London Victorian Age

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Quando um homem se cansa de Londres, ele está cansado da vida; porque há em Londres tudo que a vida pode trazer. - Samuel Johnson


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    Manoir de Roses Blanches

    Night's Lord
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    Manoir de Roses Blanches - Página 2 Empty Narração Genevieve, Richard e Vaine

    Mensagem por Night's Lord Seg Jan 18, 2021 10:21 pm

    Vaine

    Nunca antes um ser tão grotesco e esdrúxulo havia pisado na mansão da Rosas Brancas antes. Lógico que nos 1.000 anos quase de história da mansão, a mesma havia recebido convidados indesejáveis, mas nenhum havia se comparado a esse pirata, que desdenhava de tudo da mansão, daquele antro sagrado Toreador. Era mais do que visível o desgosto de todos ali presentes, vendo as marcas de lama no chão, a atitude arrogante do ser. Essa situação daria para 100 anos de contos naquela mansão.

    O mais irritadiço, mas tentando ao máximo se controlar, era Pierre de Nassau. O Toreador estava se controlando ao máximo para não atacar o convidado, que se sabia dos limites das regras da hospitalidade, deveria saber que já o estava ultrapassando. Se não tivesse sido convidado pela própria Primigênie Toreador, muito provavelmente o Pirata estaria morto a essas horas.

    E justo quando Vaine termina de dizer suas palavras, momento esse que as brumas de Londres pareciam quase sólidas lá fora, que algo completamente inesperado acontece. As brumas que até então estavam se concentrando fora da mansão, começa a adentrar o recinto a uma velocidade completamente fora do normal, começando a impedir parte da visão de todos que não tinham uma boa capacidade de auspícios.

    Vaine só percebe a cabeça rolando de Nassau quando a mesma bate em seus pés, pois não vira e nem ouvira nada. Para não dizer que não tinha visto nada, só havia visto o brilho de um relâmpago, que tinha certeza ter ocorrido lá fora.

    Agora a mansão parecia estar em um turbilhão de caos, pois havia muitos gritos que devido as brumas eram indefiníveis a Vaine, mas que sua experiência de comando, sabia que ordens estavam sendo dadas, e quando tentava se orientar, mãos o agarram e o começam a levar a algum canto, e por algum motivo, o Ravnos não conseguia reagir aquilo, seja devido as brumas ou a algum poder dos Toreador.

    Quando Vaine desperta de um possível transe, encontra-se em um local que poderia muito bem ser uma cela de prisão, devido as portas serem de uma madeira super grossa e ter reforço de metal, e as janelas possuírem grades. Após fazer toda essa vistoria a porta se abre um rapaz com aparência super jovem entra no quarto, e logo algo chama atenção do capitão. Ele também tinha um anel.

    Mormont: - Que infelicidade a sua meu rapaz, justo no momento em que você estava sendo o centro das atenções, como posso adivinhar que goste de estar, esse episódio acontece. Coitado de Nassau, perdeu sua cabeça sem mesmo saber o porque. E você ser poupado, mesmo o senhor Nassau ter sido o único morto mesmo hoje, o torna o suspeito mor.

    Bom, eu não acredito nisso, mas a minha opinião sozinha não irá de ser de muita valia, perante a fúria de mademoiselle Henriqueta quando ela soube, se é que já não sabe do ocorrido. Nassau era sua primeira e única cria. Por isso engula seu orgulho quando ela chegar e se mostre o mais disposto possível para ajudar. Inclusive sobre como conseguiu esse anel, coisa que eu também adoraria saber, para até mesmo saber como te ajudar nesse situação delicada.


    O belo rapaz com uma calma parecida com a sua, mas com uma experiência de quem já viveu por muitos e muitos séculos, se senta em uma cadeira de cedro rosa cruzando as pernas e pegando uma cigarrilha de um estojinho que tinha tirado do bolso.

    ---------------------------------------------------------------
    Richard

    Se o coração gelado do Malkav não podia parar de novo, a sua alma poderia, pois em quanto se escondia nas sombras para tentar ver o que o pirata com alma de fada iria fazer ou deixar de fazer, as brumas que até então estavam se "contentando" em ficar fora da mansão, de repente e um rítimo fora do comum, e adotando uma densidade mais incomum ainda, as brumas começam a invadir o salão confundindo a mente de todos ali, até mesmo dos Toreador, apesar de estarem sendo afetado de forma mais amena do que o restante.

    De repente um barulho se destaca naquele pseudo silêncio, um barulho que o soldado Richard já tinha ouvido algumas vezes em sua vida e não também em não vida. Um barulho que até o agravada, pois normalmente significava ou o início de uma confusão, ou o final; o barulho de cabeça rolando no chão, e essa cabeça era loira; a mesma cabeça que estava falando com o vampiro fada até pouco tempo atrás.

    Como o Malkav também era um possuidor de Auspícios, consegue ouvir claramente ordens sendo dadas, barulhos meio longínquos de metal se chocando com metal, carnes sendo rasgadas, portas sendo batidas e botas esmagando o chão com seus passos pesados.

    Alguém havia invadido a mansão, e o primeiro pensamento de Richard era: Annabelle, não, quer dizer Genevieve, onde estava?? e a Adaga??? a Adaga??? Névoas, mortes novamente... será que a adaga tinha alguma maldição?? o Malkavian não sabia e nem sabia onde achar Genevieve.

    Quando estava pensando nisso tudo, vê o Pirata sendo levado a uma quarto/cela, e lá ser trancado, até a entrada do Toreador que estava com Genevieve. Mas se ele estava ali, onde estaria Genevieve???

    ----------------------------------------------------------
    Genevieve

    Antes que Genevieve pudesse responder alguma coisa a Mormont, um sinal de alerta é dado por toda a mansão, e ao saírem do quarto ao qual estavam e se dirigirem em direção ao salão principal, percebem uma densa névoa tomando conta de toda aquele região da mansão.

    Mormont estanca pouco antes de chegar perto da porta que daria a uma ante sala do salão principal, e em um movimento tão rápido quanto um tiro de arco, ele puxa um cara de trás da porta e o imobiliza sem grandes dificuldades. Até que percebe que o havia matado.

    Nessa correria pela mansão, todo o pensamento sobre os Primigenies não foram esquecidos, mas postos de lado pela Toreador, que agora tinha em mente um coisa mais importe. A Adaga! Pois toda aquela situação batia exatamente com a descrição que Richard e Viggo haviam descrito quando encontraram o corpo da Harpia quase morto no chão.

    Em quanto se concentrava no que fazer, a francesa não viu Vaine ser levado para cima em uma espécie de quarto/prisão.
    Vaine
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    Mensagem por Vaine Ter Jan 19, 2021 9:44 pm

    Vaine ainda observava o jardim quando tudo começou, a movimentação estranha das pessoas, fez o Capitão voltar seu olhar que estava no jardins de flores, para o salão. A partir deste ponto, tudo fora muito rápido, o Capitão pode ver as brumas tomando conta do salão e com isso, buscou com o olhar a sua volta, mas já era tarde demais. O brilho vindo de fora como de um relâmpago, seguida com o barulho que a cabeça de Nassau fez no chão, o Vampiro pode sentir a mesma batendo em sua bota, muitos podiam ter surtado e entrado em desespero, porém, Vaine se mantinha consciente, frio e centrado mesmo em meio a todo aquele caos. A verdade é que o Capitão, mesmo quando era mortal, viveu uma vida difícil, e isso, tornou Vaine um homem que não se abalava fácil, na verdade, sua alcunha de louco, fora justamente por não temer a morte, colocando sua vida em risco, muitas vezes ao longo das décadas. O Vampiro tentava olhar em volta, ouvia os gritos infindáveis e por fim notava que havia algumas pessoas delegando ordens, tentando reagir a todo aquele caos criado, foi quando sentiu também braços o puxando para um canto da parede e por algum motivo não teve desejo em reagir, apenas deixou ser guiado.

    ....


    Vaine então recobrou a consciencia, apertando os olhos e os abrindo, como se despertasse de um transe, observou sua volta, portas grossas de madeira e janelas com grades, o Vampiro levou uma de suas mãos a cabeça e coçou sua testa enquanto pensava:

    "Porra...Uma cela...Apesa que...Foi a melhor que eu fiquei desde que eu ainda era mortal.."

    O Capitão sorri sozinho de sua própria desgraça e é bem nesse momento que a porta se abre e alguém entra pela porta. Vaine então observou o homem entrar e começar a falar, enquanto o mesmo falava, o Vampiro apenas observou o anel do mesmo, porém nada disse, apenas deixando o mesmo terminar.


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    Quando o homem acaba de falar, Vaine apenas sorri de canto de boca e fala:


    -Pois é! Infelizmente isso é algo que acontece muito comigo... Mas fazer o que né?!?

    Vaine balançou os ombros como uma criança por um momento mostrando não se importar, afinal, de fato ele havia passado já por muitas situações onde fora incriminado ou culpado de algo, mas voltou a tomar uma postura mais séria e continuou a dizer:

    -É... Eu sinto muito pelo jovem que teve sua cabeça separada do corpo... Ele era um bom rapaz... Mesmo não feliz com minha presença, me recebeu bem e fora um bom anfitrião, algo que com certeza sua Senhora deveria se orgulhar...

    -Mas sinto em decepcionar a todos, eu não matei ele e nem tenho motivos para isso... Até por que... Decapitar pessoas não faz meu estilo.... Seria mais lucrativo empalar ele e entregar pra algum ancião pervertido fazer bem o que quisesse com ele....

    -E o Senhor é inteligente o suficiente para acreditar que aquilo fora obra de minha pessoa... Algo tão vulgar seria um insulto as memórias de minha Senhora...



    Quando o mesmo fala que Nassau é, ou melhor era a única cria de Henriqueta, Vaine ergue a sobrancelhas com certa surpresa e  fala:


    -Uma pena ainda maior para a Senhorita Henriqueta então.... Abandonar meu orgulho?


    Vaine soltou uma breve gargalhada e fitou o homem nos olhos e disse:

    -HAHAHA!

    -Não devo nada a Henriqueta, se ela desejar despejar sua fúria em minha pessoa que seja, afinal, o medo da morte é uma escolha meu caro e eu já morri uma vez, além disso, nunca vi minha condição de imortal como benção....


    Vaine abriu os braços, como mostrasse o aposento e diz:

    -Está mais para algum tipo de maldição....

    Abaixando os braços então, segurou o anel que todos perguntam, diz:

    -Eu recebi como um agrado de um Cliente que possui um grande apreço pelos meus serviços e por mim...

    -Como você mesmo sabe, eu não estaria usando um se não fosse digno não é mesmo? E como não me falaram muito sobre a historia do anel, eu deixo ele a mostra, por que ao menos assim eu tenho a atenção necessária para estar em lugares como esse aqui... Infelizmente não era meu plano está aqui no que parece ser uma cela, mas se tudo sair muito calmo acaba sendo monótona a nossa não vida não é mesmo?

    Vaine então aponta pro anel do homem e diz:

    -Talvez você possa explicar a Henriqueta como se recebe um anel como o nosso...

    -Além disso, você disse que sozinho não pode me ajudar, o que obviamente é uma mentira, sei bem quando alguém está aproveitando o show meu amigo...

    -Quando estiver satisfeito e puder, fale entre seus amigos, para que chegue até ao meu cliente...Que Vaine está cobrando a ajuda que me deve...


    O Vaine então com um sorriso no rosto, continuou:


    - Afinal, como me disseram quando eu recebi o anel:

    -A onde você estiver, haverá alguém que poderá lhe ajudar, sem perguntar os motivos para tal ajuda.

    O Capitão então se deitou no chão que estava, levando as mãos atrás da cabeça e concluindo:

    -Enquanto isso, esperamos Henriqueta e sua fúria...

    -Caso não esteja disposto a me ajudar amigo, eu darei meu jeito....


    Vaine era um homem confiante, isso só de olhar para ele dava para se notar, talvez se ele não usasse tudo aquilo para a desonestidade, teria seu nome cantado como um grande herói, mas isso não fazia o estilo dele, obviamente ele não desejava morrer, mas, não demonstrava também temor caso isso viesse acontecer, na verdade, tudo aquilo estava muito interessante, então fechando os olhos e cruzando os braços atrás da cabeça, mostrando estar a vontade, apenas disse:

    -Que tal você me falar mais do anel, seria melhor pra Ordem, que eu soubesse o que o anel significa não é mesmo? Não quero ficar expondo ele assim por muito tempo....



    O Capitão então apenas aguardou em silêncio.


    Richard Soleil
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    Mensagem por Richard Soleil Sex Jan 22, 2021 12:18 pm

    Com certeza, a Londres era um território maldito, para Richard. Todos os seus temores, deixados em Paris, foram trazidos, ou melhor, o seguiram até, aqui, e o alcançaram...

    As brumas. As malditas brumas, agora, invadiam a mansão, maculando o santuário Toreador, com seu toque gélido e sinistro, ofuscando a, opulente e distinta, beleza dos salões, com sua nuvem enebriante e cegante.

    - Sacrebleu! Eu sabia! As malditas criaturas dos sonhos estão aqui, atrás de seu artefato maldito! - murmurava Richard, enquanto observava o salão ser tomado pela névoa densa - Eles irão atacar! Farão como aconteceu à Harpia! - aflito, Richard sacou sua adaga e preparou-se para o ataque iminente.

    E foi, então, que ouviu-se o barulho da cabeça rolante de um dos residentes. Justo, aquele na presença do pirata-fada.

    "Eu sabia!" - pensou Richard - O desgraçado, de fato, é uma fada e está aqui para nos atacar e reaver a adaga!" - concluiu - "Gennevieve! Onde está, Gennevieve!? Preciso alertá-los sobre o perigo e protegê-la!"

    Quando se preparava para desbravar a residência, mesmo, ainda, enevoada, Richard viu Mormont (o acompanhante de Gennevieve) surgir e se encaminhar para a confusão gerada pelo pirata-fada, ao assassinar outro Toreador.

    "Ele estava com Gennevieve, mas onde está ela, agora? Não a vejo, no meio da balbúrdia... Irei até lá. Caso, ela não esteja com ele, talvez, ele saiba de seu destino." - decidiu-se, o Malkavian, tomando rumo ao encontro de Mormont.

    - Sir! Sir! Please, a moment! - disse aflito, ao se aproximar de Mormont, sem avistar Gennevieve consigo - O Senhor estava na companhia de minha cara colega, Gennevieve. Onde ela se encontra? Preocupo-me com seu bem estar... - disse com genuína aflição e continuou - Vejo que se encaminha para a cela do assassino. Cuidado Milord! Este é um consorte das criaturas fantásticas dos sonhos, a quem chamamos fadas. Fez uma Harpia da coorte de sua majestade Villon, de vítima que ficou aos nossos cuidados. E, agora, parece ter nos seguido. Talvez, tenham algo contra vosso Clã, ou talvez, queira eliminar Gennevieve e quem tenha contato com ela. Temo pela segurança dela, me diga, por favor, para onde ela foi? E tome cuidado lá dentro!


    Última edição por Richard Soleil em Sáb Jan 23, 2021 11:52 am, editado 1 vez(es)
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    Mensagem por Genevieve de Clermont Sex Jan 22, 2021 11:59 pm

    As palavras de Xavier sobre o Pirata deixam Genevieve desconfortável e desconfiada, ponderando sobre a real lealdade do cainita – seria para com ela, como o juramento de proteção dele insinuava, ou para com tal misteriosa Ordem? Seria Xavier capaz de traí-la em benefício do Pirata, caso os caminhos deles se cruzassem novamente?

    Seus pensamentos foram interrompidos pelo caos que se instaurou no recinto. A névoa tornou-se ainda mais densa, e mesmo antes de ouvir os gritos que ecoavam do salão principal, Genevieve já sabia que algo de muito errado estava acontecendo – e que o Pirata estava, definitivamente, envolvido.

    Caminhou ao lado de Xavier para o salão principal, fazendo questão de que todos notassem que ela não estava presente no momento da confusão, e portando uma expressão de puro horror e surpresa. No chão, jazia o corpo sem vida do Senescal da mansão e, alguns metros à frente, sua cabeça separada do corpo. Lembrou-se então da situação que ocorreu no Porto, e duvidou que o Pirata seria burro o suficiente para atacar uma Rosa na casa da Primigenie, embora não descartasse esta opção, afinal ele não estava em nenhum lugar que ela pudesse ver. Seu olhar então se fixou na névoa e, como em um estalo, seu pensamento focou em uma palavra: Adaga. Afinal de contas, as brumas eram características do Povo das Fadas, e a Adaga estava diretamente relacionada a eles.

    Avistou um grupo de Rosas que se afastavam, horrorizadas, da cena, e juntou-se a elas, buscando justificar sua saída com o mesmo sentimento que os demais. Logo ouviu das demais Rosas que o Pirata havia sido levado desacordado para as Masmorras, e entendeu que dificilmente ele teria sido tão leviano de atacar e deixar-se ser capturado. Quando saía do recinto, notou pelo canto do olho que Xavier driblava os demais e se encaminhava para um determinado canto da mansão, e suas dúvidas anteriores sobre as intenções dele retornaram à sua mente – certamente ele estaria indo auxiliar o pirata, o que não incomodava exatamente à Genevieve desde que seus interesses não se cruzassem.

    Dirigiu-se então para seus aposentos, e preparou-se para o que viria a encontrar.
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    Manoir de Roses Blanches - Página 2 Empty Narração Richard

    Mensagem por Night's Lord Sáb Jan 23, 2021 11:08 am

    As brumas ainda estavam a preencher toda a mansão, os mortais tinha sido posto para dormir para que não precisassem presenciar tamanho acontecimento dentro das impecáveis paredes brancas daquele milenar mansão.

    Richard segue o Toreador que acompanhava Genevieve a procura de informações. E as teria tido se tivesse prestado mais atenção da onde Mormont surgira, pois teria visto a Toreador ao seu lado, mas a balbúrdia que se surgiu atrapalhou um pouco a concentração e o discernimento do velho soldado, e é nesse estado que ele interpola Mormont, que a princípio parecia a ignora-lo como mais um curioso a respeito do que estava acontecendo, mas algo em seu instinto lhe dizia para dar atenção ao Malkavian, e é o que acaba fazendo.

    Mormont pareceu não se surpreender com as palavras de Richard, mantendo uma postura indefinida, nem fria, nem outra emoção qualquer. Somente erguendo a sobrancelha uma vez quando citado que Genevieve poderia ser um alvo do povo do sonhar ou de qualquer outro inimigo.

    Ele não havia acreditado que Vaine poderia ser um assassino, pelo menos não da corte de Villon. Ele não estaria vivo para contar essa história, com ou sem anel, pois poucos gostaria e podem enfrentar a ira de um dos mais poderosos Príncipes de todo o Mundo.

    Mormont: - Cuidado com as palavras que saem de nossa boca sr. Soleil. Elas não tem volta.

    A sra Genevieve se afastou de mim, pode muito bem ter ido ao quarto dela para fugir e não se expor em demasia perante todo esse caos
    .

    Richard podia não ser a pessoa mais perspicaz do mundo, mas tinha noção de quando alguém sabe mais do que fala, e pela resposta dada, poderia muito bem ser um aviso sobre o que ele deveria ou não falar. Para muitos de fora do Clã a associação da Rosas com as Fadas é muito comum de se acontecer, chegando a causar certa inveja, mas pelo visto a realidade poderia ser outra.

    Agora restava somente uma opção ao Malkavian, ir atrás de Genevieve, já que fora dispensado da companhia do Toreador, que entrou sozinho no quarto ao qual Vaine estava. Mas tinha um problema. Richard não sabia a onde ficava o quarto de Genevieve, e sair procurando a esmo, poderia levar muito tempo e ele até poderia se perder na bela e imensa mansão, que mais parece na verdade como um palacete.

    Então como ir até ela? Através de seus instintos de caçador? Será que daria certo? Ou será que valeria a pena sair a perguntar sobre o quarto de Genevieve. E nesse momento que um carniçal lhe aborda (uma mulher com perucas pretas), e lhe diz que o quarta da sra Genevieve ficava na parte leste da casa, no ultimo andar subindo as escadarias centrais.

    A passos rápidos Richard segue em direção a quarto de Genevieve, quase trombando mais de uma vez com alguns Toreadores que estavam meio desatentos, e ao chegar no local, uma outra situação caótica lhe é mostrada: O quarto de Genevieve todo revirado, com o colchão todo destruído, panos rasgados entre outras situações, e a mesma estava fazendo o grande serviço de terminar de desarrumar tudo, pelo visto a procura da adaga. Que parecia ter sumido.


    Última edição por Night's Lord em Sáb Jan 23, 2021 12:02 pm, editado 1 vez(es)
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    Manoir de Roses Blanches - Página 2 Empty Narração Vaine

    Mensagem por Night's Lord Sáb Jan 23, 2021 11:58 am

    Mormont parecia tão calmo quanto Vaine, mesmo após algumas palavras meio rudes do capitão, que parecia não levar a sério a situação ao qual se encontrava, contando demais com a ajuda do anel que alguém infelizmente lhe dera, e Mormont até poderia adivinhar quem havia feito. Alguém que não gosta do rumo que a ordem vem tomando nos último milénios de existência.

    Usando seus dons de visão (auspícios), Mormont percebe a grande diferença sobre a verdadeira natureza de Vaine, e acaba sorrindo de canto de boca. Um fato bem interessante isso. Fazendo realmente sentido a escolha do mesmo para ter o anel. Um ótimo peão nas mãos daquela mulher.

    Mormont: - Bom sr. Capitão, vejo que levas em conta que o anel poderá te salvar de qualquer enrascada que você se meter. Ele te promete ajuda sim, mas não milagres, apesar de que as pessoas ligadas a ele, farão de tudo para poder ajudar a quem vier pedir ajuda, independente de quem seja e qual motivo for, pois tínhamos sempre em mente que somente pessoas de caráter os receberiam.

    Uma certa pessoa me contou algumas coisas interessantes sobre você agora pouco. Que você tinha relações com o povo do sonhar, com o povo das fadas, e também que havia tentado matar uma harpia da corte de Villon.

    Pois bem, não acredito que você tenha alguma relação com esse distinto povo, que há muito, pouco aparecem. Também não acredito que tenha relação com o ataque a tal Harpia da corte de Villon, pois você não estaria vivo se isso fosse verdade. Ninguém é estúpido o suficiente para se por de frente contra monsignor Villon e com o monsignor Mithras, quando o último fica na cidade. Por isso não levarei esse caso a Henriqueta.

    Também não acredito que tenha matado o senhor Nassau. Não havia nenhuma lamina com você e pelo que posso acreditar, você não é um hábil lutador a esse ponto também. Foi um corte limpo e praticamente não houve um derramar de sangue. Na verdade nenhum, pois os cortes estavam cauterizados com que se por lamina ardente.

    Então, espere Henriqueta chegar, responda as perguntas que ela fizer, e jamais a afronte. Eu terei uma conversa com ela antes de ela entrar aqui, para já adiantar toda a situação e acalmar um pouco a sua ira. Mas entenda que nesta cidade ela é a autoridade máxima dentro do Clã, e grande maioria das pessoas daqui a seguem sem questiona-la. Então se você a desrespeitar, o que acho que não fará, eu não poderei mais te ajudar.

    Mais uma coisa. Não comente do meu anel para Henriqueta. Ela desconfia mas não sabe, e caso me denuncie, bom, não lhe será nada agradável, pois sei do seu segredo que esconde através dessa ilusão.


    As ultimas palavras foram ditas diretamente na mente de Vaine, para que ninguém mais pudesse ouvir. E após essas ultimas palavras Mormont se cala e fica a observar o pirata a sua frente, com a mesma calma que havia entrado, e sem descruzar as pernas e mudar sua postura um único momento sequer.
    off: Encare que esteve sob efeito de fascínio o tempo todo.
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    Mensagem por Night's Lord Sáb Jan 23, 2021 1:36 pm

    Genevieve tinha visto o Pirata ser levado, mas pouco lhe interessava sobre isso e nem havia visto Richard também, o que lhe era bom, pois no momento ficar sozinha era a melhor opção, para conseguir organizar seus pensamentos e planejar os próximos passos.

    No caminho ao quarto, em meio as brumas densas tomavam conta do mesmo, A Toreador começou a sentir uma angustia e seu instinto lhe dizia claramente que algo de pior havia acontecido. Quanto mais perto ia chegando do quarto, pouco dando atenção aos poucos que encontrava pelo caminho, a angustia aumentava. Queria correr e chegar logo, mas correr demonstraria fraqueza aos outros e poderia chamar mais atenção que ela desejaria.

    Chegando no quarto, o coração da Toreador se estivesse vivo teria parado, e suas costas teriam ficado molhadas de suor de aflição, angustia e um sentimento de falha. O quarto estava completamente revirado, com o colchão todo destruído, os móveis também com as gavetas jogadas no chão e algumas destruídas.

    Imediatamente, a Toreador vai até o local onde estava a adaga, e o susto que leva quando não acha a marca na parede. Ela não tinha força necessária para quebrar a parede, e nem iria ficar fazendo isso nesse momento, que a qualquer momento alguém poderia entrar, por isso dá-se a procurar por alguma pista que Louis poderia ter deixado, pois se alguém poderia ter mexido na parede, esse alguém era Louis, então Genevieve procura por todo o quarto alguma indicação, mal dando atenção quando Richard aparece na porta, até que acha uma cartinha com as iniciais de Louis.

    "Mon cherrie, eu fui falar com os monges e garantir o concerto da embarcação deles, pois acredito vir a ser realmente vantajoso para nós a médio longo prazo. Também deixei o meu presente em outro lugar. Acredito que não será difícil você encontrar se olhar para cima."

    A carta estava escrito em um francês arcaico. Um acordo que ambos tinham quando queriam falar algo importante. Escrever criptografado, só levantaria suspeitas, e então quando a bela cainita olha para cima, vê a um palmo do lustre, um pequeno defeito no forro, quase imperceptível, principalmente aos olhos de pessoas não detalhistas.

    Pelo visto Louis já previra que algo poderia ocorrer, mas o esconderijo anterior não havia sido tocado, dizendo então que ou a pessoa não percebeu a presença da adaga. Mas será que poderia ser outra coisa?
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    Mensagem por Vaine Sáb Jan 23, 2021 5:34 pm

    Vaine assim que Mormont começa a falar, se levanta de sua postura deitada e se senta, voltando totalmente sua atenção para o Toreador, ali o Capitão se mantém em silêncio, estava interessado e como uma pessoa muito detalhista, o Ravnos não ousava perder nada, então esperou em silêncio até que o mesmo parasse falar.

    ......

    Assim que o mesmo acaba de falar, Vaine então se sente livre para responde-lo e então em meio a uma leve risada diz:

    -Rsrsrs....Depender do Anel? Hahaha... Acho que o Senhor me subestima...

    Vaine continuava a manter sua atenção em Mormont e continuava:

    -Se sabe quem me deu o Anel, saiba que a única coisa que sua ordem até então significa pra mim é a divida que um dos membros tem comigo, esse anel, só é a garantia que meu cliente me deu, de que eu serei pago.

    O Capitão então toma uma postura mais séria e continuava:

    -Quanto a relação com o povo do sonhar, talvez seja verdade, ou não, tudo depende do ponto de vista, mas, de fato você está certo, não fui eu que causei morte de Harpia alguma, como eu disse, separar cabeças do corpo e assassinar não é meu negócio.... Prefiro levar ao torpor e vender pra quem pague mais... Se vão matar, molestar ou se casar, vai depender do gosto da pessoa... E além disso, não sou tolo de ir na corte de Villon e depois vir justamente para a cidade de Mithras, tem de ser uma criança da Noite para fazer algo assim...

    -Mas imagino quem lhe falou sobre isso e é bem conveniênte a mim.

    O Ravnos coçou a própria barba, suspirou como um mortal, algo que fazia vez ou outra, pra se manter ainda humano, que se tornou automático para ele, fazer as vezes e continuou:

    -Não tenho intenção de ofender Henriqueta, jamais fora minha intenção e acredito que ela não me dará opção de não falar algo a ela, então...

    -Mas eu não ter intenção de ofender Henriqueta, não significa que me tornarei seu lacaio e darei a ela tudo que quer de bom grado, tudo nesse mundo tem seu preço e ela vai entender isso.... Claro... Caso ela não queria perder tempo ainda comigo, enquanto o Algoz de seu amado pupilo está solto por aí...

    Por fim, apenas meneou a cabeça positivamente a mensagem que havia recebido telepaticamente e disse:

    -Fique tranquilo, nunca fora minha intenção...

    Por fim apenas sorriu.










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    Manoir de Roses Blanches - Página 2 Empty Narração Vaine

    Mensagem por Night's Lord Ter Jan 26, 2021 8:56 am

    O Toreador meneia a cabeça com as palavras de Vaine. A arrogância dele era maior que a de muitos outros que ele já havia conhecido, o que causa certa admiração em Mormont, pois muitos cainitas, por muito menos tiveram sua não vida encerrada mais cedo do que pretendiam.

    Sem dizer mais nada, Mormont se levanta após escutar algo, que o Ravnos não conseguia, mas poderia supor que fosse Henriqueta chegando, e sai do quarto, trancando a porta atrás dele.

    Se Vaine achou que Henriqueta já iria chegar e intimando ele, acabou por se frustrar. O tempo foi passando e minutos foram virando horas, e nada de ninguém mais aparecer, a não ser um dos criados vestindo uma peruca preta, que lhe trouxe um jarro com um líquido escuro, que o cainita logo supôs ser sangue. Pelo menos fome não iria passar.

    Vaine já havia passado por essa situação de ficar esperando, mas esperando em um quarto como aquele em que estava, com cama de penas e não de palha, com tapetes cobrindo o quarto e uma janela que quando fechada não permitiria a entrada de luz alguma, isso era a primeira vez.

    Quando imaginava que iria passar o dia sem falar com mais ninguém, um outro criado com peruca preta, entra no quarto, e pedindo desculpas, ele fala que a Sra Henriqueta só iria falar com o capitão na noite seguinte. No momento ela estava conversando com o Sr. Mormont e outros líderes da casa, por isso não conseguiria vir atende-lo.

    Um "chá de cadeira"? ou havia algo mais importante que chamava atenção dos mesmos, que eles estariam deixando um assassinato na própria casa deles em segundo plano? O Ravnos não sabia ao certo...
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    Mensagem por Vaine Sex Jan 29, 2021 8:37 am

    Vaine observava Mormont e apenas o seguiu com os olhos enquanto o mesmo saia de onde estava sentado e cruzava o quarto em direção a porta. Quando o Toreador passa pela porta, o Capitão sorriu de canto de boca enquanto pensava:

    "Agora que a diversão vai começar..."

    Vaine estava certo que teria em minutos Henriqueta em seu quarto, descontando sua fúria em cima dele, porém, acabou de se frustrar quando quem passou pela porta, fora uma dos muitos lacaios da mansão, lhe trazendo um jarro de sangue.

    Quando o lacaio deixa o jarro sobre uma mesa de centro do lugar, o Ravnos empurrou a jarra na direção do mesmo, se negando a beber e disse:

    -Pode levar para outro lugar, não estou com fome e não irei beber o sangue deste local... Tenho minhas preferências...

    Então aguardou que o lacaio saísse, e assim que o mesmo o fez, Vaine se levantou de seu local e fora até a cama de penas, onde se jogou e aproveitando do conforto ali, sussurrou pra si mesmo:

    -É o cárcere mais confortável que já estive... Talvez seja o local mais confortável que estive em toda minha não vida... Chega ser engraçado, se não fosse trágico...

    As horas se avançaram e Vaine já sentia os efeitos de seu sono sobrenatural, é então que usando de suas habilidades de ilusão, que o mesmo cria um casal, que 'entrava' pela porta, o casal usava roupas de camponeses, a mulher tinha cabelos longos castanhos, enquanto o homem, o cabelo curto e ondulado, no lugar de seus rostos, nada havia, nem boca, nem olhos e nem nariz, era uma face totalmente livre de qualquer detalhe, ondulação ou expressão, pois Vaine já não se recordava mais, mesmo tendo uma memória exímia.

    O casal passou pela porta e fora até a cama onde o cainita estava deitado, a mulher se sentou de um lado e o homem do outro. A mulher então pegou a cabeça de Vaine e colocou em seu colo, acariciando seus cabelos e sussurrando sons de uma canção de ninar, o Ravnos então assumia a posição geral, enquanto o homem apenas estava ali a observar, como alguém que guardava o sono do Capitão.

    Não demorou muito para que Vaine então, viesse a dormir..
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    Mensagem por Vaine Sex Jan 29, 2021 8:37 am

    Vaine observava Mormont e apenas o seguiu com os olhos enquanto o mesmo saia de onde estava sentado e cruzava o quarto em direção a porta. Quando o Toreador passa pela porta, o Capitão sorriu de canto de boca enquanto pensava:

    "Agora que a diversão vai começar..."

    Vaine estava certo que teria em minutos Henriqueta em seu quarto, descontando sua fúria em cima dele, porém, acabou de se frustrar quando quem passou pela porta, fora uma dos muitos lacaios da mansão, lhe trazendo um jarro de sangue.

    Quando o lacaio deixa o jarro sobre uma mesa de centro do lugar, o Ravnos empurrou a jarra na direção do mesmo, se negando a beber e disse:

    -Pode levar para outro lugar, não estou com fome e não irei beber o sangue deste local... Tenho minhas preferências...

    Então aguardou que o lacaio saísse, e assim que o mesmo o fez, Vaine se levantou de seu local e fora até a cama de penas, onde se jogou e aproveitando do conforto ali, sussurrou pra si mesmo:

    -É o cárcere mais confortável que já estive... Talvez seja o local mais confortável que estive em toda minha não vida... Chega ser engraçado, se não fosse trágico...

    As horas se avançaram e Vaine já sentia os efeitos de seu sono sobrenatural, é então que usando de suas habilidades de ilusão, que o mesmo cria um casal, que 'entrava' pela porta, o casal usava roupas de camponeses, a mulher tinha cabelos longos castanhos, enquanto o homem, o cabelo curto e ondulado, no lugar de seus rostos, nada havia, nem boca, nem olhos e nem nariz, era uma face totalmente livre de qualquer detalhe, ondulação ou expressão, pois Vaine já não se recordava mais, mesmo tendo uma memória exímia.

    O casal passou pela porta e fora até a cama onde o cainita estava deitado, a mulher se sentou de um lado e o homem do outro. A mulher então pegou a cabeça de Vaine e colocou em seu colo, acariciando seus cabelos e sussurrando sons de uma canção de ninar, o Ravnos então assumia a posição fetal, enquanto o homem apenas estava ali a observar, como alguém que guardava o sono do Capitão. Nesse momento, tudo em volta se abstraia para Vaine e tudo que ele se sentia, era seguro.

    Não demorou muito para que Vaine então, viesse a dormir..
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    Mensagem por Richard Soleil Sáb Jan 30, 2021 11:35 pm

    Ao adentrar o aposento de Gennevieve, Richard se deixa impregnar por aquela, aparente, bagunça... Se Gennevieve tirasse alguns segundos de sua busca para olhar o Malkavian, perceberia seu semblante parecido com de seu irmãos de Clã quando tomados pela "Visão de Arikel"...

    O Malkavian parecia absorto, na contemplação de toda bugança feita e, ainda, em processo, pelas mãos de Gennevieve. Por uns instantes parecia que cada coisa fora do lugar prendeu a atenção de uma parte da fragmentada mente de Richard, permitindo-lhe reorganizar o que, há décadas, fora partido. E, com uma surpreendente lucidez, e se dirigiu à donzela.

    RICHARD GASTA - 1 FORÇA DE VONTADE E CUMPLANTA A MALDIÇÃO DE MALKAV

    - Mademoisele, Gennevieve... - disse, tocando-lhe o ombro com firmeza, mas sem exagero chamando sua atenção e com um tom de voz mais grave e profundo, que o fazia parecer loquaz e formal - Acalme-se, pois, o desespero e ansiedade não faz parte da existência dos cainitas, tão pouco, de sua personalidade. - até mesmo o semblante de Richard parecia diferente (a lucidez lhe caiu bem) - Precisamos, infelizmente, deixar o santuário das Rosas. Temo que o pirata seja um agente das fadas que atacaram Zaz e que estão tentando reaver a maldita adaga. Pegue-a e vamos deixar a residência, enquanto o mantém cativo. Devemos deixar Londres e retornar a Paris. Eu confio, mais, nos conhecimento de Viggo sobre essas criaturas do que de um Tremere que nunca vi. Por favor, apresse-se e retornarmos ao navio. - a eloquência das palavras de Richard eram, elegantemente, preocupante.
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    Mensagem por Genevieve de Clermont Dom Jan 31, 2021 9:29 pm

    O caos de seus aposentos era desesperador – belíssimos vestidos jogados pelo quarto, lençóis e colchão revirados, penas provenientes do colchão e travesseiros cobrindo todo o cenário, representando o próprio apocalipse que aconteceria caso a adaga realmente tivesse sumido. Genevieve então apressou-se para o closet, o esconderijo combinado com Louis, e se desesperou ao não encontrar nenhuma falha na parede, que indicaria a presença da Adaga. “Se não aqui, onde estaria? Se Louis não guardou, certamente estava exposta e foi levada...” pensou.


    Pôs-se então a procurar pelo aposento quaisquer sinais da identidade do invasor, bem como da presença da Adaga. Após revirar inúmeras vestes e remover gavetas jogadas no chão, finalmente encontrou um bilhete de Louis, que identificava a nova localização da adaga. Genevieve apertou o bilhete contra o peito e, se ainda respirasse, teria suspirado de alívio – porém a sensação foi de curta duração. Ao sentir uma mão tocar-lhe o ombro, Genevieve virou-se abruptamente, com uma expressão de susto e medo tão nítida, que era impossível para Richard não reparar. A encenação de donzela assustada era comum a Genevieve, já que funcionava com a grande maioria das pessoas – sejam humanos ou cainitas. Constatando que era o aliado, manteve o espetáculo, pois sabia funcionar muito bem com Richard.


    Com lágrimas vermelhas nos olhos, fingiu se acalmar com as palavras do cainita, e ouviu com bastante atenção o que ele tinha a dizer. Embora sua expressão não entregasse, ela ficou abismada com a súbita lucidez de Richard, evidenciada no tom de voz e principalmente na expressão que ele carregava. Porém, este momento de lucidez não era de modo algum reconfortante:  o posicionamento de Richard sobre a adaga e Paris era impossível, e a fala tão aberta sobre este assunto poderia coloca-los em perigo. Procurando falar-lhe de modo que ninguém ouvisse, deixou uma lágrima cair ao mesmo tempo que tomava uma atitude inusitada: Genevieve abraçava o companheiro de viagem, como se ele a estivesse reconfortando, enquanto falava próximo aos seus ouvidos:


    Chèr, não devemos falar sobre estes assuntos aqui... É perigoso. – dizia em um sussurro, com a voz trêmula. – Para nos proteger, precisamos que você fique de olho no que acontece na Casa... Vigie os empregados e qualquer pessoa estranha... Principalmente o pirata, afinal ele é o único estranho aqui..., Mas sem mencionar o povo das fadas ou a adaga, ou teremos problemas.


    Neste momento, Louis adentrou o aposento trazendo um lindo Rosário, provavelmente proveniente dos Padres que, há essas horas, já deveriam estar se preparando para deixar o Porto. Logo se via que a peça era uma joia valiosa, com sua estrutura feita de ouro e as contas feitas de esmeraldas. O olhar de Genevieve se perdeu por um momento na joia, satisfeita com a aquisição de seu servo, e descansou nas mãos esticadas dele, ao mesmo tempo oferecendo-lhe a peça e mostrando os calos e pequenos machucados causados por um longo período de trabalho manual, coisa que Genevieve sabia que Louis detestava. Com um sorriso, Genevieve então permitiu que ele se curasse, satisfeita com a sua atuação desde que chegaram à Londres – afinal, a ideia de trocar o esconderijo da Adaga fora fenomenal.


    Louis, após curar seus leves ferimentos, tomou a frente da situação e pediu que Richard lhes deixassem à sois para que ele pudesse atender às necessidades da amada. Quando Richard saiu, Genevieve abandonou o ato de donzela indefesa, e voltou a assumir sua posição de General: traçou com Louis um plano de ação para a noite seguinte, onde iriam visitar o ferreiro recomendado por Villon.
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    Manoir de Roses Blanches - Página 2 Empty Narração Vaine

    Mensagem por Night's Lord Ter Fev 02, 2021 9:29 am

    Há tempos que Vaine não sonhava. Há tempos também não dormia sem o medo de uma emboscada, por isso sua mente e seu espírito puderem relaxar, e esse relaxar o fez sonhar.

    O sonho fora curto e confuso, pois sonhou com o povo do sonhar, com um labirinto e com o fundo do mar. Após isso não sonhou mais nada e dormiu de uma forma a relaxar como nunca antes tinha conseguido, nem quando era mortal ainda.

    Quando acorda, Vaine se depara com Mormont ao seu lado de novo, estava lendo um livro sobre o imperador Júlio César, um livro bastante antigo, já que estava encadernado com cordames como a moda antiga, e apesar de bem conservado o mesmo "se mostrava" muito antigo.

    Ao ver Vaine acordar, o Toreador sorri e além do belo sorriso do mesmo (Aparência 4 e Carisma 5), Vaine percebe a porta aberta.

    Mormont:- Bonjour sr. Vaine, espero que tenha dormido bem. Mas vamos direto ao ponto, já que sei que você gosta de ser direto.

    Eu convenci a Henriqueta a te liberar, contanto que você colabore com ela na investigação sobre o que ocorreu. Você tem acesso a certos tipos de informações oriundas dos mares que poucos de nós temos.

    Ela concordou a contra gosto, mas como você se apresentou formalmente ao Elisium e não havia nenhuma prova contra você, ela te liberou, mas saiba que a lambança que você fez no salão, não será esquecida tão facilmente, e nem seu comportamento arrogante, e Henriqueta jamais esquece alguém que de alguma forma lhe ofendeu. E ela está de olho em você.

    Um último aviso antes de você ir embora. Cuidado com o Ventrue. Se você ficar muito próximo a ele, nada de bom lhe vai acontecer, e eu não poderei lhe ajudar.

    A demais, você está livre para ir, ou se quiser ficar mais um pouco e conversar com Henriqueta sobre seu anel, seria um gesto de amizade e poderia apaziguar um pouco o rancor que ela está sentindo no momento, e os momentos de rancor dela, demoram a passar.


    Mormont, descruza e cruza as pernas novamente, se ajeitando um pouco na cadeira em quanto esperava a resposta do Pirata. Não parecia querer falar mais nada, e caso Vaine ficasse quieto, ele se levantará e irá embora sem dizer nenhuma palavra a mais.
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    Manoir de Roses Blanches - Página 2 Empty Narração Richard

    Mensagem por Night's Lord Ter Fev 02, 2021 9:47 am

    O Malkavian em um momento de lucidez, pensou em uma solução que em outra ocasião poderia ter sido a decisão mais correta a ser tomada, mas desta vez ele via que Genevieve encarava como uma missão, uma odisseia o pedido do mestre de Paris.

    Com a chegada do carniçal e marido dela, Richard simplesmente se retira, percebendo pelos corredores que a agitação tinha se acalmado, mas a mansão parecia um barril de pólvora prestes a explodir, pois alguém não só tinha invadido o "covil" das Rosas, como também matando um importante membro do clã.

    Como por sua sabedoria de que, quem não ajuda não atrapalha, Richard não tendo o que contribuir, ou pelo menos não querendo se colocar em uma possível disputa entre clãs, se dirige ao seu quarto e por lá fica refletindo sobre os acontecimentos da noite. Não poderia ser coincidência os mesmos acontecimentos, ou estritamente parecidos em duas noites seguidas.

    Talvez de tanto pensar e ter vivido duas experiências muito parecidas em 2 noites seguidas, O Malkavian sonhou com o mar, mas não era um mar normal visto ser um mar que brilhava com uma cacofonia de cores, com brilhos que faziam os olhos do cainita doer. No fundo desse mar parecia haver uma escadaria que descia, descia, descia até o que poderia ser uma dimensão paralela ou seja lá o que for.

    Em todo o momento do estranho sono, Richard percebe não estar na companhia de Genevieve e quando percebe isso, também percebe que mal havia se lembrado dela durante todo o sonho. Mas havia uma outra pessoa ao seu lado, que ele não sabia quem era.

    Quando tenta identificar a pessoa que estava ao seu lado, o Malkavian acorda assustado e se ainda fosse um mortal, os lençóis estariam molhados de suor.
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    Mensagem por Vaine Ter Fev 02, 2021 1:56 pm

    Vaine havia dormido bem como nunca havia dormido, ou ao menos não se recordava. Quanto ao sonho confuso e desconexo, não fazia o menor sentido e nem despertou o interesse do Vampiro, a única coisa que importou era estar relaxado.

    ....

    Ao despertar como sempre, Vaine levantou mecânicamente como sempre o fez, porém, desta vez acordou e deu de cara com Mormont. Passando a mão no rosto, o Capitão disse:

    -Por que demônios vocês tem de ser tão estranhos? Ficou aí me olhando dormir? Que coisa mais esquisita de fazer...

    O Vampiro então ouviu as palavras de Mormont em silêncio e assim que o mesmo acabou, Vaine colocou seus pés no chão e sorriu, meneando a cabeça negativamente disse:

    -Então parece que não vou poder ir a lugar nenhum... Pois não tenho o menor interesse de virar lacaio de Henriqueta em troca da minha liberdade...

    -Posso ajudá-la por um preço, como sempre faço com todos que me pedem ajuda e minha liberdade é um valor muito infimo comparado meus valores...

    Vaine voltou seu olhar para Mormont e continuou:

    -Além de que, não entendo que tipo de ofenda que fiz a Henriqueta? Ter vindo a convite dela a sua Mansão? Por sujar seu lindo piso com meus pés? Afinal, quando fui convidado ela sabia que isso poderia acontecer, então não entendo, que ofensa é essa que você se refere...

    -Além disso, como você mesmo disse e ela sabe, não vejo o motivo de me manter prisioneiro, já que ela não tem provas de que fui eu que matei sua preciosa cria e de fato não fui, afinal, não tinha motivos para isso..

    Quando Mormont toca no nome do Ventrue, o Ravnos sorriu mais uma vez e disse:

    -Nunca espero que nada de bom venha me acontecer, eu a faço acontecer Sr. Mormont, até por que, aqui também não me aconteceu nada de bom, além do excelente dia de sono que tive. Ao menos o Ventrue não me aprisionou e tentou me acusar de algo que não o fiz, quando fui visitá-lo. Mas agradeço o conselho...

    Quando o mesmo toca no assunto do Anel Vaine concluiu:

    -Quanto ao anel, ela não saberá nada de minha boca, não em troca de algum preço como eu já disse. Ao menos que ela me force a falar, mas acredito se ela pudesse fazer isso ela já teria feito... Suspeito que coisas relativas a esses anéis, não podem ser tiradas a força ou sobre influência... Acredito que o único modo é o portador querer falar de boa vontade... Ou estou errado? Afinal, temos Henriqueta e um Ventrue, ambos poderosos acredito eu e nenhum deles tentou me forçar a falar, talvez seja por que não funcione... Bom... É só um palpite...

    Entao Vaine apontou para a porta e disse enquanto se levantava:

    -Acredito que você terá que conversar com Henriqueta ou pedir pra ela vir até aqui, diante das coisas que eu disse, não quero ocupar seu tempo comigo Sr. Mormont, mas agradeço o que fez.

    Vaine então caminhou até o local no chão que ele estava sentado na noite anterior e se sentou.









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    Manoir de Roses Blanches - Página 2 Empty Narração Genevieve

    Mensagem por Night's Lord Ter Fev 02, 2021 9:06 pm

    Genevieve em paz consigo mesma por não ter perdido a adaga, e também por estar sem a companhia do Malkavian, pois apesar de ele não ter sido em nenhum momento indelicado com ela, ficar sozinha para organizar os pensamentos muitas vezes era a melhor solução. Além disso a carta de Villon dizia para ela ir sozinha na busca.

    E é pensando no tal Anpu e na adaga que Genevieve acaba indo dormir, logo acordando e percebendo que não estava mais no quarto, e sim em um local completamente diferente. Um local de uma beleza sufocante até mesmo para a bela Toreador, fazendo-a se sentir uma simples pessoa perante a imponência do local.

    Ela não estava sozinha, era possível ver outros seres ali, que não eram cainitas e nem nada que já tivesse conhecido. Mas já tinha ouvido falar.

    Quando tem esse sentimento de descoberta, Genevieve desperta em sua cama na casa dos Toreador, cansada, assustada e até mesmo irritada, pois havia uma sensação estranha em seu âmago. Uma senação que fora insultada, que sua beleza era somente uma pequena pétala perante um verdadeiro jardim.

    Mas havia algo a mais nisso tudo, algo que não conseguia lembrar direito. Algo que lhe dava um sentimento de medo, um medo profundo, verdadeiro, muito além da morte final. Só sabia que estava ligada a adaga e seu misterioso poder.
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    Mensagem por Genevieve de Clermont Qua Fev 03, 2021 6:43 pm

    O sonho incomodava Genevieve, que sentia que sua beleza havia sido insultada. Ao despertar, manteve-se de olhos fechados por alguns instantes, controlando a irritação e se lembrando dos planos da noite. Conseguiu identificar Louis ainda no aposento, e então levantou-se para enfrentar o exército de criadas que esperava na porta, ansiosas para dar uma boa olhada no quarto após a sua saída.

    Com Louis respeitosamente alocado na antessala, as criadas se apressaram para banhar e vestir Genevieve. Seus olhos curiosos não passaram despercebidos à cainita, porém a inteligência e experiência de séculos de vida já haviam previsto essa reação: após arrumarem o quarto na noite passada, Genevieve fez arranjos para que Louis removesse a adaga antes da noite seguinte, quando os cainitas ainda estivessem dormindo, e a mantivesse junto a si o tempo inteiro, e ninguém tinha permissão de adentrar os aposentos.

    Como na noite anterior, as servas para serviços domésticos se retiraram logo do aposento assim que finalizaram suas tarefas, o que proporcionou à Genevieve tempo o suficiente para se alimentar de suas criadas pessoais. Ainda incomodada com o sonho, decidiu se arrumar com as melhores roupas disponíveis, além de se embelezar ainda mais com os artifícios femininos. Optou por um vestido num tom pálido de azul, e manteve seus cabelos enfeitados com flores feitas de ouro e prata. (Aparência +1)

    Manoir de Roses Blanches - Página 2 84255710


    Após dispensar as criadas remanescentes, encontrou-se com Louis na antessala e repassou as informações adquiridas com Mormont no fim da noite anterior, a respeito da localização do ferreiro. Verificou o antigo esconderijo da adaga e constatou que Louis havia novamente feito um belíssimo trabalho disfarçando suas modificações. Por fim, juntos e carregando a adaga novamente em um baú, dessa vez recoberta de outras adagas e espadas menores, rumaram então para a carruagem alugada que os esperava, e foram encontrar Anpu.
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    Mensagem por Night's Lord Qui Fev 04, 2021 2:13 pm

    Entediado com o linguajar e atitude do Pirata, Mormont simplesmente se levanta olhando-o com desprezo e insignificância e esses sentimentos eram nítidos no rosto do até então simpático Toreador.

    Mormont:- Acredito essas crianças da noite de hoje não sabem reconhecer quando ficar quieto e respeitar os mais velhos. Nem mesmo respeitar os domínios também, já que nem limpar os pés, algo que até os mais simples dos seres humanos tem o costume, o sr. não foi capaz sr Vaine.

    Eu tentei faze-lo entender que as vezes baixar a cabeça e ser humilde, podemos conseguir mais coisas do que bater de frente. Matar você para mim seria brincadeira de criança, e o fraco do Valerius nada iria poder, se ficasse sabendo, pois negaríamos até a morte que você esteve aqui. E mesmo que ficasse sabendo, não iria querer se indispor comigo, pois ele sabe o motivo ao qual eu estou na cidade.

    A porta está aberta e ninguém fica na Manoir de Roses Blanches se não quer realmente. Mas saiba de uma coisa. Você não é mais bem vindo em nenhum ambiente dos Toreador. Farei questão também de conversar com amigos e aliados e proibir até mesmo a entrada de seus marujos em qualquer bordel da cidade, além é claro de uma palavrinha com a companhia das índias sobre seu caso. Portanto lhe garanto, que até o dia que abaixares a cabeça e me devolver esse anel por livre e espontânea vontade, se declarando indigno do mesmo, o sr. não terá sossego na cidade.

    E isso, é pior do que a morte certa. Mesmo que vá ter com a mdme Popescu, sua vida não irá melhorar, pois ela será de pouca ajuda realmente.

    Agora vá e pense no que fez. Não queremos ouvir uma palavra mais sua no interior de nosso domínio.


    Vaine sabia que ele estava certo, e alguma coisa em sua besta interior sabia que a morte estava próxima, que uma besta muito mais poderosa que a sua estava rondeando.
    OFF: Manipulação + Intimidação dif. 8
    d10' : 8, 4, 1, 6, 8, 10, 9, 6, 5, 9, 2 = 4 sucessos.


    Última edição por Night's Lord em Qui Fev 04, 2021 2:16 pm, editado 1 vez(es)
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    Mensagem por Night's Lord Qui Fev 04, 2021 2:15 pm

    O membro 'Night's Lord' realizou a seguinte ação: Lançar dados


    'd10' : 8, 4, 1, 6, 8, 10, 9, 6, 5, 9, 2
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    Mensagem por Vaine Sex Fev 05, 2021 6:22 am

    Vaine ouve as palavras de Mormont, ouviu os insultos com um sorriso leve de canto de boca e ficou em silêncio. O Capitão ao ser intimidado, não deixou nem um segundo que isso o abalasse, afinal, Vaine era um homem frio o suficiente para não se deixar abater nem mesmo diante do pior perigo.

    O Ravnos então, preferiu nada a dizer, se levantou, pegou seu casaco e saiu pela porta, sei destino seria seu barco.

    "Agora tudo começa a ficar divertido..." *Pensou*

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    Mensagem por Genevieve de Clermont Qua Fev 10, 2021 7:42 pm

    Genevieve mal prestou atenção no caminho de volta para a Mansão das Rosas Brancas, reservando seu raciocínio inteiramente para elaborar uma maneira de voltar para a França sem levantar questionamentos da Corte local, principalmente de Henriqueta. Deixou Louis incumbido de verificar a rota e fazer sua segurança, como de costume. Antes que pudesse se dar conta, a carruagem já parava em frente à Mansão.


    Enquanto Louis lhe amparava na descida, o olhar de Genevieve capta Mormont se aproximando, carregando um envelope com o símbolo da Corte do Amor. Ele rapidamente lhe explica que sua presença é solicitada na França esta noite, pela Rainha de Champagne. Enquanto lê a carta, Genevieve encobre um sorriso: “Le Prince está muitos passos a frente desses plebeus londrinos”, pensou. De acordo com a ordem dos acontecimentos desde que chegara à Londres, sabia que esta convocação era na verdade do Príncipe Villon, aguardando as respostas que Genevieve fora buscar. Sem desperdiçar um segundo de tempo, e sabendo que Mormont diria à Henriqueta sobre o motivo de sua ausência, retornou para a carruagem e dirigiu-se ao Navio que lhe aguardava no Porto.
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    Mensagem por Richard Soleil Sáb Fev 13, 2021 2:16 pm

    Perdido em pensamentos, Richard não notou o tempo passar... Horas se foram, enquanto o Malkavian se atormentava, imaginando maneiras de sair da mansão com Gennevieve, sem causar alarde ou levantar suspeitas.

    Desejava, também, aproveitar o momento de cárcere do pirata-fada para despistá-lo e tirá- ló de seu encalço.

    Mas, ao sair de seu aposento, dirigindo-se aos de Gennevieve, não a encontrou. Tampouco, Louis.

    Ao interrogar um dos criados, fora informado de que partiram, sem tardar, numa carruagem.

    Richard correu até Mormont implorando por um cavalo, para que pudesse alcançar Gennevieve. Afinal, sua responsabilidade era a segurança da mesma.
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    Manoir de Roses Blanches - Página 2 Empty Narração Richard

    Mensagem por Night's Lord Dom Fev 14, 2021 10:35 am

    Richard não demora a encontrar Mormont tendo uma conversa um tanto quanto agitada com
    Henriqueta, e o Malkav não demora a perceber o assunto central da conversa: Geneieve.

    Mormont: - Como eu lhe expliquei Henriqueta, ela recebeu uma carta da sra de Champangne e por isso foi embora sem demoras. E por que eu deveria de impedi-la de ir? Por causa do ocorrido ontem? Não achei justificativa suficiente para isso.

    A conversa tem um fim abrupto após Henrique perceber que a conversa não levaria em nada, e dizendo que tudo de bem. Que ele fizesse como quisesse.

    Nisso Mormont vira para Richard e fala:

    - Sei que você gostaria de ir atrás dela sr Soleil, mas ela foi chamada pela senhora de Champangne, por isso não te falou nada.

    O Sr. é bem vindo ficar em nossa casa o tempo que quiser, mas se quer um conselho de alguém mais velho e mais experiente, vá encontrar a Lady Catherine, a representante de vosso clã, se pretender continuar em Londres.


    Não dando muita chance para o Malkav retrucar, Mormont se despede pedindo licença e vai para dentro da mansão.

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