London Victorian Age

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Quando um homem se cansa de Londres, ele está cansado da vida; porque há em Londres tudo que a vida pode trazer. - Samuel Johnson


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    Região Portuária de Londres

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    Mensagem por Night's Lord Dom Out 18, 2020 12:14 pm

    Região Portuária de Londres Fa161310


    Londres possui um dos maiores portos comerciais do mundo, sendo o país com o maior poderio naval da época, e por isso também é fortemente guardado com Naus de guerra, e a fiscalização comercial também é bastante severa, mas como todo local, sempre existe um comércio paralelo e as pessoas certas a quem cuidar para ter suas mercadorias aprovadas nas fiscalizações.
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    Mensagem por Night's Lord Dom Out 18, 2020 2:54 pm

    Realmente parecia que os deuses não iriam deixar de divertir o louco capitão do mortea ilusorea, pois o mar continuou a ficar agitado, obrigando os marujos já exaustos da curta batalha contra a Nau de guerra espanhola, a continuarem trabalhando, mal dando tempo para fazer um ritual descente para os mortos e a sacerdotisa cuidar dos feridos a sua maneira. Muitos marujos machucados só se permitiram ser tocados por ela por causa dos olhares duros de seus capitão, que sabia que toda ajuda era bem vinda, e também sabia que precisaria de uma boa história quando chegasse a Londres, se é que chegariam pois o clima estava horrível, fazendo até mesmo os experientes marujos do barco sofrerem com náuseas e alguns acidentes durante o manuseio das velas e seus afazeres no navio.

    Achando que era melhor deixar o barco do jeito que estava, com as avarias sofridas do que tentar aportar em algum local desconhecido para tentar conseguir madeira para o reparo. Dessa vez ele se passaria pela vitima falando que foi atacado por um pirata. Não poderia falar que havia sido atacado pela marinha espanhola, ou levantaria suspeitas, e o capitão também contava com o anel que lhe fora dado pelo velho lobo do mar em Madrid, que prometia abrir portas e conceder abrigos em tempos de necessidade. E esse tempo chegou.

    Chegando ao porto de Londres, sob raios e trovões, mas com muito menos vento e chuva que pegaram no oceano, logo o morte ilusorea é abordado por um fiscal de alfandega junto com um conjunto de alguns soldados para se informar sobre o navio e seu capitão. Ao ver o anel no dedo de Vaine, o fiscal o cumprimenta com mais formalidade e lhe oferece ajuda para qualquer coisa que precisasse.
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    Mensagem por Night's Lord Seg Out 19, 2020 6:17 pm

    Horas e mais horas de carruagem a toda velocidade até calais na França, para depois pegar um barco de 30 pás alugado pelo próprio Monçada por meio de seus inúmeros contatos e aliados, até mesmo ali, nas terras de Rafael de Corazon, o alto Toreador que fazia o príncipe de Paris Villon ser só mais um Toreador no planeta, para chegar a Londres.

    A viagem por terra foi muito mais tranquila do que ele esperava, visto os tempos estarem feios em direção a oeste e ao oceano, mas parecia que um vento empurrava e "dava asas" a carruagem que continham uma parelha de 8 cavalos da mais alta estirpe, parecendo serem o próprio Hermes, o mensageiro dos Deuses!

    Já a viagem de navio foi um tanto quanto tumultuada, o mar estava realmente revolto, mas havia pouca chuva, mas a chuva que caia era fina e fria, parecendo cortar a pele dos mortais que conduziam o barco e pintavam uma paisagem melancólica e triste, que afetava até mesmo o grande guerreiro eslavo.

    Por sorte a viagem fora rápida, mas mesmo assim o Sol não iria tardar a nascer, e os efeitos do nascer do mesmo já começava a atingir o Tzmisce, que devido a sua exímia disciplina militar, conseguia controlar esses efeitos, e sabendo também que por ser inverno o astro rei iria demorar um pouco mais para nascer, o cainita ganha um alívio mental que o ajudaria a chegar na terra de Arthur e seus cavaleiros.

    Uma terra estranha a ele e a todo seu povo, onde ele seguia em busca de um sonho, de uma realização do poderio de seu clã. Seu avô com certeza estaria orgulhoso dele nesse momento.

    As terras de Mithras o Deus da guerra, já era avistada a frente e o capitão do navio atraca sem maiores dificuldades, mas aparentando muito cansaço. E com isso o eslavo começa sua descida sendo talvez o primeiro ou um dos primeiros de sua família a por os pés ali.

    Durante a ancoragem e sua descida, o guerreiro olha com atenção qualquer navio que possa estar avariado e com sinais de luta, mas ele tinha um dilema. Ficar e já procurar, ou tentar arrumar um refúgio que tenha o mínimo de dignidade para alguém como ele? O astro rei não perdoa ninguém!
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    Mensagem por Gniewko Konietzko Ter Out 20, 2020 9:12 am

    *O Tzimisce estava contente em finalmente colocar o pé em terra firme. Ele estava olhando para aquela terra desconhecida, terras de Mithras o Deus da Guerra, aquilo dentro dele fazia queimar aquela velha chama de guerreiro que ele sempre teve. O mais engraçado é que uma fina garoa caia e ele sentia que se estivesse em outro lugar o Inimigo dos Cainitas estaria ja subindo para eliminar todos os ousados a desafiar os seu olho.

    Mas foi com um olhar para o mar escuro e no desembarcar de sua preciosa terra que ele percebeu que tinha que fazer uma escolha, ou deixava para procurar a Telyav para a próxima noite ou se arriscaria a procurar a mesma nesse momento.

    Ele tinha sido escolhido por ter coragem face ao perigo, ele estava a muito tempo atrás dessa Telyav e agora mais do que nunca ele estava perto. Ele podia sentir a aprovação de seu Avô sob seus ombros, o poder latente em suas veias, ele o encantador de espíritos, o Dragão dos Cárpatos estava em Londres, estava em terra distante de sua própria terra, mas a sua terra o jamais o abandonaria. Ali cercado dos 6 grandes baús que continham a terra podre de sua terra, ele fechou os olhos e para ele começou a entoar o antigo ritual para solicitar auxilio aos espíritos para localizarem a Telyav, se ela estivesse dentro de um raio ela seria encontrada.*

    - Awol athodu ek erilaz owlthuthewaz niwaremariz saawilagar hateka harja ( Para essa invocação, eu o Mestre Rúnico, servo de Odin, convoco a Lua para ajudar o nosso exército de espíritos)

    *Discretamente ele derrama seu vitae dentro da agua escura de Londres, aquele era o pagamento para o trabalho para os espíritos.

    Ele focaliza na Telyav, no nome Kotryna, em todas as informações que o velho Carvalho havia dado sobre ela e que o Sábio do Nilo havia informado, ela também era conhecedora dos espíritos era uma sacerdotisa, os espíritos não teriam problemas em encontrar alguém tão hábil em se conectar com os mesmos.

    No momento que o poder é ativado, o Tzimisce que estava no fim do cais olhando para o mar e longe de olhares curioso, sentia o enviado de Odin pousar em seu ombro e seus olhos se conectariam se assim fosse a vontade do Senhor Dos Enforcados*

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    Mensagem por Vaine Ter Out 20, 2020 1:07 pm

    Vaine estava feliz, havia ganhado a noite em um combate que lhe fez novamente se sentir vivo, talvez os Deuses de Kotryna resolveram aquela noite fazer um agrado para o Capitão.

    ....

    Quando um de seus marujos o informou que estavam próximos ao porto de Londres, Vaine foi par as proa do Navio, onde ficou a observar o movimento do porto. Aqueles que olhavam do porto enquanto a embarcação se aproximava, conseguiam ver a silhueta do Vampiro que era iluminado em meio aos trovões e raios que cortavam o céu, trazendo toda aquela sensação de que o MOARTEA ILUZORIE se tratava de um navio fantasma.

    ....

    Quando o navio é finalmente atracado ao porto e o fiscal alfandegário se pôs a perguntar sobre o navio e seu capitão. Vaine pegou uma corda e saltou do alto da embarcação, fazendo o movimento de pêndulo com a corda e caindo próximo ao Fiscal. Com uma postura um tanto seria, Vaine coçou a própria barba com a mão que estava o anel que havia ganhado, de forma que não precisasse falar muito sobre. Então apenas disse:

    -Sou Vaine, o Capitão deste navio.

    Quando foi cumprimentado com mais formalidade, o Vampiro sorriu de canto de boca e apenas continuou.

    -Acredito que não teremos problemas aqui não é mesmo?

    -Já que ofereceu ajuda, apenas preciso atracar aqui por algum tempo para fazer alguns reparos e meus homens descansarem.

    O Vampiro então se aproximou mais do Fiscal, indo próximo ao ouvido do mesmo e sussurrou:

    -Além de me indicar uma boa casa de garotas, pois, tenho uma promessa a cumprir para meus homens e caso o senhor me der a honra, também está convidado a se juntar a nós.

    Vaine era de fato um homem inteligente, era bom com as palavras e era notório que o mesmo tinha toda uma manha. O Capitão então se afastou do fiscal e o observou.
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    Mensagem por Night's Lord Ter Out 20, 2020 3:51 pm

    Vaine e Kotruna
    Na noite chuvosa, fria como o mais alto nível do inferno de Dante, o capitão do turno da madrugada, cansado e exausto pelo péssimo turno, desejando loucamente a cama de sua mulher, ou melhor, qualquer mulher e uma bebida quente para esquentar a alma, com sorriso visível nos olhos aceita o convite do capitão e prontamente indica a casa da mdme Discórdia, a melhor casa noturna que há na cidade, e não era de preço absurdo. Mas com certeza era mais caro que o preço que ele poderia pagar, mas quem sabe o capitão não o levaria lá.

    [Capitão da guarda:] - Meu senhor, aceito com prazer tamanha gentileza, e lhe indico a casa de madame Discórdia, a melhor casa noturna de Londres, com excelentes mulheres e bebidas. Ela também não é conhecida por cobrar absurdos de nobres viajantes. Mas caso queira algo mais simples, a Black Panthers, é uma casa muito boa aqui nas docas também, e tem mulheres de todas as cores que o senhor desejar. Já vi até uma anã de olhos puxados lá senhor.

    Quando termina de falar a frase da Anã, ele vê pela primeira vez Kotryna, e rapidamente tira o chapéu em um pedido de desculpas, mas olhando para Vaine com um olhar estranho. Onde já se viu mulheres em embarcações de guerra? E um olhar atento de alguém que há décadas era pago para saber tudo o que poderia causar problema (ou lucro) para o reino, ele olha novamente Kotryna e meio sem jeito e de um modo discreto igual a um cachorro de rua numa casa de carne, ele faz um mal feito sinal da cruz. Algo ali não lhe agradara.

    No termino do sinal da cruz, um homem grande, vestido todo com casacos pesados de couro com um sotaque enorme do leste Europeu, falando francês, de um modo que era pouco compreensível a todos ali.

    O Capitão da guarda assim como seus homens já estavam com as mãos em punho nos sabres, olhando para a estranha criatura coberta de peles, igual aos guerreiros pagãos das histórias antigas.

    Kotryna logo percebe que o ser não era inimigo, mas também ainda não tinha certeza se era amigo. Só sabia que os Deuses haviam lhe alertado sobre uma sombra ao seu encalço, que poderia tanto ser um companheiro que a ajudaria em sua missão de erguer novamente as antigas religiões e tradições, como também ele poderia vir a ser um inimigo em potencial caso os caminhos deixassem de seguir em concorrência. Mas de qualquer maneira aquele é um campeão das antigas, um amigo dos espíritos, que o ajudaram a encontra-la.
    Gniewko

    Gniewko, decidindo apostar em sua coragem e sorte, começa a procurar pela sua presa, e de um modo disfarçado, mas nem tanto, faz seus ritos pagãos para tentar achar Kotryna, e também saí em busca de um navio muito provavelmente recém chegado, meio depredado por uma batalha, e sem grandes dificuldades encontra o mesmo.

    Chegando perto do navio, você avista o que seria o oficial da região, gesticulando de forma alegre com um ser vestido tipicamente como marujo, mas seu porte arrogante e auto confiante e suas vestimentas, o denunciam como o capitão do navio, e um pouco atrás dele, prestando atenção de forma enigmática, estava finalmente a pessoa que você tanto buscou ao longo dos últimos 60 anos.

    Ela te nota mas sua expressão é inteligível, não demonstrando nenhuma sentimento, seu rosto continuando fechado, mas em seu olhar, o Koldun percebia a compreensão de que ela sabia que ele era, e ao tentar chegar perto, arranhando seu parco francês, tropeçando nas palavras que realmente queria usar, os guardas o encaram com um misto de surpresa, terror e até mesmo medo, colocando as mãos nos punhos dos sabres. Um guerreiro pagão nunca visto antes ali, estava em frente a eles, trazendo então todos os contos infantis sobre os mesmos, que as mães usavam para botar medo nos filhos, aflorar na pele dos pobres guardas.
    Kotryna Cotterell
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    Mensagem por Kotryna Cotterell Ter Out 20, 2020 6:03 pm

    VAINE / FISCAL

    Kotryna apenas acena a cabeça para o fiscal, encarando nos olhos que pareciam grandes buracos negros, sai do barco e fica ao lado dos homens, sua voz era macia como um afago de uma criança:

    _ Estamos muito cansados, a viagem foi atribulada e preciso me alimentar, estou faminta ...

    Nesse momento, ela vasculha um de seus bolsos internos, e pega uma moeda de ouro, sabia que era suficiente para pagar o prostíbulo, e os homens de Vaine serem bem tratados. Aproxima-se do fiscal, alisa seu braço e lhe fala:

    _ Acredito que isso seja suficiente, para bebidas e conforto ... Cuide bem deles, pode ter muito mais de onde isso veio!

    No momento que ela ia retornar para o navio, e se recolher no que o Vaine tinha dito ser um local apropriado para o descanso, e fazer seus rituais de proteção, uma sensação diferente do que tinha sentido por todo o período que esteve no navio.

    General Gniewko Konietzko

    Os homens estavam com os sabres em punho, seu olhar encontra com o do General, se perde alguns segundos, até sua concentração avaliar momentaneamente que ele não representava perigo imediato, seus trajes diferentes e o seu Frances arrastado, denuncia suas origens.

    Se adianta aos homens medrosos, se interpondo entre eles. E ordena como se isso fosse fazer efeito, sua voz encantadora, aliada a sua beleza extraordinária e seu carisma, talvez desse calma aos homens e diminuísse os ânimos:

    _ Senhores ... Acredito que já tratamos do que poderíamos nesse momento ... Leve seus homens também ao prostíbulo ... E nos deixem ... Lhe procuraremos caso seja necessário ...


    Aguarda que eles se afastem, para então demonstrar qualquer reação. O General podia perceber que Kotryna estava exausta, tinha usado diversas seus poderes ao longo da viagem, suas roupas pareciam de uma mendiga das ruas, pedindo pão. Estavam cheias de sangue e pruridos de humanos. Mas uma coisa lhe chama a atenção, ela estava descalça e ainda assim cheira a ervas e flores, e seu olhar e postura de uma criatura de poder, seus olhos negros pareciam milenares assim como os Telyavs de sua linhagem. Uma verdadeira incógnita. Mas sabia que sua busca tinha acabado. Kotryna sentia em seu intimo que aquele homem lhe trazia novos caminhos, mas não sabia se seria benefico a sua busca incansável para que sua cultura e o culto aos Deuses acabasse. Sua arte não podia morrer com ela! Talvez ele fosse o salvador ou sua derrota.
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    Mensagem por Vaine Ter Out 20, 2020 7:56 pm

    Vaine ouviu as palavras do homem e observando a felicidade do mesmo ao aceitar seu convite, o Vampiro solta uma leve gargalhada e deu um tapa no ombro do Capitão da Guarda de forma amigável. Porém, antes que pudesse falar qualquer coisa fora interrompido pela presença de Kotryna.

    ...

    Vaine notou o olhar de estranheza do Guarda, e olhou por cima do ombro em direção a Kotryna, que chegou falando sobre seu cansaço e sobre estar faminta. Com um sorriso no rosto, Vaine era tão carismático e tinha a voz grave na medida certa que chegava a ser como a de um bardo, apenas disse ao Capitão da Guarda:

    -Vejo que você acabou de conhecer minha irmã de maldição.

    -Maldição que nos fada a estar juntos.

    Vaine falou de maneira que dava entender que Kotryna fosse sua irmã, porém, deixando claro que ele se referia a maldição de ser um vampiro, algo que talvez o Capitão como mortal não entenderia, ou entendesse, mas o Vampiro deixou a frase formada de maneira dúbia, para confundir a mente dos mortais que ali estavam o ouvindo.

    ....

    Ao ver Kotryna tirar uma moeda de ouro e estender ao homem, e falar que aquela moeda cobriria a conta, então apenas disse:

    -Viu só? Ela é bem generosa!

    Antes mesmo que o homem de sotaque francês tivesse se aproximado, Vaine já havia notado a presença do mesmo, Kotryna havia notado que Vaine havia o visto antes mesmo que o mesmo se aproximasse, pois o Capitão de MOARTEA ILUZORIE desviou olhar na direção do mesmo momentos antes do mesmo chegar. Quando o Capitão da Guarda levou a mão nos sabres junto com seus homens, Vaine deu um passo mais próximo do mesmo, segurando a mão do mesmo por cima do sabre apertando-a e fitando o mesmo nos olhos apenas disse:

    -Acho que todos estamos com os ânimos exaltados devido ao fim da noite e a tempestade, fora uma noite difícil para todos e acredito que essa não essa uma escolha inteligente a se fazer no momento não é mesmo meu amigo?

    -Siga o conselho de minha irmã e vá se divertir, que eu estarei indo logo em seguida.

    Vaine apenas esperava uma palavra positiva do Capitão da Guarda para que ele pudesse tirar a mão de cima da mão do Capitão da Guarda e se afastar. Fitava o mesmo nos olhos e mantinha um olhar sério. Voltou o mesmo olhar para Kotryna
    mostrando que não gostou da surpresa do homem com traços eslavos estar ali e então voltou seu olhar novamente para o Capitão da Guarda dizendo:

    -E aí? Como vai ser?

    Então apenas aguardou olhando nos olhos do Capitão da Guarda.
    -
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    Mensagem por Gniewko Konietzko Qua Out 21, 2020 7:57 am

    *O Dragão finalmente tinha colocado seus olhos na pessoa na qual ele procurava a 60 anos, ela parecia exatamente como ele imaginava, uma Sacerdotisa dos Deuses antigos, ele podia sentir o poder latente e o vinculo que ela tinha com espíritos, ele por alguns segundos observou em volta dela os espíritos que pareciam dançar como pássaros, lobos e outros animais.

    Ele não tinha duvida que era ela, os temperamentos no local pareciam um pouco elevado pela sua presença, ele ja estava acostumado a isso, o medo e a cautela é algo que o instinto grita quando esta na frente de um predador.

    O General observa os homens com mãos aos sabres e levanta levemente sua mão ate mais ou menos a meia altura da cintura e diz com um francês carregadíssimo de alguém que vem da parte mais antiga do Velho Continente.*

    - Não venho lhe fazer mal senhores, se isso fosse meu objetivo, hoje vocês ja estariam no bebendo no salão de Valhalla. Estou aqui apenas com um objetivo e um pedido, vocês são livres para fazer o que quiserem.

    *Ele olha para Vaine o capitão, o Ravnos, seus olhos ficam pouco tempo em cima do mesmo, ele faz apenas um maneio de cabeça em cumprimento e depois volta seus olhares para Kotryna, de maneiras convencionais não iria ser pego de surpresa e mesmo assim não tinha dado motivo para tudo descambar para tamanhas hostilidades. Finalmente ele faz uma reverencia antiga para a Telyav, conhecia pelo menos a saudação do povo dela, o Carvalho o havia demonstrado para quando encontra-se a mesma.

    Tinha demonstrado que não era ameaça por enquanto para os demais ali, pelo olhar aguçado da sacerdotisa, ela poderia notar que espiritualmente dois corvos estavam posados no ombro do eslavo em sua frente e em seus pés dois lobos estavam deitados olhando diretamente para ela.
    Finalmente ele quebra mais uma vez o silencio*

    - Sacerdotisa, venho em sua procura por muitas noites, os espíritos nunca desistiram de trançar esse momento na qual depois de muito tempo está acontecendo. Venho em paz e serenidade como a agua que brota de uma nascente no topo dos Cárpatos, venho humildemente pedir po um tempo de sua existência.

    *O Dragão volta em sua posição atual enquanto aguarda a resposta e as ações de todos ali, suas companheiras de viagem Sigrdrifa e Göndul se mantinham a distancia observando o que seu mestre estava fazendo, estavam cuidando dos pertences do mesmo e de seus 6 preciosos tesouros.*
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    Mensagem por Night's Lord Qua Out 21, 2020 9:46 am

    O tempo pareceu parar ao chefe dos fiscais. A chuva gelada que parecia congelar além do corpo, a alma, parecia agora ser uma coisa distante... Nem ele nem seus guardas sabiam realmente o que fazer. Mal fizera o sinal da cruz e a estranha mulher tira uma moeda de ouro do bolso, um soldo que nenhum deles jamais vira em vida praticamente, e completando a estranheza da noite, o homem peludo em seu parco francês ergue as mãos e fala coisas que eles não compreendiam, porém tanto a mulher, que na verdade era irmã do capitão, conversam com ele para que ele fosse a casa de Discórdia terminar o período. O Grandão pagão não era inimigo, na verdade olhando com outros olhos, até parecia um pouco cômico... onde já se viu alguém usar aquele tipo de roupagem...

    Olhando nos olhos de Vaine o fiscal diz:

    Fiscal: - Err.... ele faz uma pausa de alguns segundos... Tudo bem senhor Vaine. E quanto a sua irmã, te entendo perfeitamente... E já está na hora de casa-la não? Está ficando velha já e sua beleza não irá durar para sempre. Aposto que alguns nobres locais iriam adora casa-la com seus filhos. Principalmente o Sr. Kingsmontainred, que tem um filho chegando a idade adulta, e é um senhor de terras muito poderoso na região.

    Vou aceitar o seu presente com gratidão senhor Vaine, mas lhe peço que peça a seu amigo peludo que troque de roupa, ou irá chamar atenção demais na cidade, e pode parar nas celas da Scotland Yard caso ofenda algum nobre da cidade com tais vestimentas.


    Sem falar mais nada, ele começa a se retirar após mandar que seus homens guardassem os sabres, e quando vai saindo, ele dá uma última olhada a Kotryna, que apesar da aparência meio pagã, era de uma beleza hipnotizante, além de possuir uma quantia de dinheiro que ele nunca viu.

    Um olhar mais demorado e desconfiado é dado ao Tzmisce. Ele parecia não ter aceitado bem o pedido de deixa-lo em paz, mas havia sido muito bem pago para isso, então não iria causar problemas aquele homem.

    Por ultimo, já meio distante, faz um reverência tirando o chápeu em direção a Vaine, e sai em direção ao posto da guarda.
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    Mensagem por Kotryna Cotterell Qua Out 21, 2020 11:36 am

    As palavras ferinas dirigidas somente a Vaine, fazem com que Kotryna tenha vontade de assombrar aquele fiscal pelo resto da noite, mas ignora totalmente agora o que acontecia ao redor, naquele momento parecia existir apenas ela e o Eslavo.

    Seu olhar desconfiado ao vê-lo fazer a reverência de seu povo, os espíritos zumbindo em sua mente, várias formas da natureza se manifestando, e os espíritos ao lado daquele homem, quem ele era afinal. Quem era o homem que sabia quem era ela, em uma Terra distante.

    _ Quem és que consegue se comunicar com os espíritos? Os animais lhe acompanham e somente os mais antigos Telyavs sabem dessa reverência a Sacerdotisa da Morte! Terás seu tempo para me dizer porque estás aqui em minha busca.

    Ela se aproxima e fica lado a lado com Vaine, o Ravnos podia perceber que ela confiava nele, aguardando resposta do General.
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    Mensagem por Gniewko Konietzko Qua Out 21, 2020 1:12 pm

    *Tzimisce ouve o chefe dos fiscais e seus olhos param inquisidores em cima do homem, quando o mesmo fala de suas vestes. Ele mesmo tinha matado as peles na qual vestia para aquecer seu corpo morto. Mas logo parte o interesse de fazer qualquer coisa, o mais importante estava ali na frente dele e lhe dirigia palavra.

    Ajeitando a pele em volta, ele então olha para a Sacerdotisa e diz*

    - Eu sou o enviado do O Que Fala Com Os Lobos, fui trazido a você por Hugin e Munin (Nesse momento os espíritos dos Corvos te olham profundamente e balançam a cabeça docemente) e fui protegido em meu caminho por Geri e Freki (Os Lobos se levantam e a observam com as orelhas para frente). Tenho certeza que poderei esclarecer suas perguntas, mas o momento nem o local é próprio para isso, logo o inimigo irá se levantar e varrer qualquer vestígio da noite.

    *Ele então faz um sinal com as mãos e suas lacais se aproximam mas ficam logo atrás dele com olhos pesados e frios como o local de onde vieram, junto com elas está uma carruagem grande.*

    - Estamos indo para um local para descansarmos, gostaria de estender o convite a Sacerdotisa e ao Capitão se assim ele quiser. Tenho certeza que o local será seguro para personas como nós nessa cidade.

    Ele aguarda a resposta dos dois enquanto suas lacais sobem na parte de trás da carruagem.*

    Hugin e Munin: Região Portuária de Londres E2046580d10be3b06bfaff9e884076d9

    Geri e Freki:
    Região Portuária de Londres 812a11409945aa0467f28e88aaf9940a3fdc5bb9_hq

    Göll: Região Portuária de Londres Gzll10

    Sigrdrifa: Região Portuária de Londres 693ad97724c64b732d97c96eb8bab18e
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    Mensagem por Vaine Qua Out 21, 2020 1:25 pm

    O Capitão meneou a cabeça cumprimentando também em resposta ao cumprimento do Eslavo. Ouviu as palavras ditas pelo mesmo, talvez Kotryna e nem mesmo ele sabiam que Vaine conhecia a língua francesa e o Ravnos fez questão de não demonstrar que havia entendido o Eslavo, se mantendo apático em relação as palavras do mesmo para Kotryna.

    ...

    Vaine então voltou seu olhar para o Capitão da Guarda e sorria perante as palavras do mesmo, parecia ter ficado satisfeito com a escolha do mesmo e meneando a cabeça demonstrando estar de acordo, enquanto soltava a mão que estava em cima da mão do Capitão da Guarda, a mão na qual o mesmo segurava a espada, o Vampiro apenas disse:

    -Fique tranquilo, seguirei seu conselho e assim que eu achar necessário casarei minha irmã.

    -Mas tudo ao seu tempo, já que ela é um pouco temperamental...

    Quando o Fiscal tocou no assunto sobre a roupa do Eslavo, Vaine soltou uma leve gargalhada e disse:

    -Tudo bem, seguirei seu conselho e sou grato por ele.

    Quando o mesmo começa a se retirar, Vaine faz uma pequena reverência ao Fiscal o cumprimentando de volta. Quando o mesmo deu distância o suficiente o Vampiro voltou seu olhar para Kotryna e disse:

    -Acho que seria pertinente se houvesse me falado que ia ter um Eslavo com esse francês de merda te procurando Kotryna.

    -O ideal é que vocês não fiquem com esse papo de espírito pra lá, Sacerdotisa pra cá. A igreja em terras londrinas é incomoda o suficiente para ser evitada.

    Vaine estava com um olhar sério, parecia estar falando de forma de alerta-los, pois não sabia de onde diabos os dois Vampiros achavam que estavam. O Eslavo agora se prestasse mais atenção em Vaine, notava que o mesmo estranhamente era um mortal, devido a coloração de sua pele, sua aura e até mesmo a fumaça que saia de sua boca enquanto o mesmo falava, devido ao frio. Ouviu as palavras do Eslavo, voltando seu olhar para o mesmo e apenas falou:

    -Fico extremamente honrado com o convite.

    Vaine então olhou as lacaias do Eslavo e erguendo a sobrancelhas mostrando gostar do que via seguiu as palavras:

    -Ainda mais na companhia de três belas mulheres.

    -Mas infelizmente tenho um problema de confiança, nada pessoal, a realidade é que não confio nem em mim mesmo.
    *Balançou os ombros para cima e para baixo*

    Voltou o olhar para Kotryna e então concluiu:

    - Quanto a ela, não posso falar por ela.

    -Só tentem não chamar mais tanta a atenção pra vocês.

    O Capitão então apenas aguardou para saber o que eles iram decidir ali para sair.
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    Mensagem por Kotryna Cotterell Qua Out 21, 2020 2:24 pm

    Kotryna tinha esperanças que os Deuses lhe desse mais pistas, mas eles permaneciam quietos. Observa cada detalhe das mulheres, provavelmente carniçais do Eslavo. E sorri em direção aos lobos, eles percebam que ela os enxergava. Mas sua atenção se volta a Vaine antes mesmo dela responder ao General, ele tinha razão em suas palavras. A mera menção da Igreja Católica faz o corpo morto da Vampira estremecer levemente, a perseguição que havia sofrido, e tudo o que tinha passado.

    _ Vaine ... Estou tão surpresa quanto você! Agradeço por suas palavras e por tudo que fez para me proteger! Nossos caminhos não vão se separar!

    Ela sorri genuinamente e se aproxima lhe dando um beijo no rosto em agradecimento:

    _ Não perderemos contato, consigo te achar facilmente, não se assuste caso algum coisa estranha venha lhe trazer uma mensagem no inicio da próxima noite, é essa a maneira mais eficaz de nos falarmos sem que possíveis inimigos se intrometa ... Tenho olhos aqui também!

    Naquele momento, ela fica entre os homens sendo coberta pelas estruturas de embarcações, e com sussurros que nem mesmo eles entenderiam, ordena ao fantasma que estava sob suas ordens naquela noite:

    _ Fique de guarda ao lado de Vaine, qualquer perigo ou ataque a ele me avise!

    Com o rosto iluminado e um pouco menos arredia olha fixamente para o Eslavo, tentando absorver qualquer coisa que pudesse sobre ele e quem ele era. Como se fossem velhos amigos, ela lhe dirige a palavra doce e calma:

    _ Aceitarei seu convite … Não pressinto qualquer perigo vindo de você, ao contrário suas energias sugerem outra coisa … Não lhe temo … Vamos! Teremos pouco tempo antes que o astro Rei se erga nos céus Londrinos …

    Estende sua mão para que ele lhe guie até a carruagem, estava na hora de descobrir quem ele de fato era, se algo desse errado. Ela ainda tinha o outro lado do véu para se refugiar.
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    Mensagem por Gniewko Konietzko Qua Out 21, 2020 3:38 pm

    *O Tzimisce faz um positivo com a cabeça quando o Ravnos recusa e da explicações para o mesmo. Ele então faz uma pequena reverencia de despedida e depois diz.*

    - Espero que nossos caminhos se cruzem novamente Capitão, tenho algo a lhe perguntar, mas tudo ao seu tempo. Que O Portador da Capa o guarde em segurança.

    *Prontamente ele estende a mão para a Sacerdotisa, no momento que seus dedos se tocam, o vento se intensifica com uma lufada, mas logo se acalenta novamente. Era o sinal que o destino estava sendo consumado.

    Ele a leva até a carruagem e ambos adentram na parte de trás juntamente com Göll e Sigrdrifa. Finalmente ele fala para sua lacaia dar as direções ao cocheiro.
    O Dragão finalmente pode olhar dentro dos olhos da Sacerdotisa e dizer.*

    - Finalmente depois de 60 anos eu te encontrei Encantadora de Espiritos. Temos muito que conversar. Uma pena que essa noite ja está terminando.
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    Mensagem por Kotryna Cotterell Qua Out 21, 2020 10:11 pm

    Aquele toque fez ela sentir algo diferente, os Deuses estavam brincando com ela. Seria ele o seu destino?

    Muitas duvidas pairavam em sua mente. Precaução deveria ter com aquele estranho que ao mesmo tempo, lhe parecia tão familiar.

    Detem a vontade de toca-lo e através de sua magia, saber suas vontades e desejos. Aguardaria que ele se revela-se:

    _ O que te move nobre Guerreiro dos Carpatos? Quem sou eu para você? Afinal 60 anos mesmo para um filho de Caim, é muito tempo para andar por esta Terra em busca de alguém!!!

    Falava com ele calma como se fosse uma conversa entre amigos, encara por alguns segundos as mulheres a sua frente, desejando trajes melhores do que aquela roupa fétida.

    Fita os belos olhos e o rosto dele, enquanto ele pensava em seus questionamentos:

    _ Teremos tempo para que me responda a essas perguntas … Sua busca acabou Guerreiro … Descanse …

    Ela estava lado a lado com ele, olha para o céu pela janela da carruagem, ao mesmo tempo que ela apoia a pequena mão dela em cima da mão enorme do guerreiro dando um leve afago de conforto, para depois assoviar uma canção de ninar infantil que as mulheres de sua aldeia cantavam, era sobre lobos brancos. Uma melodia doce e reconfortante.


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    Mensagem por Vaine Qui Out 22, 2020 7:54 am

    Kotryna Cotterell escreveu:
    Kotryna tinha esperanças que os Deuses lhe desse mais pistas, mas eles permaneciam quietos. Observa cada detalhe das mulheres, provavelmente carniçais do Eslavo. E sorri em direção aos lobos, eles percebam que ela os enxergava. Mas sua atenção se volta a Vaine antes mesmo dela responder ao General, ele tinha razão em suas palavras. A mera menção da Igreja Católica faz o corpo morto da Vampira estremecer levemente, a perseguição que havia sofrido, e tudo o que tinha passado.

    _ Vaine ... Estou tão surpresa quanto você! Agradeço por suas palavras e por tudo que fez para me proteger! Nossos caminhos não vão se separar!

    Ela sorri genuinamente e se aproxima lhe dando um beijo no rosto em agradecimento:

    _ Não perderemos contato, consigo te achar facilmente, não se assuste caso algum coisa estranha venha lhe trazer uma mensagem no inicio da próxima noite, é essa a maneira mais eficaz de nos falarmos sem que possíveis inimigos se intrometa ... Tenho olhos aqui também!

    Naquele momento, ela fica entre os homens sendo coberta pelas estruturas de embarcações, e com sussurros que nem mesmo eles entenderiam, ordena ao fantasma que estava sob suas ordens naquela noite:

    _ Fique de guarda ao lado de Vaine, qualquer perigo ou ataque a ele me avise!

    Com o rosto iluminado e um pouco menos arredia olha fixamente para o Eslavo, tentando absorver qualquer coisa que pudesse sobre ele e quem ele era. Como se fossem velhos amigos, ela lhe dirige a palavra doce e calma:

    _ Aceitarei seu convite … Não pressinto qualquer perigo vindo de você, ao contrário suas energias sugerem outra coisa … Não lhe temo … Vamos! Teremos pouco tempo antes que o astro Rei se erga nos céus Londrinos …

    Estende sua mão para que ele lhe guie até a carruagem, estava na hora de descobrir quem ele de fato era, se algo desse errado. Ela ainda tinha o outro lado do véu para se refugiar.

    Vaine aceita o beijo de Kotryna, e então responde a mesma com um leve sorriso de canto de boca:

    -Não se preocupe, eu já vi coisas estranhas o suficiente em meu tempo de não vida.

    Fazendo uma breve reverência, aos dois Vampiros, Vaine se retirava, indo em direção ao seu navio.

    ....

    A noite havia se findado para Vaine e tudo que o Capitão queria era seu descanso.
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    Mensagem por Night's Lord Qui Out 22, 2020 10:17 am

    Por ter ido dormir praticamente com a estrela maior batendo as portas, o Capitão do morte ilusorea acorda um pouco mais tarde do que de costume, mas nada também fora do padrão.

    Chovia, como sempre acontecia no inverno na ilha, mas pelo menos hoje não parecia ser um frio de Dante, mas mais uma garoa comum de inverno.

    Ao sair do barco para "alongar as pernas", um homem vestido todo de preto e boina preta, estava de pé apoiado com uma das pernas em uma construção perto do barco, e quando vê o cainita aparecendo no barco, de forma sutil ele chama a atenção do mesmo, e a passos lentos com as mãos bem visíveis, se aproxima de Vaine o louco.

    Mensageiro Rhun: - Com vossa licença, o senhor é o Capitão Vaine? Trago uma mensagem de meu chefe, Rhun o cigano. Ele deseja encontrar com o senhor, assim que o senhor puder Capitão.

    O homem fica a alguns passos de distância do Ravnos, mas a uma distância que pudesse falar sem precisar erguer a voz, e nem se esforçar para ouvir o que o capitão teria a dizer.
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    Mensagem por Vaine Qui Out 22, 2020 10:45 am

    Vaine como sempre havia dormido em um local reservado para seu descanso em sua cabine. Ao acordar o Vampiro fazia seu ritual noturno, garantindo que tudo estava em ordem ele saia da cabine, indo em direção a proa do navio.

    ...

    O Capitão 'respirou' fundo mecanicamente, sentindo o cheiro do mar, misturado com o cheiro característico do porto. A garoa de inverno pouco incomodava Vaine, que ao olhar para baixo avistou o homem de boina que estava apoiado na parede da construção.

    ....

    Vaine desceu do barco e quando abordado pelo homem, deteve seus passos e cruzou os braços. Ouviu a mensagem do homem e então meneou a cabeça positivamente. Então disse:

    -Muito boa noite meu amigo, apesar de não saber ao certo quem é o seu senhor, me recordo que um velho amigo já me citou o seu nome.

    -Estou curioso com o que ele possa querer comigo. Então mostre-me o caminho.

    Vaine então aguardou o homem lhe mostrar a direção.
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    Mensagem por Night's Lord Ter Nov 03, 2020 8:03 pm

    O Ravnos após fazer um caminho diferente para voltar ao seu barco, como que se o Gangrel não quisesse que ele pudesse de alguma forma decorar o caminho, sem saber que o velho lobo do mar já o tinha feito na ida, e agora o sabe também pela volta, como chegar ao acampamento cigano.

    Chovia como sempre em Londres, mas era um chuva fina apesar de constante, que mal atrapalhava ou incomodava o capitão pirata, e nem aos seus homens, visto ao chegar, o contramestre já estar colocando algumas mercadorias compradas no barco e ter vendido outras durante o dia, conforme planejado anteriormente entre o capitão e seu braço direito. Em pouco menos de uma hora ou talvez mais, o morte ilusorea estaria pronto para zarpar se assim seu capitão e senhor quisesse.

    Ao ver o senhor do barco chegando, sem parar de trabalhar, todos os marujos o cumprimentam com um belo sorriso nos lábios e um brilho nos olhos. Tiveram uma experiência mais do que agradável pelo visto, e seu contramestre também com o sorriso no rosto, lhe agradece mais formalmente e lhe passa tudo o que vendeu e comprou durante o dia.

    E nenhum sinal da Feiticeira e do Homem peludo o contramestre também lhe informa, antes do capitão poder perguntar, e ao lembrar da cena da "noite anterior", ele dá uma pequena gargalhada e fala que agora parecia hilário a cena, mas que na hora realmente se assustou com o ser estranho. E que também desejaria que a bruxa (falando baixo para somente Vaine escutar), também não voltasse. Dava azar mulheres no barco. (menos as prostitutas é claro)
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    Mensagem por Vaine Qui Nov 05, 2020 6:51 pm


    Vaine seguiu o garoto de Rhun pela floresta, observou k tempo todo o caminho que foi feito e logo notou que estavam passando por outro lugar. Para o azar de Rhun e do garoto ou não, o Ravnos agora sabia como chegar no acampamento por dois caminhos diferentes.



    Levou algum tempo até Vaine chegar ao seu barco, ao ver que tudo estava conforme o ordenado e que seus homens estavam felizes pelos momentos que passaram com as meretrizes, o Capitão de MOARTEA ILUZORIE, foi até seu contramestre, que eficiente, antes mesmo que Vaine perguntasse algo, já passou todo o relatório. Enquanto o seu subordinado falava, o Ravnos se mantinha atento, afim de compreender tudo que foi dito.

    ….

    Ao ouvir o pedido sobre Kotryna, Vaine gargalha e da um tapa no ombro de seu contramestre, enquanto diz:

    -HAHAHA!! Fique tranquilo, esse tipo de supertição é para tolos.. Afinal, chegamos bem aqui não foi?!?

    Vaine então muda o semblante para um olhar frio, sério, que fez até mesmo o seu contramestre, que era seu homem mais chegado, chegou a sentir um frio na espinha, enquanto falou em um tom calmo:

    -Ao menos, que você queira questionar minhas ordens…

    O Ravnos então, deu um tapa no ombro de seu homem e já virando de costas para o mesmo apenas disse:

    -Você tem feito um bom trabalho, não jogue minha confiança em você no lixo, questionando uma ordem minha, com meras supertições…

    -Deixe tudo preparado.. Podemos zarpar a qualquer momento..

    Vaine então, foi caminhando lentamente para a sua cabine, dando tempo para que seu contramestre o respondesse, mas mostrando que para ele, aquele assunto já havia sido encerrado. Na cabine, Vaine iria chamar um de seus marujos, que fazia parte de seu rebanho, ali se alimentaria do necessário, sem debilitar o homem, mandaria então o mesmo comer um pequeno banquete que ficava a disposição do Capitão e então o liberaria a seus afazeres. Assim, dando tempo de Kotryna talvez chegar em seu barco, afinal, a mesma lhe falou que o veria de novo, caso isso não acontecesse, Vaine iria caminhar pelas ruas de Londres.
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    Mensagem por Night's Lord Sáb Nov 07, 2020 5:15 pm

    Em quanto o Pirata brincava com seu contramestre, a chuva parava de cair e um forte vento quente soprava provindo do norte, e pouco tempo depois de colocar o contramestre, um fiel companheiro de décadas já, em seu lugar, um outro marujo chega até seu estimado capitão, sem o sorriso que até poucos minutos atrás o detinha, e parando para respirar um pouco, e sentindo o vento quente do norte, pareceu por um breve segundo que havia esquecido o que iria falar, pois olhava para o norte também e sem parecer falar com ninguém falava que os deuses iriam dar trabalho de novo. Após dizer ele balança a cabeça, como se saísse de algum transe que caíra, e fala:

    [Marujo:] -Meu senhor, o Ventus divina acabou de aportar, ele está a uns 4 navios de distância, e assim que o vi, abaixamos as velas de novo para que não reconhecessem nosso navio, e vim correndo falar com o senhor.

    De cabeça meio abaixada, ele parecia meio receoso de ter falado que tomou a liberdade de não subir as velas, mas parecia muito nervoso também por um ver um barco do Vaticano na cidade, ainda mais um barco que caçava barcos piratas, e também era conhecido por caçarem criaturas sobrenaturais. Vocês mesmos já foram perseguidos por eles e ensaiaram uma troca de tiros, mas novamente a maré começara a mudar rapidamente, impossibilitando de os navios duelarem.

    Era uma ameaça não só ao Capitão, mas a todos que cruzassem seu caminho. Mas parecia que a reputação deles não era bem quista até pelos mortais, pois se o Ravnos ainda tinha dúvidas sobre se era realmente o navio, agora não tinha mais. Andando alguns passos em direção ao navio apontado, já era possível ver as velas brancas com as cruzes azuis, diferentemente de todos os navios da Igreja que já tinha visto, e em volta deles vários oficiais e soldados e até mesmo outros mercadores pareciam alvoroçados.
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    Mensagem por Vaine Dom Nov 08, 2020 8:49 pm

    Vaine se levantou de onde estava sentado no momento que o Marujo passou a porta de sua cabine, ouviu então as informações ditas por ele, palavras que fizeram o Capitão franzir o cenho. E pensar:

    "Merda...Esse maldito Slavo deve ter atraído esses bastardos pra cá, afinal, o maldito com todo aquele papo de espírito deve ter passado por muitos lugares e aberto aquela língua grande pra qualquer um."

    Vaine ficou sério enquanto pensava, e saindo de seus pensamentos, como alguém que saia de desvaneios, ele toca o ombro do Marujo e fala:

    -Você fez bem… Pensou rápido e agiu bem, logo terá sua recompensa, agora volte ao seu posto, mantenha as velas enroladas e continue com a descrição.

    Então voltou seu olhar para o Contramestre e disse:

    -Você auxilie todos e mantenha a descrição, eu vou dar uma volta pela cidade, com sorte vejo o que o Vaticano quer na cidade.

    -Pelo que sei, eles não são bem quistos pela realeza, então será fácil se desvencilhar, afinal, não vão fuçar tanto por aí.

    -Vá! Os dois!

    Assim que ambos sai, Vaine pega uma sacola que estava em um baú dentro de seus aposentos, jogou no ombro e então seguiu para fora do Navio. Seu destino, é as ruas de Londres, O Ravnos verá alguém que não vê a muito tempo, alguém próximo mas que a muitas décadas estava trancado em meio a amarras ilusórias.



    Última edição por Vaine em Qua Nov 11, 2020 9:03 pm, editado 1 vez(es)
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    Mensagem por Kotryna Cotterell Seg Nov 09, 2020 5:17 pm

    Poucos segundos depois ambos passam pela superfície espelhada, como se tivesse dado apenas um passo para frente, mas para o Dragão pode ter mexido com sua noção de local e espaço, se fosse humano estaria ligeiramente enjoado. Fica um tanto tonto mas logo a sensação passa:

    _ Está bem Gniewko? Se acostume, ainda quero te levar para passear do outro lado do véu! Será inesquecível!

    Ela sorria como uma brincadeira de criança, ela olha ao redor e estava do outro lado já na cabine de Vaine, estavam sozinhos. Sabendo que não era tão bem vinda pelos marujos, fala para o General.

    _ Acho melhor eu ir buscar Vaine, não somos tão bem vindos nesta embarcação, nem mesmo sei a reação dele, a essa aparição repentina. Fique aqui e não assuste os pobres coitados.

    Nem aguarda a resposta e sai pela porta da cabine em busca do Capitão.
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    Mensagem por Night's Lord Seg Nov 09, 2020 5:44 pm

    Kotryna e Gniewko

    Kotryna e Gniewko atravessam a superfície espelhada e encontram a cabine a qual a sacerdotisa já havia estado, mas que era a primeira vez para o guerreiro eslavo. A cabine de Vaine era muito bem arrumada, com vários mapas enrolados em um cesto, havia alguns itens pequeno de luxo como algumas estatuetas de animais e outras coisas, mas nada com relação a nenhum tipo de Deus. Coisa rara para um marinheiro.

    Quando Kotryna sai da cabine do capitão, logo é vista pelos marujos que estavam por ali, e a fúria e o medo deles era nítido em rostos que até alguns segundos estavam ainda meio sorridentes.

    [Marujo: - Como chegou aqui br... ele engasga e rapidamente olha para seus companheiros e depois em volta, mais em direção a leste do navio, mas logo volta a falar: Nosso capitão não nos deixou nenhuma informação sobre a sua vinda, e pior, ele acabou de sair. Por Poseidon... não sei o que ele fará quando descobrir... E se você a abriu a porta do senhor Vaine, ou arrombaram ou o contramestre o sr. Jonks a deixou aberta... E coitado dele se o tiver feito... .

    Eles realmente estavam nervosos e com raiva. O Capitão pelo visto tinha seu lado que Kotryna ainda não havia conhecido...
    Vaine

    O Capitão mal tinha saído do navio, e se preparado para ir para cidade e se pudesse ao encontro da Feiticeira e do Eslavo, quando ouve uma certa agitação no seu navio, e uma das palavras que lhe chegam aos ouvidos, é: "O Capitão saiu" e "Seu quarto". Palavras mais do que suficiente para "eriçar os pelos" da nuca. E não precisa mais se esforçar para ouvir a voz de Kotryna. E como ela havia chegado ao seu navio, passando por você e por seus marujos para eles serem pego de surpresa era um mistério. Pior, veio em má hora.

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