Região Portuária de Londres

Rhun observa o capitão sair de sua cabine com o ser desconhecido ao Gangrel e começar a observar a luta que ocorria, parecendo ambos apreciar a algazarra que acontecia.

Rhun tenta reconhecer as pessoas ou pelo menos por quem lutavam os que estavam naquela cena caótica, mas pouco conseguia pois todos pareciam estar vestidos com roupas diferentes e com nenhum tipo de adorno que os pudessem reconhecer. O que não era de todo estranho, ainda mais quando se quer enfrentar a HBC. Uma inimiga poderosa que não deixaria barato qualquer ofensa contra ela.

Mas algo a mais chama atenção do cigano. Um outro grupo parecia estar somente observando tudo, e o que vê tatuada na garganta de cada um, o deixa preocupado a ponto de querer imediatamente pedir que seus homem recuem. No pescoço de cada um daquele grupo estava tatuada uma garra negra de um corvo. Rhun já tinha ouvido falar neles, mas eles nunca haviam atuado fora da Irlanda, e se eles estavam ali, coisa boa não poderia ser. Os corvos negros não eram conhecidos por fazerem serviço limpo.

Outra coisa chama atenção do Cigano. A ausência das brumas tradicionais, como se alguém realmente quisesse que o "circo pegasse fogo"

A cena que se desenrolava a poucas dezenas de metros do Mortea Ilosóra era um caos total. Barulhos de espadas contra espadas, de espadas contra carne e até mesmo de baionetas e rifles sendo disparados enchendo o local com pólvora. E não parecia que iria acabar tão cedo, pois por algum motivo as forças portuárias que normalmente eram super rígidas e até mesmo agressivas, não estavam ali presentes.

Quem não estava ali presente também era a bruma que na noite de ontem, havia encoberto boa parte do cais, atrapalhando completamente as saídas e atrações dos barcos nas docas Londrinas.

Quando Vaine poderia ficar entediado com aquilo tudo, um dos marujos aparece com uma cara espantada, dizendo que havia visto um grupo de pessoas no lado oeste das docas, mas não um grupo qualquer. Eram pessoas com uma garra negra tatuada no pescoço. Se fosse quem Vaine imaginava, o tédio seria espantado por completo naquela noite.

Gustaaf acompanhava toda a cena com um olhar mais apreensivo, já que não estava tão acostumado a isso tipo de acontecimento quanto Vaine estava, e para o banqueiro, não fez muito sentido a referência da tatuagem, pois nunca tinha ouvido falar sobre nenhum grupo que lhe merecesse a atenção, com essa característica. Mas pelo visto merecia atenção dos marujos de Vaine e até do próprio capitão.

O trio de cainitas, os em forma humana e o morcego, haviam reparado na chegada desse gruoo, mas até então não os viram entrar em ação, até que dd um outro ponto uma pequena equipe de 3 pessoas saem de cima de um prédio, pulando até o chão de uma altura de 2 andares sem nada acontecer com eles. Esse 3 começam a atacar com suas adagas, cada um deles portando duas adagas idênticas.

É nesse exato momento que o grupo dos corvos começam a agir. Se dividiram e 3 grupos menores e foram flanqueando o exército real e os bandidos que o atacavam. Só havia uma diferença. As armas desss grupo eram melhores e a precisão e disciplina dos ataques eram dignas de soldados da antiga Esparta. Vaine que é um comandante militar assim como Run também é algo do tipo, ficam impressionado com a precisão e disciplina. Praticamente era um tiro, um homem caido. E os tiros raramente eram fatais e logo se via porque, pois os caídos clamavam por ajuda e seus companheiros de longa data, não tendo o sangue frio e nem o treinamento para ignorar os caídos, acabavam por "ignorar a batalha" e com isso a luta acabou tão rápido quanto começou. Os que ainda tentaram revidar foram mortos e os que jogaram as armas no chão e se renderam, foram poupados.

Logo o que parecia ser o comandante deles chamou alguns para perto em quanto outros sem precisar uma palavra, formaram uma defesa em volta em quanto o capitão com aqueles que havia chamado para si iam até os 3 caixotes que estavam para ser transportado.
Um tinha armas de fogo, outro joias e moedas de ouro. O 3 havia fardas e vestimentas militares e no meio delas havia uma adaga de brilho prateado que um dos que estavam com o capitão pegou e depois guardou emuma caixa previamente preparada.

A caixa com moedas eles viraram e deixaram lá, com exceção de um ou outro objeto. E quando acabaram, embarcaram em um navio que ao que parecia havia chegado no meio da confusão sem ninguém perceber e zarparam, deixando para trás uma bruma que escondia o barco...