sabia que não estava em perigo no momento,  salvo contrário algum mal estar seria notado (noção do perigo), contudo se sua família que também é sensitiva notou algo,
não custava checar a roda do destino antes de agir.

Rhun disfarçadamente coloca seu vitae em um cantil que será provido aos líderes do grupo, com as intenções de fortalecer os laços entre eles, e quem sabe futuramente não abraçar um deles para dar continuidade a seu trabalho e ele poder até mesmo "tirar uma folga" de sua missão, de seu destino.

Os lideres chegam em quanto o Gangrel estava jogando sua cartas, e por isso ficaram quietos pois sabiam que isso demandava concentração. As cartas pareciam estranhas, dando múltiplas interpretações ao cigano, pois a mesma carta que normalmente significaria perigo veio acompanhada de outras que mostravam que o perigo poderia ser um aliado. Havia limiar perigoso ali, pois o aliado e o inimigo eram realmente fortes, então o Gangrel deveria tomar muito cuidado com isso.

As cartas chegam ainda a mostrar uma identidade que Rhun já tinha ouvido falar, um espírito antigo que já foi cultuado nos tempos antigos, mas que foi esquecido nos tempos modernos, pois era um espírito que exigia muito sangue como pagamento, mas em troca as vantagens eram significantes. Junto com a entidade, aparece uma outra, desta vez ao mesmo tempo desconhecida, mas com uma vaga familiaridade. Algo relacionado com o coro celestial, mas o que lhe estranhava era o fato dessa entidade vir acompanhada de uma carta que mostrava uma adaga. Será que essa entidade estava presa em algum fetiche?

O que as cartas preferiram não mostrar, mas que a borra de chá mostrou, é que havia um certo perigo ao redor. Alguém o estava procurando mas no momento haviam ido embora. Quando o cigano pensava que teria acabado todas as mensagens, uma visão lhe aparece, mostrando um jovem rapaz entrando em uma caverna, essa caverna e descendo, descendo o labirinto que é a mesma, até o fundo, e com ele havia um objeto na mão, uma espécie de totem que ele carregava com total atenção e o leva para o fundo da caverna, onde ao que parecia havia um tempo.

O gangrel suspira profundamente se levantando após isso ainda demonstrando sinais de tontura... forçar uma visão era algo que não gostava,  quando ocorria naturalmente era de melhor gosto,  contudo a necessidade fez trilhar por esta vertente.  Caminhando até a janela, onde despeja o líquido contendo a borra, se volta ao seu lugar com um olhar contemplativo.  

_Essa cidade vai virar um inferno... Desde que a inquisição botou os pés aqui as coisas desandaram... Não sou diferente de nenhum inglês nesse ponto,  todos odeiam esses bastardos contudo isso ainda não é problema nosso...-diz o líder apontando com seu dedo indicador, tocando firmemente o local onde predispunham as cartas, recolhendo após isso as mesmas da mesa uma a uma-

Feito isso se senta e aponta algumas cadeiras para que seus companheiros fizessem os mesmos, empurrando a anfora de rum para quem quisesse se servir. Retira por fim sua cartola,  jogando ao lado de qualquer maneira.  

_De qualquer maneira estamos seguros temporariamente, mesmo esse lugar não tendo me agradado muito. Tem coisas misteriosas aqui... e bem... deixem nossos rapazes longe da igreja, será o melhor movimento por hora.

Colocando um novo ânimo no rosto,  se mostra agora curioso:

_Quanto aos feiticeiros que pedi informação,  ninguém apareceu com nada? -Dizia se ajeitando na cadeira-

Não gostava de esconder coisas de seus homens, mas fatalmente diria meias verdades aos seus, revelando essencialmente o precisavam saber.

_Bom, vamos começar "do começo"... Essa caverna... Vocês me conhecem bem, e sabem que não sou de arriscar a integridade da família,  e esse sentimento de cumprimento de dever me levou a caminhar pela caverna até onde o ar de meus pulmões suportou... Sim, mais a fundo a pressão da caverna é intensa, a ponto de nosso ar faltar... só me dei conta quando comecei a nausear e foi quando voltei.

_Contudo algo me chamou atenção!

_ Não sei se notaram as paredes, aqui está muito apagado por ser perto da entrada, logo,  também com maior exposição a erosão,  mas a fundo encontrei marcas semelhantes com escritas mais conservadas... uma estranha grafia,  desconhecida a mim... contudo... as cartas me revelaram que isso aqui foi um templo antigo,  um local de muita magia, contendo inclusive um pequeno templo. Bem meus companheiros, estamos em um local curioso,  mas que ainda pode ser aproveitado,  de modo que quero saber dos senhores e senhorita, a mais sincera opinião sobre isso...

_Ouvi a estratégia sobre nos agruparmos em um dos salões... não me parece ruim...

_Mas antes disso, e com calma, me relatem o que viram e que fez criar todo aquele alvoroço... meu sumiço repentino nunca foi novidade pra ninguém,  então bem, ninguém minas se preocupou com isso antes... então agora, e com calma, me contem sobre a sombra que viram, as cartas mostraram um certo grau de perigo, ainda que controlado...

_Pode ser algo ligado a nós se não tivermos cuidado, mas meu melhor palpite é que seja algo em relação a cidade como um todo,  não a nossa família em si por enquanto.

_Enfim, gostaria de ouvir vocês palavras de ânimo e boas novas, assim como opiniões sinceras sobre a cidade em si e esse lugar que nos encontramos.  

A família do Gangrel estava um pouco incomodada pela afobação deles com o que viram, mas algo parecia estar procurando algo ou alguém na entrada da caverna. Mas por algum motivo a a tal criatura ou pessoa não chegava tão perto da entrada da caverna...

[Líder do bando] - As crianças foram as primeiras a ouvir algo, e logo os sentinelas também viram movimentos nas sombras. O barulho que fazia era estranho, não era como passos de sapatos de couro ou de ferro, era mais como... barulho de deslocamento de ar? - Nisso ela se vira para os outros, que concordam parcialmente com ela - - Não era um som definido, mas nossos sentinelas, inclusive eu fui a beira da entrada e fiquei atenta para tentar entender, e só víamos vultos e o mesmo barulho indistinto.

Quando para pensar, mesmo não querendo, eu chego a conclusão que era algo sobrenatural. Mas por algum motivo esse vulto jamais se aproximava da entrada da caverna, como se não pudesse vê-la, mesmo estando alguns metros de distância.

- Parecia uma criatura triste... a procura de algo que perdeu a muito tempo e não consegue ir descanso final sem achar essa coisa...

Sem que ninguém percebesse, Nike o escalador, um dos jovens que logo iria passar pela rito da maioridade, havia chego perto da conversa. Fora ele quem havia descoberto essa caverna.

Rhun ouve tudo muito atentamente. Todos ali falavam em uma linha de raciocínio parecido e isso era bom, pois facilitava ao Gangrel que rumo tomar, mas uma coisa era fato: A caverna é muito mais que realmente aparente ser.

O cigano dispensa seus familiares e se afasta meditativo. Runas druidas, uma entidade que "chora" por algo que aqui está, além do fato de um outro Gangrel ter entrado e ido aos fundos desse complexo. Tudo isso deixava o Gangrel extremamente curioso e até mesmo receoso por descer de vez até as entranhas desse complexo, mas no momento o que ele precisava era encontrar um local para dormir em segredo, por isso foi se aprofundando pelos caminhos até que conseguiu encontrar um vão em um dos salões mais profundos do complexo.

Antes de se preparar para dormir Rhun saindo de seus devaneios, percebe que aquele lugar tinha uma iluminação, que parecia a luz do luar, mas será que existia alguma abertura que levava ao topo da caverna? Procurando um pouco, descobre que não e o que iluminava de forma parca aquele pequeno salão era um conjunto de runas. O Gangrel nunca tinha visto ou ouvido falar sobre isso, mas como aparentemente não lhe apresentava perigo, ali mesmo decidiu fazer seu sono diurno e dia seguinte poderia continuar sua exploração.

Sonhos estranhos abalaram o descanso do Gangrel, sonhos esses que despareceram como a bruma ao vento, deixando somente as sensações sentidas. Uma dessas sensações foi o medo.

Run acorda um pouco cansado (-1 em todas as ações mentais durante 1h), e inquieto. Sabia que esse lugar era estranho e ao mesmo tempo que tinha receios do que poderia descobrir, tinha uma curiosidade de mesma proporção também. Queria saber o que são essas luzes das runas, queria entender o que os morcegos falaram e práticas ciganas disseram.

Acima de tudo, queria colocar sua família em segurança, e isso mais que tudo o faz seguir em frente, rumo a um destino que vai além de qualquer coisa que a mente e as superstições do cigano já haviam ido.

O que fazer agora? Continuar descendo e explorando? Subir, ver como seus familiares estavam e depois voltar a descer? Isso levaria tempo e muito provavelmente não conseguiria descer muito mais do que já havia descido. Será que era o momento de deixar seus familiares tomarem suas próprias decisões? Poderia muito bem subir, organizar tudo e descer até o fim no dia seguinte.

Mas havia a reunião Gangrel por acontecer, algo de grande importância ao clã e em consequência para seus familiares. Será que em 1 dia ele conseguiria descer, explorar e voltar? Não tinha como saber, pois não fazia mínima ideia do que poderia encontrar no fundo da caverna...

Como um morto levantando da tumba,  o gangrel apoia primeiro a mão no solo e após isso força seu corpo para fora. Tão gentil fora a terra ao engoli-lo, e não fora diferente ao lhe devolver ao mundo, tal qual uma criança saída do ventre da mãe.

Afinidade do morto vivo com a terra, era comum ao seu clã e devéras formidável, além de útil. Era um filho da terra e como filho; era amado por ela, de modo que não tinha nada a temer.

Se mantém sentado ainda entorpecido pelo sono e indisposição que sentia, permanece alguns minutos debruçado em uma rocha,  até que por fim cria coragem e se levanta.

Tinha sede e fome, ansiava por samgue. Poderia se alimentar facilmente do seu rebanho, de modo que também decide voltar para assistir seus problemas e anseios... se alimentar, ouvir as últimas notícias (ainda aguardava algum parecer sobre o paradeiro do Eslavo e suas esposas?),  e por fim,  talvez dar seguimento a sua expedição, afinal ainda estava curioso em descer mais fundo aquele abismo.

Impetuoso,  decide então sair em pleno vôo pela fenda onde os morcegos gentilmente lhe indicaram na última vez que se reuniu com os mesmos. Sua pretensão era sair e fazer uma sondagem no perímetro fora da caverna afim de atestar que ainda estavam seguros,  para só depois voltar a mesma já em sua forma humana. E realizar seus afazeres...

Querendo descer, Rhun sobe em direção ao topo das cavernas em sua forma de morcego. Era visível que as brumas de Londres logo iriam cobrir a cidade, o que era bom para a proteção de sua família.

Sobrevoando um tempo por cima das cavernas, Rhun não observa nada de estranho nos caminhos mais longos, mas consegue perceber sim uma presença estranha rondeando a caverna. Presença essa que bate com as descrições dadas por sua família na noite passada. A presença age também da mesma forma que a descrita.

Confirmando que ela não era uma ameaça, Rhun desce e vai ter com seus familiares que estavam terminando de se alojar em alguns dos salões um pouco mais afastados da entrada, de modo que pudessem usar iluminação com mais segurança do que a onde estavam. E também tinham montado algumas armadilhas perto da entrada e um pouco mais acima e abaixo, tanto para seres humanos que quisessem seguir eles, tanto para animais para prover alimentação a família.

Dentro da caverna, fizeram uma barreira meio improvisada para dificultar a entrada de estranhos e facilitar também o uso dos arcos e flechas do grupo e alguns mosquetes que haviam conseguido em algumas barganhas da vida.

Quando Rhun aparece, eles fazem questão de explicar tudo o que fizeram e o que pretender fazer, que também é descobrir a onde ficava outra entrada e fazer a mesma coisa que fizeram com essa. Proteger para ali poderem ficar por um bom tempo, visto estarem também no período das monções... ou seja, no período de chuva intenso...

Rhun após se alimentar de algumas moças de seu rebanho,  revela aos mortais de sua família os pontos críticos onde poderiam ficar sem ar ou se perder,  pedindo que evitassem estes.

Contudo incentiva uma pequena expedição com não mais que 5 homens, dando preferência a periferia da caverna, local mais arborizado  onde não só conseguiriam respirar tranquilamente,  assim como também poderiam manter tranquilos suas tochas, pedindo também para que marcassem ao modo cigano o caminho, isso facilitaria o gangrel no mapeamento da caverna,  visto que não visitou todos os lugares ali presente.

_Por mais tentador que qualquer coisa aqui dentro possa parecer, farei aos senhores um único pedido,  não remova nada de lugar. Caso encontrem algo por mais valioso que seja, peço apenas que marque o ponto e revele a mim ou a Polly.

Vendo que ao primeiro momento tudo caminhava de forma tranquila, se despede de seus camaradas mais uma vez. Revelando que iria pelo canto oposto das fendas e faria o mesmo com as marcações. E como sempre faria isso sozinho, gente demais apenas o atrapalharia.

Sem dar margem a questionamentos,  segue seu caminho até chegar ao ponto que havia parado na noite anterior. Daria mais atenção a seus sonhos e também as dicas dada através de seu dom cigano.

O Cigano dessa vez vai mais devagar o seu caminho da noite anterior pois poderia ter deixado algo passar. E realmente havia deixado alguns pequenos detalhes passar. Algumas marcas encrustadas na parede que eram nitidamente runas de informação, apesar de não saber de qual raça/cultura pertence e nem o que significa.

Após uma hora quase olhando tudo detalhadamente, Rhun chega ao ponto de parada da noite anterior. Olha com mais atenção o salão em que ficou, mas esse recanto nada havia escapado aos olhos do cainita, por isso começa sua descida para as partes mais fundas da caverna.

Ainda passando por um ou outro salão, que provavelmente foi feito por seres não humanos, ou algum grupo de humano possuidor de uma constituição diferenciada pois o ar ali era praticamente rarefeito, sendo que um humano comum não aguentaria mais que 15 a 20 minutos, antes de desmaiar e ter uma morte silenciosa e inodora.

Passados os salões o corredor segue em curvas e mais curvas sem nenhum desvio por um tempo que o Gangrel começa a perder a conta, até que por fim chega a um imenso salão. O mesmo salão que Rhun o cigano havia visto em seus sonhos. (Vide foto acima).

O que via deixava o andarilho curioso e meio abismado, pois as imagens do sonhos eram confusas e nada que lhe dissessem, teria lhe preparado para essa visão. Se antes havia dúvidas que algum não humano havia construído esse templo, agora o Gangrel tinha certeza. Além do mais, a arquitetura, o estilo das enormes estátuas, ele nunca tinha visto algo do tipo. Talvez o pirata que havia conhecido duas noites atrás poderia lhe responder. Mas ele estava longe e também o Gangrel não sabia se queria confiar isso a mais alguém, além do seu próprio Clã.

Quando tem esse sentimento/pensamento, o Gangrel lembra que muito provavelmente essa noite seria a noite da reunião de clã, e isso o preocupa um pouco, pois não fazia a menor ideia de que horas poderia ser mais.

O cainita se mostra desorientado, perdendo foco do tempo em relação as tarefas mais básicas; como por exemplo data e hora. Nesse momento se sente ameaçado e tal qual um animal selvagem faria, apenas observa de longe sem ousar adentrar o templo.

Rosna baixinho revelando seus olhos vermelhos,  garras e presas, por vezes deu algumas leves pancadas na têmporas, usando as costa das mãos, como se isso fosse capaz de fazer retornar a racionalidade perdida. Até por fim notar que transpirava sangue devido a tamanha pressão que sentia.

Sentia bastante angustia, e imagina se aaquio era alguma espécie de "prova de fogo".

Lambe os fluidos mais visíveis que escorriam pelos braços e testa, e por fim,  sem maiores delongas, deixa mais uma vez o lugar se afastando lentamente dali,  agora tendo a certeza de que sua visão; outrora confusa, se tornara palpável como a noite e o dia, ou como o gosto de sangue que sentia neste exato momento.

Vacilante, se afasta sem desviar o olhar daquele santuário,  caminhando de costas até perder o mesmo de vista e quando seguro o suficiente corre de volta a seus pares.

"Droga, o que está acontecendo? Será que a reunião é hoje... o simples fato de perder a reunião me assombra." -pensava se estava ficando louco em esquecer um detalhe tão importante assim ou se a besta irracional o impulsionava a buscar abrigo ante ao desconhecido-

Quando Rhun estava se aproximando de novo dos salões onde estavam seus familiares, um morcego voa em sua direção com uma carta em suas patas, e após entregar a mesma, o mesmo voa embora da caverna, deixando Rhun sozinho com a tal carta.

A carta só confirmava que a reunião seria na noite do dia seguinte no segundo badalar do sino após o escurecimento. Não poderá haver atrasos, pois o assunto é de extrema importância a todo o clã.

Deixando a carta de lado por em quanto, Rhun ao entrar no primeiro salão onde acabaram por ficar os líderes do bando com alguns outros adultos, sendo então as crianças mantidas em outro salão um pouco mais fundo, sob a vigilância das mulheres e de alguns guerreiros. O que chama a atenção de Rhun é a presença de 2 membros da família que não estavam na noite passada. Eles haviam sido incumbidos de procurar pelos "feiticeiros". Sem sucesso. Haviam perdido a trilha deles num local perto das docas. Haviam procurado por tudo, mas parecia que tinham apagado os rastros como mágica, deixando não só eles com as mãos abanando, mas também outros perseguidores, que não sabiam para quem trabalhavam e nem quiseram saber.

Mas uma notícia boa eles traziam. Um dos informantes do porto haviam dito que amanhã a noite iria chegar uma carga de peles de castor entre outras coisas, vindos da América. Uma carga que poderia render bons frutos, e dar uma recuperada e até mesmo poderia deixa-los um pouco mais tranquilos na época do inverno, onde havia pouquíssimas embarcações, apesar de estarem chegando no verão.

O outro menino, complementa que em outro navio, mas da mesma empresa, estava trazendo metais, como ferro, cobre, estanho, para fazer armamentos. Essa carga estará fortemente guardada por até mesmo soldados do Rei.

2 cargas valiosas de uma vez só, justo no dia da reunião de clã, era ao mesmo tempo uma boa notícia e uma péssima, pois não poderia participar. E roubar 2 cargas preciosas de uma mesma empresa, poderia leva-la a falência, a não ser que fossem da HBC (Honorável British Company), mas isso significaria muitos homens, e muito planejamento. Mas caso não fosse, o ideal seria Rhun escolher uma das cargas, pois uma empresa falida, era menos comércio na ilha, e menos comércio na ilha, menos lucro eles teriam...

O Gangrel tinha agora 1 noite inteira para pensar e planejar toda essa situação. Um movimento em falso, muitos de seus familiares poderiam morrer, e isso seria desastroso.

"Melhor não adentrar a fundo a caverna até que essa questão da reunião esteja resolvida. Perder a confiança de meu clã,  na situação que anda Londres é a última coisa que desejaria... A caverna faz perder a noção do tempo e espaço,  não é bom dar seguimento nisso agora!"

Chegando no local onde estavam seus parentes,  caminha apressadamente até passar por uma fogueira e atirar o papel com a mensagem e só sair até a vê arder nas chamas e virar cinza.

Quando por fim retorna a atenção ao povo rhomani e eles relatam o que passaram, mas como eram um dos poucos nas ruas, de fato pode ter sido difícil para eles. Saca então do bolso duas moedas de prata e atira a cada um dos homens e os dispensam inicialmente.

...

Meditativo no interior de sua carruagem decide que não era seguro estarem ali. Mas só daria o ultimato após a reunião que teria amanhã; alguém  talvez pudesse elucidar melhor sobre ela.

Contudo toma uma decisão chata e que não gostaria por hora. Sabia que Mithras possuía o maior acervo de livros de toda Europa, Quiçá de todo o mundo. Mas o que lhe frustrava é que teria que ir até o elisio para ter acesso a eles.

Mas adotando uma linha tênue,  delega a alguns homens  recolherem mais informações de data e ou destinatário para que pudessem interceptar as cargas no caminho e armassem emboscadas. Relata que checaria também o ocorrido pessoalmente.

Sugere aos homens uma nova saída daquela caverna, indicando preferencialmente um novo caminho que descobrira, afim de despistar olhos curiosos. (Não revela sobre as almas penadas, não pretendia alimentar essa idéia,  mesmo sabendo que era um perigo palpável)

Acessa novamente a caverna agora levando consigo meia duzia de homens fracos fisicamente,  mas hábeis em conseguir e reunir informações. Os guia pela caverna evitando o cerne da mesma(sigo pelas periferias), e buscando por passagens com ar suficiente para que não padeçam.

Agora com papel e lápis em mãos,  na intenção de reproduzir a grafia vista em abundância nas paredes daquele lugar, faz uma breve pausa na caminhada do grupo.... copiando o que viu.

Após isso retoma o rumo que seguia com seus homens até a saída mais próxima. Quando estivessem dob lado de fora,  iria dispensar os mesmos para que trabalhassem na missão designada, e tomaria seu caminho rumo ao elisio.

Gostaria de ir as docas em uma ocasião futura, mas não antes de saber com o que estava lidando!

Depois de 2 noites olhando pelas cavernas, parecia que Rhun já conhecia os caminhos como sempre os tivesse trilhado, e por isso sem grandes dificuldades vai caminhando pelos caminhos mais altos do complexo, chegando a encontrar escadas que subiam para outros platôs, para outros níveis e outras passagens que desciam, e se iam para o mesmo templo, o cigano não sabia e nem era sua intenção saber nesse momento. Após umas 3 horas caminhando, o trio chegam a uma outra saída, que provavelmente era a saída que eles já imaginavam conhecer, e após uma rápida olhada nos arredores da entrada, confirmam a teoria.

Só havia um problema. Essa entrada não era tão escondida quanto a que tinham entrado, apesar da trilha que levava para essa entrada estivesse já praticamente extinta. Mas poderia ser bloqueada com algumas plantas, pedras e qualquer outra coisa que pudessem usar como imaginação. Até mesmo poderiam usar pólvora para explodir a entrada e aí deixar uma abertura que pudessem usar. Mas isso chamaria bastante atenção.

Em todo o caminho, algumas runas estavam entalhadas, algumas iguais as outras e outras diferentes, como as que estavam nas escadarias de subida e descida. Em vários pontos das paredes, haviam buracos pequenos, mas com um certo espaço para provavelmente colocarem tochas e coisas do gênero, para que pudessem iluminar os corredores e também não intoxicasse as pessoas com a fumaça saindo, pois boa parte da mesma ficaria dentro dos buracos.

Fazendo uma comparação simples, com o que tinha observado do outros símbolos, Rhun consegue fazer algumas suposição, como os símbolos que representavam subida e descida eram os mesmos, e que aqueles símbolos que o levavam a essa entrada, eram diferentes do que levavam a outra entrada. Se havia alguma referência como entrada Norte, Sul e os outros pontos cardinais, o Gangrel não saberia dizer.

Rhun tem um sonho agitado com saque de cargas dando errado, com familiares sendo mortos em emboscadas e ele nada podia fazer, pois tinha sido convocado para a reunião Gangrel. Sua lealdade estava completamente dividida, pois sabia que sua presença não era de grande importância na reunião, e era de vital importância no saque das cargas.

Quando acorda, faz a sua ligeira ronda como de costume com seus familiares, e qual não é a surpresa de Rhin quando um morcego chega com uma carta dizendo que a reunião havia sido adiada para daqui 2 dias. O Justicar em pessoa estava vindo para tomarem uma decisão maior sobre o caso.

Coincidência ter sonhado com a emboscada e não estar e de repente a reunião ser cancelada e poder estar no saque? Os ciganos não era de acreditar em coincidências...

"Gosto de sangue na boca..."

Exaustivo foi ser vomitado pela Terra esta noite,  a vontade de permanecer nela não era grande,  mas quanto mais força fazia para subir,  mas a terra ousava em segurar suas pernas e braços,  como se mãos, vindas de toda a parte o segurasse. Como se lhe previnice de um mal vindouro...

Quando finalmente na superfície da terra nota suor de puro sangue e terra a cobrir sua pele, onde tal qual um cão, se agita afim de se limpar, lambendo o que sobrou.

Tentava racionalizar e pensar em uma medida,  era um "homem" supersticioso quanto a roda do destino e suas possibilidades,  e neste momento pensava na possibilidade de evitar a reunião e reunir sua família. Mas a boa notícia vem do céu,  e um sorriso largo se fez,  revelando dentes e presas enormes.

_Melhor assim... - diz enquanto nota o morcego mensageiro se distanciar no véu da noite soturna-

Corre sentindo o frescor da noite em seu rosto e por fim ao chegar próximo a um abismo, se lançando em pleno vôo rumo ao cais.

Iria inspecionar pessoalmente os próximos passos da família!